terça-feira, 18 de junho de 2013

Olha o SUS aí gente!

Oi, tudo bem?

Bom, estou escrevendo esse post bem depois do ocorrido, porque no dia do ocorrido não tinha condições físicas ou psciológicas de estacionar aqui para contar o que aconteceu. Foram 18 horas de pronto-socorro, médicos, exames e uma espera interminável em uma cadeira no corredor da Santa Casa. Mas não era eu que estava lá. Eram pappy e mammy.

De tempos em tempos - pelas nossas contas, a cada dez anos - mammy tem pedras no rim. E isso dá aquela cólicazinha básica que todo mundo conhece e já ouviu falar. Mas dessa vez, o bicho pegou. Ela foi trabalhar normal e até conseguimos dar uma corridinha no centro da cidade para comprar um casaquinho pra eu usar no dia seguinte no jantar de dia dos namorados que ia ter com o garoto.

Mas, depois de poucas horas, ela me ligou no trabalho para avisar que já estava em casa com cólica. Conseguimos "controlar" as dores até quase o meio da madrugada, na base de um monte de remédios e combinações malucas que não deram em nada. Eu sei, eu sei: todo mundo diz que auto-medicação é perigosa e que sempre devemos procurar um médico. Mas, cá entre nós, para quem conhece bem um pronto-socorro de SUS sabe que é melhor evitar aquilo a todo custo porque o estrago pode ser maior se você procurar um médico de lá. #ironia

Só que a dor chegou no limite extremo para mammy e, no meio da madrugada, depois de pappy sair correndo para comprar remédio na única drograria 24 horas da cidade, ela pediu pra ir pro pronto-socorro. Eu sugeri ligar para o SAMU porque todo mundo que chega de SAMU - mesmo que tenha apenas uma unha encravada - passa na frente e é atendido primeiro. Mas pappy não quis me ouvir e levou ela de carro mesmo.

E ficamos eu e a Nina em casa, orando pra dar tudo certo.

O primeiro atendimento foi imediato por causa do estado dela, graças a Deus. O médico deu soro, injeção, pediu ultrassom e pediu para ela ficar em observação. Detalhe 1: isso foi às 2h15 da madrugada e o atendimento do ultrassom só abria às 7h. Detalhe 2: não tinha leito disponível para internação e ela teve que ficar na maca no corredor mesmo.

Depois de momentos trágicos nos quais ela realmente pensou que ia morrer por causa das reações da cólica - e graças a Deus que isso não aconteceu, amém, aleluia, louvado seja Deus por isso - ela já estava se sentindo melhor e teve que "doar" a sua maca para outra paciente pior e passou o resto do tempo sentada em uma cadeira no corredor. #absurdo.

O ultrassom abriu às 7h, ela fez o exame e teve que esperar o médico vir conferir o exame para liberá-la para voltar para casa. 

E esperou. 

E esperou. 

E esperou.

Nesse período todo, pappy ficou com ela e se comportou como um marido. E eu nem acreditava nisso! Ele ficou lá, calmo, apoiando, fazendo tudo que estava ao alcance dele para garantir que a "estadia" dela lá fosse a mais tranquila possível. Para quem conhece o histórico de pappy, posso garantir que isso foi um milagre divino do qual eu precisava para descansar e poder pensar em casar porque agora sei que pappy vai cuidar bem dela. Na medida do possível porque a gente sempre fica um pouco incrédula com as coisas.

Enquanto isso, mammy esperou. E esperou. E esperou.

Com tudo isso acontecendo, ainda tive a visita do chefe na empresa e a organização da festa caipira que ia acontecer no sábado e o trabalho estava particularmente caótico aquele dia. Não foi fácil.

Enquanto isso, mammy esperou. E esperou. E esperou.

Depois de 18 horas - isso mesmo, 18 horas - o médico finalmente apareceu, avaliou os exames dela e deu alta. Passou os remédios para ela tomar em casa e pediu retorno no consultório dele depois de 2 semanas.

Essa semana ela voltou lá (escrevo isso em 2/7 mas a data do post vai aparecer mais trás porque tenho muitas atualizações pra fazer) e a abençoada da pedra não existe mais. E agora, ela vai seguir a vida tomando os cuidados necessários para evitar uma nova crise nefrética daqui..uns dez anos.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A saga... sem-nome

Oi, tudo bem?

Estou no meio de uma saga que ainda não sei o nome.. poderia ser "romance russo", ou "minha casa, minha dívida" ou "pra onde vou, Jesus?"... todo esse drama para encontrar um lar pra mim.

Seguinte... há algum tempo que eu e o garoto estamos começando a ensaiar o projeto futuro chamado casamento. Por enquanto, é só ensaio mesmo porque ele não pediu minha mão oficialmente para pappy e mammy e muito menos pra mim - e comigo, vai ter que ajoelhar e caprichar, benzinho!

Então, durante o nosso ensaio, estamos procurando o nosso futuro cafofo. Agora, vamos ser sinceros - porque é tão difícil achar casa no Brasil, Senhor!? Na minha cidade - que é pequena e no interior do estado - a especulação imobiliária é um veneno e isso leva ao fato que o programa Minha Casa, Minha Vida da Caixa Econômica Federal não nos serve para muita coisa. Então, precisamos partir do ponto de guardar uma certa graninha para começar a pensar nisso.

E daí, partimos para o segundo ponto: o que fazer? Comprar pronta? Alugar? Construir? Financiar a construção e pagar o terreno? Ou ao contrário? E no meio de tudo isso, vem aquele mar de informações burocráticas e regras e taxinhas para pagar aqui e ali... e ainda tem pappy que não aceita a ideia que eu me case com dívida de casa - mesmo que ele e mammy tenham casado com um financiamento que só foi quitado dez anos depois com o dinheiro da venda da nossa única linha telefônica, na época que linha telefônica ainda valia alguma coisa.

E ainda tem a família do garoto. Sim, a família dele também palpita. Porque, apesar de pappy querer ajudar com boa parte da grana - que eu não gostaria de usar porque ele ainda está free all the time, ou seja, desempregado -, a família do garoto quer dizer o que devemos fazer com esse tal dinheiro. E meu querido sogro que é do ramo da construção civil só dá palpite, fica colocando defeito em todas as nossas ideias e dizendo que ele vai fazer a casa, que ele vai fazer o acabamento, que ele vai ajudar a arrumar a casa que a gente comprar... mas, na prática, até agora não vi ajuda nenhuma. 

E eu fico no meio desse fogo cruzado todo, tentando não magoar pappy e mammy, tentando não arrumar briga com o garoto, tentando não ofender os sogrinhos queridos com opiniões contrárias... olha, não está sendo fácil!


terça-feira, 4 de junho de 2013

Corre, corre, corre

Oi, tudo bem?

Corre, corre, corre. Corre que o tempo está passando voando, mais ligeiro que não-sei-o-quê. Corre porque a vida é curta e é uma só. Corre para viver tudo que estiver ao seu alcance o tempo todo. Corre porque os prazos na empresa não perdoam. Corre, corre, corre.

Nessa correria toda que anda minha vida, não tenho tido tempo para quase nada. Há meses, quase anos, não consigo assistir com regularidade filmes inteiros, meus queridos seriados The Big Bang Theory e Supernatural estão abandonados no HD do micro, esperando para serem assistidos. Tenho pilha de livros que ganhei - 5 ao todo - que estão me esperando para serem lidos há meses.

Mal consigo ter tempo para me cuidar - no feriadão prolongado, tinha até feito uma das minhas famosas listas para me cuidar e tratar do cabelo, da pele, da unha... mas quem disse que sobrou tempo? Entre sair com mammy, sair com o garoto, fazer compras da semana e arrumar a casa, mal sobrou tempo para dormir...snif..snif.

E, para ajudar, esses dias atrás eu vi um pastor falando sobre isso... parece que até tem um versículo na bíblia que fala sobre como  tempo seria abreviado nos últimos dias. #fato.

Esses dias são particularmente corridos no trabalho porque estamos em período de recadastramento de clientes, e como essa é a minha praia... ufa, haja fôlego para dar conta de tanta coisa. O clima andou meio pesado esses tempos atrás por causa de um projeto que acontece duas vezes por ano e que toda a equipe quer participar, mas tem que ser um de cada vez. E daí, sempre tem uma pessoa que quer participar do projeto na mesma data do ano - que todo mundo também quer porque é a melhor data de todas - e a minha chefe insiste em dar preferência para essa pessoa porque ela tem muito tempo de casa, tem filhos... aff, assim a política de incentivo à natalidade vai resultar em todo mundo com filho para participar do mesmo projeto na mesma época e poderemos fechar a empresa para balanço...afff!!!

Mudando de assunto....

Fiquei muito contente com os comentários que recebi no meu cantinho sobre minha tentativa (quase frustrada por enquanto) de voltar a postar com mais frequência por aqui. Muito obrigada pelo carinho de todos.