sábado, 28 de dezembro de 2013

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Oi, tudo bem?

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que amo demais o garoto. Que ele significa o mundo para mim. Que a gente está muito feliz junto, fazendo planos para o futuro e tudo está se ajeitando.

Mas hoje bateu uma melancolia por causa do meu primeiro amor da adolescência... ele se casou!

A gente se conheceu quando eu tinha 13 anos, meio que por acidente, na locadora que ele trabalhava. Fui alugar um filme de terror - que minha mãe disse que não era coisa para cristã assistir... realmente, Um Drink no Inferno não é um filme muito legal - e ele puxou papo comigo sobre se eu ainda ia na igreja. Isso foi em 13 de dezembro de 1997.

A partir daí, foram quase dez anos de amor não correspondido, traição de uma amiga que armou tudo para começar a namorar com ele e eu ficar na mão, idas e vindas, criancices, demonstrações de amizade.... é incrível como consigo me lembrar de cada detalhe de algumas situações que marcaram muito.

Em 24 de janeiro de 2004, eu finalmente tomei coragem e falei com ele sobre tudo que eu sentia. E ele agradeceu, me cobriu de elogios e disse que "não bateu". Me deixou em casa - estava de carona com ele depois da reunião dos jovens da igreja como eu sempre fazia - e eu consegui segurar o choro até chegar em casa. 

Depois disso, ele seguiu a vida dele longe da nossa cidade e a gente ainda se esbarrou algumas vezes mas não foi nada demais.

E hoje ele se casou com uma garota muito especial que parece ser muito boa gente e a nossa história - se é que algum dia existiu alguma - encerra aqui.

Fica aquela ponta de perda porque eu sempre ouvi comentários do tipo "se vocês casarem, vai dar para escrever um livro" rsrsrs. É, a gente não casou. Ele casou com outra e eu vou casar com outro.

E isso, por mais melancólico que parece, não é um final infeliz.

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