terça-feira, 25 de agosto de 2020

25 de agosto

 Oi, tudo bem?

Sao 5h38 da manhã. 
Nao consigo dormir.
Dor no pescoço. 
Dor de cabeça. 
O garoto nao pára de roncar.
Peguei minhas coisas e vim pra sala.
Nosso sofá é uma das maravilhas da nossa casa: abre, estica,  aumenta e vira uma quass cama mega confortável.  E silenciosa.

Aproveito para pesquisar na internet  - já que o sono quase já foi embora  - o que posso fazer pra melhorar essas dores musculares : pilates, fisio, trocar o travesseiro. Alguma dica ai? Fui diagnosticada com escorregamento da vértebra c4 na c5 na cervical. Nem faço ideia do que é isso direito. Só sei que doi.... e muito.


sábado, 15 de agosto de 2020

15 de agosto

Oi, tudo bem?

Ops... sumi por quase 1 mês daqui...

Mas é que a vida voltou a normal, sabe?!

Quer dizer, o "novo normal" com a gente enfartando cada vez que descobre que alguém próximo pegou corona e que vc teve contato... afff

Voltei ao trabalho e tudo continua a mesma coisa: pressão para fechar um novo projeto, não conseguimos achar interessados, as outras filiais já conseguiram e todo mundo de burro amarrado por causa disso, atacando geral.

Voltei e soube que minha ausência foi punk. Triste, mas real.

Voltei e percebi o quanto estava gostando de poder ficar em casa, com a minha família, mesmo que isso significasse apertar os cintos do dinheiro.

Voltei para um trabalho que não é exatamente tudo que sonhei: como todo lugar, tem coisas boas e ruins, pessoas boas e ruins, momentos bons e ruins.

Mas, pelo menos, tive trabalho para voltar.

Esse ano tem sido difícil para todos, não é mesmo? Mas se tem uma coisa que aprendi - e isso ficou muito claro nos últimos dias - é que Deus está no comando.

Muita coisa ruim que acontece nem sempre é tão ruim quando vc consegue enxergar o todo: eu estava super chateada com uma situação e acabei descobrindo que essa situação ia ser o melhor pra mim e que essa situação aconteceu para o meu bem, no final das contas.

Então, Deus está na frente e acho melhor eu começar a confiar mais NEle e menos em mim para evitar problemas futuros.

Ah, mas não é porque eu voltei a trabalhar que parei com os filmes, viu?! Duas dicas tops aí:

Jojo Rabit

Um filme sobre nazismo pela ótica de uma criança? Sim, temos. E acredite: você vai conseguir rir com Adolf Hittler.

A tenente do Cargil

Filme indiano sobre a histórica verídica da 1ª mulher da Força Aérea Indiana - daqueles filmes motivacionais com muita música indiana. Prestem atenção nos conselhos do pai dela no filme: cada frase dá um textão no Face.



segunda-feira, 20 de julho de 2020

20 de julho

Oi tudo bem?

Muitos progressos sendo feitos do lado de cá: definitivamente, retomei a minha atividade física com 1h diária e já vi resultados em 2 calças jeans que estavam de lado porque não entravam mais - não que a balança tenha mexido 1 grama sequer, mas acho que estou começando a desinchar por conta dos remédios e estou recuperando a saúde.

Também já faz 2 semanas sem ansiolítico, remédio pro colesterol (que normalizou) e metade da dosagem do remédio de pressão alta (e orando para conseguir tirar tudo de uma vez).

Previsão de retorno ao trabalho na 1ª semana de agosto - trabalho 2 semanas, tiro 1 semana de férias (sim, minhas férias são bipartidas e pediram pra deixar o período maior para o final do ano) e assim seguimos.

Nas últimas semanas, fiz maratonas de vídeos no youtube, séries e filmes:

The Big Bang Theory: estou maratonando desde o início com o garoto e já estamos na 7ª temporada.

Dark: que trem maluco! E muito bom! Para quem curte papos cabeças de física como buraco de minhoca e universos paralelos (sem spoilers), vale suuuper a pena. Mas um conselho: não achei uma série fácil para maratonar - chega uma hora que é melhor ver um episóodio de cada vez, fazer anotações para não ser perder e seguir em frente.

Feel the beat: filme bem estilo Disney, sessão da tarde para passar o tempo sobre uma dançarina frustrada que volta para sua cidade natal para ensinar crianças. Já dá para imaginar o final né?!

Victoria e Abdul: eu amo tudo sobre a monarquia britânica e esse filme sobre a amizade da Rainha Vitória com um indiano muçulmano é incrível. Quando terminar, corre pro Google para pesquisar mais sobre a história porque é riquíssima.

Uma mente canina: não é uma obra prima, mas vale a pena se tiver crianças por perto. Um garoto consegue ler a mente do seu cão por conta de um alinhamento de satélite. Lógico que tem o empresário mal que quer essa tecnologia pra ele e a dupla precisa se unir para um bem maior. 

365 dias: o polêmico pornô soft da Netflix promete ser uma nova versão de Cinquenta Tons de Cinza. Tirando a beleza do protagonista, o roteiro é raso, as atuações são lamentáveis, as cenas gratuitas de sexo são machistas e é mais um filme que não consigo entender como pode ser categorizado como romance, assim como foi com Cinquenta Tons de Cinza que nem consegui terminar de ler de tão deprimente.

Sandy e Junior - Nossa História: é, eu maratonei o seriado sobre a carreira de Sandy e Júnior porque cresci ouvindo as músicas dele. Mas ainda não vi o show.

Consegui terminar a coleção de contos MUNDOS APOCALÍPTICOS e posso dizer que é um grande livro - tamanho e relevância. Com grandes nomes da literatura de ficção científica e alguns autores desconhecidos no Brasil, o livro explora o apocalipse e o mundo após uma grande destruição de forma pé-no-chão com contos bastantes cruéis e realistas. 


quarta-feira, 15 de julho de 2020

15 de julho

Oi tudo bem?


Você também tem momentos que se questiona sobre sua vida? Se você está onde deveria estar? Eu tenho esses momentos às vezes. Eles tem sido mais constantes na pandemia.

Sei lá... acho que as notícias ruins que nos rodeiam tendem a nos deixar pra baixo, a questionar tudo em volta. Mas, sempre que me sinto assim, tenho tentado fazer um exercício de ser grata por cada mínima coisa que Deus me deu até aqui:

- sou grata pela minha fé (se não fosse pela misericórdia divina, nem sei onde estaria hoje. Deus tem cuidado de mim em todo tempo e já são muitas histórias de luta, vitórias - e derrotas também - que passei com a ajuda DEle).

- sou grata pelos meus pais (eles não são perfeitos e já passei muita coisa ruim por conta das escolhas deles, mas acho que sou um ser humano melhor por isso e eles sempre estiveram do meu lado)

- sou grata pelo meu marido (o garoto chegou na minha vida quando eu menos esperava, a coisa foi ficando sério e por fim casamos há quase cinco anos atrás. Entre altos e baixos de todo relacionamento saudável, tem sido muito legal ver como ele cresceu como pessoa, como marido e, agora, como cristão. Se é que isso é  possível, eu gosto dele mais ainda hoje  do que antes).

-sou grata pela minha cachorrinha (a Neguinha também chegou na minha vida no susto, graças a uma postagem de resgate compartilhada no face. E é incrível ver como ela é exatamente como eu pedia a Deus para ser minha cachorrinha: companheira, carinhosa, pacifista - ela não rosna pra nada -, simples e que se agrada de tudo).

- sou grata pela minha liberdade (acompanhando os relatos da série Faces da Perseguição, eu sou muito realizada por morar em um país onde ainda tenho liberdade de ir e vir e ser que sou. 

- sou grata pela minha saúde (mesmo meio atrapalhada com as crises de ansiedade e tomando remédios para hipertensão e colesterol, eu sei que isso é só uma fase e são problemas beeem mais fáceis de tratar do que muitas doenças por aí).

- sou grata pelos meus amigos (graças a maravilha da tecnologia, ainda temos chamadas de videos para conversar com amigos a distância)

Enfim... são vários motivos para listar para ser grato e manter o foco em coisas boas agora. E quais são os seus motivos?

sexta-feira, 10 de julho de 2020

10 de julho

Oi, tudo bem?

Bem, projeto verão 2020 (se é que teremos verão kkk) está em processo de implantação por aqui.

Pelo menos, consegui fazer caminhada e funcional essa semana por alguns dias seguidos e estou colocando a alimentação em ordem (de novo pela enésima vez no ano). Será que sou só eu que não tenho disciplina para mudar a alimentação com constância? Estou sempre recomeçando a reeducação alimentar, sempre retomando às atividades fisicas, sempre saindo do mesmo lugar que estava anteriormente (com algumas gramas ou kilos a mais que chegam e não vão mais embora... Que gordurinhas apegadas à minha pessoa!).

Graças a Deus, aquela colega de trabalho que comentei no último post conseguiu se recuperar bem da covid19 e nem precisou ser internada. Glória a Deus! Na minha cidade, os números de casos estão subindo e as mortes também, infelizmente.

Mas alguém aí cansado de ouvir falar sobre pandemia? Covid19? Lave as mãos? Use máscara? Fique em casa?

E o pior é que nem dá para falar que queria fugir porque só se eu for pra marte para não ouvir isso!!!

Nesses dias, minha companhia constante tem sido minha cachorrinha Neguinha. Minha pequena filha de quatro patas (sim, chamo de filha e amo como se fosse) tem ficado do meu lado nas maratona do youtube, nas noites em claro (porque o relógio biológico ficou doido) e nas refeições de delivery porque não consegui me animar para cozinhar, nem na quarentena.

O garoto também está quase sempre em casa, mas graças a Deus, tem aparecido um trabalho aqui e ali que tem ajudado na contas da casa (ele é autônomo).

Mammy e pappy estão bem também e mammy está sempre pronta para dar "uma voltinha" toda vez que preciso sair. Prefiro que ela vá comigo, assim que garanto o combo distanciamento - alcool - máscara para que ela fique segura.

E como vocês estão por aí?

domingo, 5 de julho de 2020

5 de julho

Oi tudo bem?

Cinco dias de "férias" remuneradas pelo governo. Cinco dias que estou em casa sem ter que trabalhar ou sair de casa.

Cinco dias que já estou sentindo tédio kkkk

No 1º dia de folga (dia 1/7), me programei para fazer tudo-o-que-tivesse-para-fazer-na-rua e evitar sair nos próximos dias por conta do aumento de casos na minha cidade.

Inspirada pela série Diário de um confinado (ótima dica para ver na Globoplay: Bruno Mazzeo se superou na criatividade e nos fez ver nosso reflexo de dias tão doidos através da tv com uma forma muito bem humorada #ficaadica), pretendia evitar de sair ao máximo (até parece que isso ia ser possível) e fiz aquela lista gigante de coisas para fazer (mercado, banco, farmácia, tudo que ia precisar comprar para ficar 30 dias no conforto do meu lar).

#sqn

No dia 1, mammy quis sair junto porque está naquela fase rebelde de querer ver rua o tempo todo (sabe aquele meme da Nazaré?! É minha mãe).


Daí, levei ela junto seguindo as devidas normas de segurança e higiene da OMS (dá-lhe alcool gel), sabendo que assim ela ia estar debaixo da minha "proteção". 

Aproveitei e arrastei o garoto também para fazer tudo que tinha que fazer com ele na rua para que ele so precisasse sair para trabalhar, se fosse necessário (como ele é autônomo, o trabalho está mais raro agora).

E, no final do dia, recebi a bomba de que uma colega do trabalho foi contaminada. Graças a Deus, teve sintomas leves e nem precisou ser internada, mas confesso que meu chão abriu com a notícia.

Nesses primeiros 5 dias, não fiz caminhadas, não terminei nenhum livro e só maratonei:

- The Big Bang Theory (estou revendo desde o início com o garoto)

- Virgin River (alta recomendação para quem quer fugir para um lugar idílico, com personagens fofos e histórias açucaradas).

Além do filme:
- A Ressureição de Gavin Stone: comédia romântica fofa com fundo cristão muito válido - todo mundo pode recomeçar.


Vamos ver nos próximos dias...


terça-feira, 30 de junho de 2020

30 de junho

Oi, tudo bem?

Dia sei-lá-quantos da quarentena. Infelizmente, dei uma sumida por aqui porque os dias estão sem cor: acordo, tomo café, adianto alguma coisa do serviço doméstico (lavar quintal, passar aspirador, lavar louça, arrumar a cama...), me arrumo e vou pro trabalho.

O trabalho tem se passado arrastado: tem dias que temos muito o que fazer mas, na maioria das vezes, o "muito" é sinal de muita dor de cabeça para resolver, isso sim! Tem dias que o serviço está parado, o telefone está quieto, o ambiente calado. Trabalhar dentro de uma escola (será que já contei que trabalho em uma escola aqui? Não lembro....) sem alunos, sem professores e com as portas fechadas é bem estranho. Às vezes temos que andar pelos ambientes para encontrar alguém da manutenção ou limpeza e passamos por salas de aulas fechadas, corredores vazios.... um silêncio ensurdecedor, cercado da incerteza de não saber quando (e se) as coisas vão voltar ao "normal".

Mas será que conseguimos voltar ao "normal" de antes? Agora, com a consciência dos germes e bactérias que vivem por aí, em uma conversa sem máscara, em um toque de mãos ou abraço de uma  pessoa que não vemos com frequência. Será que vamos confiar que o talher do restaurante foi bem higienizado? Que a cadeira que estamos usando não foi usada anteriormente por um assintomático? Me desculpem mas a cabeça de uma ansiosa viaja longeee nessas questões.

Em junho, os dias foram arrastados. Tivemos apenas uma grande aventura em um sábado: fomos até a cidade vizinha para comer um risoto de abóbora com camarão que há meses eu estava com vontade. Por conta da pandemia (e todo o resto que aconteceu e todo mundo sabe), tudo estava fechado: até as entradas das cidades do interior (será que já contei que moro no interior?) estavam trancadas com barreiras sanitárias.

Na última semana de junho, começou o processo de reabertura (e não vamos entrar no mérito se está cedo, tarde, certo ou errado ok?!) e a cantina que amamos na cidade vizinha retomou as atividades. Considerando a analogia feita anteriormente, é óbvio que eu não ia conseguir ir a um restaurante com tranquilidade, mesmo com as sinalização de que "estamos seguindo todos os protocolos de segurança e higiene da OMS".

Então, eu pedi o prato, fomos de carro até a cidade (e matamos a saudade de pagar pedágio... quem diria kkkk), pegamos a comida em uma bela marmitinha de isopor que foi devidamente higienizada quando chegou no carro, pegamos nossos talheres (sim, levamos talheres de casa) e estacionamos  perto de um parque lindo da cidade (que obviamente estava interditado por conta da pandemia do covid19) e curtimos um som e uma boa música no carro, como fazíamos nos tempos de namoro.

E, para fechar o mês, recebemos a notícia que teremos nosso contrato de trabalho suspenso pelos próximos 30 dias.

Vamos às "férias" remuneradas pelo governo federal!