terça-feira, 6 de novembro de 2012

Vruuuuuuuuuuuuuuuuuum - parte II

Oi, tudo bem?

Toda a preparação para a viagem do Salão do Automóvel você já leu aqui.
 
Agora, vamos para a aventura que foi a viagem em si.
 
Para começo de conversa, tive que acordar às 4 da manhã para encarar a viagem; chegamos na agência que era o local combinado e não tinha ninguém. Demorou um pouquinho para o ônibus chegar e até ele chegar, eu fiquei com o coração na mão porque tinha medo de aparecer um daqueles ônibus mil-novecentos-e-nada, caindo aos pedaços.
 
Ok, o ônibus apareceu e era bom, muito bom por sinal.
 
Paramos em mais 3 lugares antes de sair da cidade realmente e no último ponto, entraram uns quatro garotos com uma caixa de isopor e "super animados" com a viagem... algo me dizia que isso não ia dar certo.
 
Pergunta: alguém aí já usou banheiro de ônibus? Eu sempre tive muita curiosidade de saber como era, mas ainda não tinha tido coragem de "conhecer" o local antes porque sempre viajar em excursões com muita gente conhecida... vai que eu pago um mico (tipo a porta abrir no meio de uma curva.... rsrsrs). Por isso, quando senti que a situação estava ficando apertada (literalmente.. rsrsrs) fui encarar o desconhecido. O local é minúsculo mesmo, a "privada" teve ter 2 gotas de água, mas era bem limpinho e equipado até com espelho. O problema foi o equilíbrio para fazer todo o processo (vocês sabem do que estou falando né?! Porque mulher em banheiro é uma história a parte... rsrsrs.... e depois te passar por tudo isso aí, eu consegui e saí de lá leve, feliz e orgulhosa por ter encarado o desconhecido e ter me dado bem.

Na entrada de Sampa, o garoto já começou a ficar deslumbrado com as paisagens e eu incorporei a guia-turística: "Aqui é isso. Lá é aquilo...". Graças a Deus, nem precisamos encarar fila para retirada do ingresso na bilheteria de compra pela Internet. Em compensação para entrar no Anhembi propriamente dito, demoramos quase uma hora por causa da fila gigantesca.

Agora, vamos falar do Salão.... posso ser sincera? O lugar é muito legal, tem um monte de carrões chiques e cheios de opcionais de fábrica e novidades mas.... os carros mais legais estão fechados; os estandes mais legais estão cercados (o estande da Porshe, por exemplo); só dá para tirar foto nos carros que já estão no mercado e a fila para isso é interminável, as mulheres não são tudo aquilo que aparece na tv - ao vivo, dá pra ver que a maquiagem escorre, o cabelo está com frizz e as pernas... bom, são resultados de ótimas meias de lycra.

Matei a vontade entrando em um Fiat 500 by Gucci e até fiz pose no teto solar do carro - e o garoto ficou roxo de vergonha por ter que fotografar o momento.

Depois de andar muito no pavilhão e deixar o garoto bem cansado, pegamos um táxi e vazamos para o shopping Center Norte. Parecíamos 2 retirantes nordestinos, mortos de fome porque já era pra lá da uma da tarde (e só tínhamos tomado o café da manhã às 4h da manhã) e, depois de muito custo, conseguimos uma mesa na praça de alimentação. Não tinha nem força para comer direito... o garoto aproveitou para tirar uma foto minha de boca cheia (e ficou muito engraçada... rsrs)... e juro que nem tinha vontade de levantar daquela cadeirinha tão confortável.... a gente ficou sentado por mais de 2 horas, conversando um pouco e comendo muito... rsrsrs.

O passeio no shopping foi válido para ele conhecer um shopping de verdade, com cara de shopping de verdade porque na nossa cidade temos um "shopping" com cara de galeria. O ponto alto da tarde, para mim pelo menos, foi quando fomos visitar a Saraiva Mega Store. 

Comecei a ouvir uma música italiana e fui seguindo o som para ver de onde vinha: no auditório da loja, estava tendo uma apresentação de uma galera da 3ª Idade tocando e cantando música italiana. A empolgação dos velhinhos era contagiante; eu só não sai dançando porque o garoto não é muito fã disso.


Depois, aproveitamos para conhecer o Lar Center, ver os móveis dos nossos sonhos para nossa casa dos sonhos e tirar fotos muito legais da passarela que liga os dois shoppings e que tem uma vista linda de São Paulo.

Voltamos para o Anhembi e ficamos esperando o ônibus da excursão que, é claro, atrasou porque nunca ninguém chega no horário combinado. Conseguimos trocar de lugar e não precisamos aguentar aqueles garotos da caixa de isopor na volta - porque na ida foi difícil aguentar a "empolgação" deles.

Aparentemente, o garoto gostou da experiência mas cansou mais do que o esperado.... para ser sincera, nem eu sei se repetiria a dose!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vruuuuuuuuuuuuum - parte I

Oi, tudo bem?

Não é novidade para ninguém que eu adoro viajar, principalmente quando o destino é São Paulo, certo?! E, graças a Deus, o garoto também adora pôr o pé na estrada (ponto para ele!!!). Por isso, resolvi que o presente de aniversário dele seria uma viagem. Só que não poderia ser uma viagemzinha simples porque ele caprichou na nossa viagem de primeiro aniversário juntos e, por isso, eu resolvi realizar um antigo sonho meu e levá-lo a tiracolo: conhecer o Salão do Automóvel.

Puxa vida, eu sempre fui apaixonada por esse evento e sempre tive muita vontade de ir mas mammy nunca topou a loucura e não daria muito certo viajar junto com pappy (gênios muito parecidos não se combinam); o que significa que o garoto era a companhia perfeita para encarar essa viagem maluca (ebaaaaaaaaaaa!!!).

Como eu não dirijo em Sampa e nem ele, resolvi que seria melhor contar o conforto do busão e fui atrás de uma agência de viagens da cidade que faz excursões do tipo (detalhe: fui atrás disso em JULHO e a viagem seria só no começo de NOVEMBRO... sou ou não sou o cúmulo da precaução?!). Reservei dois lugares para gente e fiquei esperando a agência entrar em contato para confirmar a compra dos ingressos (nota: para quem não sabe, nesse tipo de evento tem opções de compra para grupos grande com descontos consideráveis).
 
E esperei.
 
E esperei.
 
E esperei até cansar.
 
Durante as minhas férias, resolvi ligar lá para saber como estava tudo (afinal, faltavam apenas 3 semanas para viagem). E tive a "ótima" notícia que a agência já tinha um ônibus para o Salão em um final de semana anterior ao nosso e que ESSE ônibus estava completo e com os ingressos comprados; porém, o nosso ônibus.... bem... assim... hã... hern..... quer dizer.... A GENTE NÃO TINHA NÚMERO SUFICIENTE PARA COMPRA EM GRUPO!!!! Que raiva!!! Que nervoso!!! A "mocinha" da agência avisou que teríamos que comprar por conta própria (internet ou na bilheteria na entrada do Anhembi, que fica muuuuito mais caro) porque eles não iam se responsabilizar pela compra por causa do pequeno número de inscritos.

Eu tinha certeza que a viagem ia pro espaço porque nunca fiz compra na Internet de ingressso e fiquei com muita raiva do serviço prestado; se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim; caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Depois de ficar verde/amarelo/roxo-beterraba de raiva, resolvi pedir a ajuda do garoto e fizemos a compra pela Internet. Aparentemente, tinha dado tudo certo (só ia dar pra confirmar no dia mesmo; ainda mais que tinha a entrada dele que era meia-entrada... vai que a carteirinha não é aceita!!!). Mas a novela estava longe de terminar...

Um dia antes da viagem, liguei na agência para confirmar horário de saída e chegada, roteiro da viagem e quais seriam os números da nossas poltronas... Qual foi a minha surpresa quando a "mocinha" falou toda contente: "Conseguimos um ônibus!". "Como assim: conseguimos um ônibus?". "É. Conseguimos mais pessoas para viagem - não o número suficiente para a compra em grupo - mas o número que justifica a contratação de um ônibus. Antes, íamos de van." "????????...

Nããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããão.

Se existe uma coisa que eu odeio nessa vida, é viajar de van. As cadeiras são, na sua maioria, pequenas, apertadas e duras. Além de você não ter como se esticar ou reclinar, você é obrigado a viajar como um boneco de Olinda, balançando para lá e pra cá o tempo todo. Nem conseguia acreditar que, por muito pouco, eu tinha corrido o risco de ter que acordar de madrugada em pleno domingo para chegar na agência e ter a surpresa mais desagradável do mundo e sem ter sido comunicada; sim, porque se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim - ingresso e ônibus (ÔNIBUS E NÃO VAN); caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Bom, apesar de todos os sustos a viagem estava devidamente paga e programada. Agora, era a vez dos preparativos.

O garoto... bom, o garoto nunca tinha feito uma viagem assim antes e estava todo contente e empolgado; comprou suprimentos para uma viagem até a Europa: salgadinhos, biscoito, água. Emprestou uma mochila de um amigo e lotou com tudo e mais: toalha, camiseta extra, remédios, dois celulares... ufa!!! Muita coisa estava repetida na minha pequena bolsa carteiro também.... sinal que somos o cúmulo da precaução, certo?!

O sacríficio de levantar as 4 da matina para pegar o busão foi grande mas a viagem se mostrou muito válida... os detalhes no próximo capítulo!