sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

 Observações.

Oie, td b?

Se tem uma coisa que eu A-D-O-R-O é observar as pessoas. É sério – ADORO mesmo!!! Nos últimos dias, tive vários testes de observação que me mostraram que o ser humano pode ser bem mais rico – e estranho, algumas vezes – do que a gente possa imaginar.

Minha avó paterna faleceu na última sexta-feira. Ela já estava bem doente há muuuuito tempo e foi internada no domingo com fortes dores abdominais. Daí, foi só piorando, piorando, piorando... e partiu na sexta de manhã.

Observação nº1: meu pai agiu como gente!! Não chorou, não surtou, levou o fato normalmente. Amém por isso!!!

Observação nº2: nunca imaginei que tanta gente gostasse da gente! Caramba, todo mundo no trabalho se mobilizou e minha chefe até foi no velório. Me deram meio período de folga – por teimosia minha que quis trabalhar meio período porque estamos em período de pré-auditoria e com certeza, tem muuuuuito trabalho pra colocar em dia. A mesma coisa aconteceu no trabalho de pappy e mammy: todo mundo solidário e querendo ajudar de alguma forma. Alguns foram no velório – outros foram mas, como não nos encontraram, voltaram pra trás. Agora, o que realmente impressionou foi a galerinha da igreja: gente, faz apenas 9 meses que estou freqüentando essa igreja e o pessoal montou uma verdaderia mobilização de correio pra avisar todo mundo sobre o que tinha acontecido. Dois amigos foram na sexta a noite e ficaram um tempão comigo; outro amigo foi no  sábado de manhã – mesmo com fobia de velório – e outros também foram nos horários em que eu não estava lá. Os que não puderam ir, ligaram, deixaram recados no orkut, MSN, e-mail, vieram falar comigo no resto do final de semana. Realmente, me emocionaram.

Observação nº3: O velório e o enterro foram um caso a parte. Primeiro pq meus tios são muito estranhos e passaram o tempo todo justificando a ausência das minhas primas que nem apareceram lá – td bem q eu nunca fui muito ligada com a falecida, mas acho que a consideração com o meu pappy está acima de tudo. Segundo porque eu fiquei um tempinho esperando o caixão no cemitério e foi uma cena à parte: o coveiro que ia fazer o enterro recebeu uma visita inesperada, enquanto preparava o cimento que ia fechar o túmulo. Chegou um carinha de moto e desceu ameaçando o coveiro, empurrando o cara e xingando. Até onde deu pra entender, parece que o coveiro tinha dado em cima da mulher do cara ou alguma coisa assim e o cara foi lá tomar satisfação. Quase que o coveiro foi enterrado na cova da minha avó antes dela mesma! Enquanto fiquei sentadinha lá na sombra esperando, vi uma mãe que levou a filhinha pra aprender andar de bicicleta nas ruas do cemitério; vi um senhor que entrou com um terço e foi passando de túmulo em túmulo rezando... devia estar pagando promessa... na hora, confesso que quase pude ouvir o Espírito Santo meu dando uma sacudidinha do tipo “Tá vendo?! Olha a fé dele e olha o que ele faz num sábado de manhã?! E o que você tem feito pelo seu Deus Vivo e Verdadeiro, hein?!”. E, lógico, que teve toda aquela reflexão que rolou no enterro do Fer no início do ano sobre o fato da gente não ser nada – de uma hora pra outra, vamos todos pro mesmo buraco.

Observação nº4: Como está na minha frase do MSN, do Twitter e do Facebook – existem horas que só existem pra gente conhecer quem realmente se importa. No sábado à noite, a galera me convidou pra ir num evento numa outra igreja da cidade pq o pessoal da nossa igreja ia tocar – o ex, inclusive. O evento foi muuuito legal: a igreja é linda, o pessoal super gente boa... fiz até amizade com um novo carinha super legal. Porém, o ex nem pra me dar as condolências.. só veio falar no final da noite – acho que pq as meninas deram uma chamada nele. A gente até saiu junto com a turma, mas o clima não estava dos mais amigáveis.

Observação nº5: alguém tem alguma sugestão de como me livrar dele?! Na verdade, isso não é uma observação, mas uma pergunta derivada de várias observações que venho fazendo ao longo desses seis meses que temos sido “amigos”... Ele tá sempre querendo chamar a atenção de alguma forma: não sei se é a minha atenção especificamente ou a atenção da galera como um todo. Essa montanha-russa de sentimento – ame ou odeie – já está me enchendo e agora, pra ajudar, ele está todo gracinha com uma das minha amigas. Sei que ela não tá nem aí pra ele e tal, mas não sei se agüento assistir a isso também.

Oservação nº6: Preciso fazer alguma coisa.

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