quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tem coisa melhor?

Oi, tudo bem?

Tem coisa melhor que alívio? Tem coisa melhor do que passar por um tremendo sufoco, daqueles que nos dão cabelos brancos e depois poder respirar tranquila porque tudo voltou ao normal?

Nas últimas semanas, precisei passar por um tratamento pesado de saúde: médico, exame, antibiótico, pomada, repouso... além de muito choro, oração e tensão por não saber onde tudo ia dar.

Mas....a bonança finalmente chegou! Glória a Deus por isso! Ainda tenho algumas coisas para resolver, mas já estamos dentro da normalidade...amém!!!

E passei uma outra grande tormenta ontem porque precisei viajar a trabalho e a viagem foi muito emocionante.... Bom, o carro da viagem era o Palio Weekend...ADVENTURE...o que significa que a aventura foi garantida a viagem toda: nos perdemos na cidade, o carro ficou desligando Deus-sabe-porquê, o evento do trabalho durou 1/5 de todo o tempo de viagem que tivemos e foi para falar de um produto que ainda não está pronto, que será usado só no ano que vem e que é praticamente igual ao que usamos atualmente. Está bem: pra ser sincera, mudou o nome e a cor da tela.

Mas, graças a Deus, hoje temos bonança....

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mais uma pra coleção

Oi, tudo bem?

Ontem, eu e o garoto tivemos mais uma pra nossa coleções de histórias.... 

Ele tem um trabalho meio perigoso, do tipo peso-pesado que garante alguns riscos. E ele fez o favor de cair de uma escada - ou como ele mesmo disse, a escada caiu com ele. O problema foi que ele caiu em cima do próprio braço e ficou com muita dor. Tanta dor que ele deu o braço a torcer (literalmente....) e me ligou pedindo para levá-lo para o hospital (milagre total porque nem analgésico ele gosta de tomar).

Bom, fomos para o hospital. Mas é SUS, né?! E está sempre cheio, né?! Então, imaginem que horas ele foi atendido? Chegamos às onze....meio-dia...uma....uma e meia. Isso porque eu já tinha falado com a enfermeira que a dor dele estava piorando e pedi, se possível, para passarem a ficha dele na frente. Ela confirmou o nome dele (só o primeiro...) e disse que ele era o segundo da próxima turma que ia entrar para atendimento.

O problema foi que tinha outro cara na espera com o mesmo nome dele e o cara era o segundo da próxima turma. Daí, o garoto estressou e queria ir embora daquele jeito mesmo. E eu, como meu jeitinho dócil-meiga-delicada (estou sendo bem irônica, tá?!) fui falar com a enfermeira para saber quando ele ia ser atendido, já que ela nem serviu para pedir o nome completo do paciente para confirmar o atendimento correto. Ela me disse que não tinha a ficha dele! A "abençoada" tinha perdido a ficha do garoto! Daí, eu desci do salto... falei para ela que até poderia fazer outra ficha para que ela ia passar ele na frente de todo mundo naquela hora porque a gente já estava esperando há mais de duas horas, ele estava piorando e ela não tinha servido nem para passar um analgésico para dor. Daí, a fofa achou a ficha dele: ela tinha grampeado com a ficha de outro paciente... Na hora me veio na mente aquela musiquinha "Organizações Tabajara"....

Ele foi atendido, fez Raio-X e tomou injeção e, graças a Deus, foi só o susto. Foi chato ter que ficar conversando com a sogra que apareceu lá nos 45 do 2º tempo; foi mais chato ainda ver a cena que o garoto saiu da enfermaria todo estressadinho por causa da demora e jogou o papel da receita fora e a mãe dele teve que abaixar no chão para pegar... que vergonha! Parecíamos a família buscapé saindo de lá... e eu tinha a sensação de ser a Senhorita Hathaway. Depois, tive uma conversa muito séria com ele - longe dos olhos da sogra, é claro -  e avisei que se ele fizer aquela cena de criança de 5 anos de novo, ele volta a pé pra casa.

Enfim, a tarde foi cansativa mas muito válida por ficar lá olhando todos os tipos de pessoas passando ao redor, cada criaturinha engraçada..... uma senhora saiu na maca com o joelho enfaixado enquanto que a filha  - a típica piriquete de meia idade - discutia com o "amor" do marido onde o carro estava estacionado. Detalhe: a velhinha ficou lá, na maca, meio no sol meio na sombra, enquanto tudo isso acontecia e ninguém fazia nada. Teve o velhinho que quis mandar o pintor e cortou meio braço quando caiu em cima da lata de tinta. E tantos outros casos....

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

E hoje eu aprendi...

Oi, tudo bem?

Hoje, eu aprendi que não adianta ficar nervosa ou ansiosa porque o problema não vai se resolver mais rápido por causa disso (já "aprendi" essas lições algumas vezes, mas tá difícil colocar realmente em prática no dia-a-dia).

Hoje, eu aprendi que preciso seguir as prescrições médicas certinho sem reclamar: mesmo que a melhora apareça antes, não posso parar de tomar o remédio por conta própria.

Hoje, estou orando a Deus para resolver os problemas da minha vida.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

As lições da vida


Oi, tudo bem?

Vira e mexe a gente leva umas lições da vida....

Lição 1
Estava na farmácia para comprar um remédio meio caro (mas que Deus me deu condições para comprar) para uma alergiazinha chata que apareceu (mas totalmente curável), quando uma senhora suando em bicas chegou do meu lado e pediu ajuda para comprar um hidratante neutro para pele porque estava fazendo radioterapia.

Lição 2
Mammy está fazendo um tratamento para as articulações, porém o resultado está vindo bem devargazinho.... Ontem, ela viu um casal que dorme no chão da entrada do trabalho dela e descobriu que a mulher é paralítica e vive na cadeira de rodas, além de dormir no chão duro e gelado todas as noites.

É, às vezes é bom a gente parar e olhar para o lado pra ver que nossos problemas não são tão problemas assim.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Doutor Google e outras novidades


Oi, tudo bem?

Tá bom, já sei. Preciso atualizar isso aqui com mais frequência. Mas a vida anda tão corrida.... E sempre que eu atualizo, eu quero visitar todo mundo para avisar que atualizei...então, fico adiando até a hora que vou ter tempo de fazer as duas coisas: atualizar e visitar. Mas essa hora tá difícil pra chegar, viu?!

Andei passando - e ainda estou passando - por alguns probleminhas chatos de saúde que pretendo contar com mais detalhes em uma outra postagem, tá?! Por isso o título "doutor Google" porque, mesmo com plano de saúde, às vezes é tão difícil conseguir um médico que a gente acaba apelando para a "consulta on line" no Google... nem sempre temos bons resultados...snif.

Por ora, fique sabendo que estou bem, quase feliz, muita atarefada com o trabalho, com o namoro, com os amigos e família e com três casamentos que estão pra vir... a saga dos casamentos continua, minha gente!

Hoje, eu fui fazer uma visitinha no cantinho de uma amiga.... dá uma olhada lá!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Vruuuuuuuuuuuuuuuuuum - parte II

Oi, tudo bem?

Toda a preparação para a viagem do Salão do Automóvel você já leu aqui.
 
Agora, vamos para a aventura que foi a viagem em si.
 
Para começo de conversa, tive que acordar às 4 da manhã para encarar a viagem; chegamos na agência que era o local combinado e não tinha ninguém. Demorou um pouquinho para o ônibus chegar e até ele chegar, eu fiquei com o coração na mão porque tinha medo de aparecer um daqueles ônibus mil-novecentos-e-nada, caindo aos pedaços.
 
Ok, o ônibus apareceu e era bom, muito bom por sinal.
 
Paramos em mais 3 lugares antes de sair da cidade realmente e no último ponto, entraram uns quatro garotos com uma caixa de isopor e "super animados" com a viagem... algo me dizia que isso não ia dar certo.
 
Pergunta: alguém aí já usou banheiro de ônibus? Eu sempre tive muita curiosidade de saber como era, mas ainda não tinha tido coragem de "conhecer" o local antes porque sempre viajar em excursões com muita gente conhecida... vai que eu pago um mico (tipo a porta abrir no meio de uma curva.... rsrsrs). Por isso, quando senti que a situação estava ficando apertada (literalmente.. rsrsrs) fui encarar o desconhecido. O local é minúsculo mesmo, a "privada" teve ter 2 gotas de água, mas era bem limpinho e equipado até com espelho. O problema foi o equilíbrio para fazer todo o processo (vocês sabem do que estou falando né?! Porque mulher em banheiro é uma história a parte... rsrsrs.... e depois te passar por tudo isso aí, eu consegui e saí de lá leve, feliz e orgulhosa por ter encarado o desconhecido e ter me dado bem.

Na entrada de Sampa, o garoto já começou a ficar deslumbrado com as paisagens e eu incorporei a guia-turística: "Aqui é isso. Lá é aquilo...". Graças a Deus, nem precisamos encarar fila para retirada do ingresso na bilheteria de compra pela Internet. Em compensação para entrar no Anhembi propriamente dito, demoramos quase uma hora por causa da fila gigantesca.

Agora, vamos falar do Salão.... posso ser sincera? O lugar é muito legal, tem um monte de carrões chiques e cheios de opcionais de fábrica e novidades mas.... os carros mais legais estão fechados; os estandes mais legais estão cercados (o estande da Porshe, por exemplo); só dá para tirar foto nos carros que já estão no mercado e a fila para isso é interminável, as mulheres não são tudo aquilo que aparece na tv - ao vivo, dá pra ver que a maquiagem escorre, o cabelo está com frizz e as pernas... bom, são resultados de ótimas meias de lycra.

Matei a vontade entrando em um Fiat 500 by Gucci e até fiz pose no teto solar do carro - e o garoto ficou roxo de vergonha por ter que fotografar o momento.

Depois de andar muito no pavilhão e deixar o garoto bem cansado, pegamos um táxi e vazamos para o shopping Center Norte. Parecíamos 2 retirantes nordestinos, mortos de fome porque já era pra lá da uma da tarde (e só tínhamos tomado o café da manhã às 4h da manhã) e, depois de muito custo, conseguimos uma mesa na praça de alimentação. Não tinha nem força para comer direito... o garoto aproveitou para tirar uma foto minha de boca cheia (e ficou muito engraçada... rsrs)... e juro que nem tinha vontade de levantar daquela cadeirinha tão confortável.... a gente ficou sentado por mais de 2 horas, conversando um pouco e comendo muito... rsrsrs.

O passeio no shopping foi válido para ele conhecer um shopping de verdade, com cara de shopping de verdade porque na nossa cidade temos um "shopping" com cara de galeria. O ponto alto da tarde, para mim pelo menos, foi quando fomos visitar a Saraiva Mega Store. 

Comecei a ouvir uma música italiana e fui seguindo o som para ver de onde vinha: no auditório da loja, estava tendo uma apresentação de uma galera da 3ª Idade tocando e cantando música italiana. A empolgação dos velhinhos era contagiante; eu só não sai dançando porque o garoto não é muito fã disso.


Depois, aproveitamos para conhecer o Lar Center, ver os móveis dos nossos sonhos para nossa casa dos sonhos e tirar fotos muito legais da passarela que liga os dois shoppings e que tem uma vista linda de São Paulo.

Voltamos para o Anhembi e ficamos esperando o ônibus da excursão que, é claro, atrasou porque nunca ninguém chega no horário combinado. Conseguimos trocar de lugar e não precisamos aguentar aqueles garotos da caixa de isopor na volta - porque na ida foi difícil aguentar a "empolgação" deles.

Aparentemente, o garoto gostou da experiência mas cansou mais do que o esperado.... para ser sincera, nem eu sei se repetiria a dose!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vruuuuuuuuuuuuum - parte I

Oi, tudo bem?

Não é novidade para ninguém que eu adoro viajar, principalmente quando o destino é São Paulo, certo?! E, graças a Deus, o garoto também adora pôr o pé na estrada (ponto para ele!!!). Por isso, resolvi que o presente de aniversário dele seria uma viagem. Só que não poderia ser uma viagemzinha simples porque ele caprichou na nossa viagem de primeiro aniversário juntos e, por isso, eu resolvi realizar um antigo sonho meu e levá-lo a tiracolo: conhecer o Salão do Automóvel.

Puxa vida, eu sempre fui apaixonada por esse evento e sempre tive muita vontade de ir mas mammy nunca topou a loucura e não daria muito certo viajar junto com pappy (gênios muito parecidos não se combinam); o que significa que o garoto era a companhia perfeita para encarar essa viagem maluca (ebaaaaaaaaaaa!!!).

Como eu não dirijo em Sampa e nem ele, resolvi que seria melhor contar o conforto do busão e fui atrás de uma agência de viagens da cidade que faz excursões do tipo (detalhe: fui atrás disso em JULHO e a viagem seria só no começo de NOVEMBRO... sou ou não sou o cúmulo da precaução?!). Reservei dois lugares para gente e fiquei esperando a agência entrar em contato para confirmar a compra dos ingressos (nota: para quem não sabe, nesse tipo de evento tem opções de compra para grupos grande com descontos consideráveis).
 
E esperei.
 
E esperei.
 
E esperei até cansar.
 
Durante as minhas férias, resolvi ligar lá para saber como estava tudo (afinal, faltavam apenas 3 semanas para viagem). E tive a "ótima" notícia que a agência já tinha um ônibus para o Salão em um final de semana anterior ao nosso e que ESSE ônibus estava completo e com os ingressos comprados; porém, o nosso ônibus.... bem... assim... hã... hern..... quer dizer.... A GENTE NÃO TINHA NÚMERO SUFICIENTE PARA COMPRA EM GRUPO!!!! Que raiva!!! Que nervoso!!! A "mocinha" da agência avisou que teríamos que comprar por conta própria (internet ou na bilheteria na entrada do Anhembi, que fica muuuuito mais caro) porque eles não iam se responsabilizar pela compra por causa do pequeno número de inscritos.

Eu tinha certeza que a viagem ia pro espaço porque nunca fiz compra na Internet de ingressso e fiquei com muita raiva do serviço prestado; se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim; caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Depois de ficar verde/amarelo/roxo-beterraba de raiva, resolvi pedir a ajuda do garoto e fizemos a compra pela Internet. Aparentemente, tinha dado tudo certo (só ia dar pra confirmar no dia mesmo; ainda mais que tinha a entrada dele que era meia-entrada... vai que a carteirinha não é aceita!!!). Mas a novela estava longe de terminar...

Um dia antes da viagem, liguei na agência para confirmar horário de saída e chegada, roteiro da viagem e quais seriam os números da nossas poltronas... Qual foi a minha surpresa quando a "mocinha" falou toda contente: "Conseguimos um ônibus!". "Como assim: conseguimos um ônibus?". "É. Conseguimos mais pessoas para viagem - não o número suficiente para a compra em grupo - mas o número que justifica a contratação de um ônibus. Antes, íamos de van." "????????...

Nããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããão.

Se existe uma coisa que eu odeio nessa vida, é viajar de van. As cadeiras são, na sua maioria, pequenas, apertadas e duras. Além de você não ter como se esticar ou reclinar, você é obrigado a viajar como um boneco de Olinda, balançando para lá e pra cá o tempo todo. Nem conseguia acreditar que, por muito pouco, eu tinha corrido o risco de ter que acordar de madrugada em pleno domingo para chegar na agência e ter a surpresa mais desagradável do mundo e sem ter sido comunicada; sim, porque se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim - ingresso e ônibus (ÔNIBUS E NÃO VAN); caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Bom, apesar de todos os sustos a viagem estava devidamente paga e programada. Agora, era a vez dos preparativos.

O garoto... bom, o garoto nunca tinha feito uma viagem assim antes e estava todo contente e empolgado; comprou suprimentos para uma viagem até a Europa: salgadinhos, biscoito, água. Emprestou uma mochila de um amigo e lotou com tudo e mais: toalha, camiseta extra, remédios, dois celulares... ufa!!! Muita coisa estava repetida na minha pequena bolsa carteiro também.... sinal que somos o cúmulo da precaução, certo?!

O sacríficio de levantar as 4 da matina para pegar o busão foi grande mas a viagem se mostrou muito válida... os detalhes no próximo capítulo!