Oi, tudo bem?
Toda a preparação para a viagem do Salão do Automóvel você já leu aqui.
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Agora, vamos para a aventura que foi a viagem em si.
Para começo de conversa, tive que acordar às 4 da manhã para encarar a viagem; chegamos na agência que era o local combinado e não tinha ninguém. Demorou um pouquinho para o ônibus chegar e até ele chegar, eu fiquei com o coração na mão porque tinha medo de aparecer um daqueles ônibus mil-novecentos-e-nada, caindo aos pedaços.
Ok, o ônibus apareceu e era bom, muito bom por sinal.
Paramos em mais 3 lugares antes de sair da cidade realmente e no último ponto, entraram uns quatro garotos com uma caixa de isopor e "super animados" com a viagem... algo me dizia que isso não ia dar certo.
Pergunta: alguém aí já usou banheiro de ônibus? Eu sempre tive muita curiosidade de saber como era, mas ainda não tinha tido coragem de "conhecer" o local antes porque sempre viajar em excursões com muita gente conhecida... vai que eu pago um mico (tipo a porta abrir no meio de uma curva.... rsrsrs). Por isso, quando senti que a situação estava ficando apertada (literalmente.. rsrsrs) fui encarar o desconhecido. O local é minúsculo mesmo, a "privada" teve ter 2 gotas de água, mas era bem limpinho e equipado até com espelho. O problema foi o equilíbrio para fazer todo o processo (vocês sabem do que estou falando né?! Porque mulher em banheiro é uma história a parte... rsrsrs.... e depois te passar por tudo isso aí, eu consegui e saí de lá leve, feliz e orgulhosa por ter encarado o desconhecido e ter me dado bem.
Na entrada de Sampa, o garoto já começou a ficar deslumbrado com as paisagens e eu incorporei a guia-turística: "Aqui é isso. Lá é aquilo...". Graças a Deus, nem precisamos encarar fila para retirada do ingresso na bilheteria de compra pela Internet. Em compensação para entrar no Anhembi propriamente dito, demoramos quase uma hora por causa da fila gigantesca.
Agora, vamos falar do Salão.... posso ser sincera? O lugar é muito legal, tem um monte de carrões chiques e cheios de opcionais de fábrica e novidades mas.... os carros mais legais estão fechados; os estandes mais legais estão cercados (o estande da Porshe, por exemplo); só dá para tirar foto nos carros que já estão no mercado e a fila para isso é interminável, as mulheres não são tudo aquilo que aparece na tv - ao vivo, dá pra ver que a maquiagem escorre, o cabelo está com frizz e as pernas... bom, são resultados de ótimas meias de lycra.
Matei a vontade entrando em um Fiat 500 by Gucci e até fiz pose no teto solar do carro - e o garoto ficou roxo de vergonha por ter que fotografar o momento.
Depois de andar muito no pavilhão e deixar o garoto bem cansado, pegamos um táxi e vazamos para o shopping Center Norte. Parecíamos 2 retirantes nordestinos, mortos de fome porque já era pra lá da uma da tarde (e só tínhamos tomado o café da manhã às 4h da manhã) e, depois de muito custo, conseguimos uma mesa na praça de alimentação. Não tinha nem força para comer direito... o garoto aproveitou para tirar uma foto minha de boca cheia (e ficou muito engraçada... rsrs)... e juro que nem tinha vontade de levantar daquela cadeirinha tão confortável.... a gente ficou sentado por mais de 2 horas, conversando um pouco e comendo muito... rsrsrs.
O passeio no shopping foi válido para ele conhecer um shopping de verdade, com cara de shopping de verdade porque na nossa cidade temos um "shopping" com cara de galeria. O ponto alto da tarde, para mim pelo menos, foi quando fomos visitar a Saraiva Mega Store.
Comecei a ouvir uma música italiana e fui seguindo o som para ver de onde vinha: no auditório da loja, estava tendo uma apresentação de uma galera da 3ª Idade tocando e cantando música italiana. A empolgação dos velhinhos era contagiante; eu só não sai dançando porque o garoto não é muito fã disso.
Depois, aproveitamos para conhecer o Lar Center, ver os móveis dos nossos sonhos para nossa casa dos sonhos e tirar fotos muito legais da passarela que liga os dois shoppings e que tem uma vista linda de São Paulo.
Voltamos para o Anhembi e ficamos esperando o ônibus da excursão que, é claro, atrasou porque nunca ninguém chega no horário combinado. Conseguimos trocar de lugar e não precisamos aguentar aqueles garotos da caixa de isopor na volta - porque na ida foi difícil aguentar a "empolgação" deles.
Aparentemente, o garoto gostou da experiência mas cansou mais do que o esperado.... para ser sincera, nem eu sei se repetiria a dose!