quinta-feira, 31 de março de 2016

Ainda correndo atrás do rabinho

Oi, tudo bem?

Puxa, eu sei que deveria ter voltado antes para contar tudo sobre o meu novo status - CASADA - mas não tenho tido muito tempo para isso. Na verdade, eu acho que até tenho tempo mas o problema maior está em organizar tantas coisas para fazer ao mesmo tempo.

Com certeza, eu sei que sou mulher porque consigo fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. Tipo, as tarefas da casa: enquanto a roupa lava na máquina, a fritura está na AirFryer, o arroz está na panela e eu estou tomando banho, enquanto baixo o último episódio da minha série para ver. Viu, que chique!?

Ainda não consegui me organizar dentro do tempo que eu tenho e isso está me incomodando bastante. Já percebi que nas semanas que eu páro para fazer alguma coisa só minha, eu acabo me sentindo melhor. Mas com a correria trabalho/casa/casamento/família/amigos/igreja... ufa, não me sobra muito tempo mesmo.

Estou completamente sem assunto para escrever aqui. Comecei o 2º volume da saga da família Baxter - Lembrança - mas não passei da página 50 ainda; e olha que o livro parece ser muito bom. Essa semana eu até pensei que ia conseguir me dar um tempo porque o garoto foi trabalhar em outra cidade e ficou 3 dias fora. 

No primeiro dia - é óbvio - dormi na casa de mammy para matar a saudade dos papos até altas horas da noite e da tv por assinatura. Até fiz uma faxina para ela durante o dia e foi meio estranho porque algumas coisas não estão mais como estavam antes, no mesmo lugar, do mesmo jeito. Mas, sendo bem sincera, não estranhei a casa como algumas pessoas me falaram; até gostei da sensação de voltar.

Mas no segundo dia eu tinha intenção de dormir sozinha em casa para experimentar um pouquinho de liberdade e solidão. Mas quem disse que eu consegui? Pappy ficou me enchendo o saco - parece que ainda tenho 5 anos - e fez que fez que mammy foi dormir lá comigo. Ela teve que dormir no sofá da sala e até gostou da experiência, mas eu fiquei bastante chateada porque não tive a chance de ficar um pouco sozinha. Sei que parece que estou reclamando de barriga cheia - e acho que estou mesmo - mas às vezes parece que ninguém quer me deixar crescer.

A convivência com o garoto não anda fácil... deve ser a tal adaptação do primeiro ano... estamos realmente tendo alguns problemas chatinhos, que incomodam... coisas que não são tão graves quanto a gente olha de cabeça fria... mas que enchem o saco quando estamos de cabeça quente... e tem toda uma adaptação para fazer né?! Toda a intimidade, os costumes de cada um, o jeito de cada um... ufa, dá pra cansar só de listar as coisas. 

Vai ver que é por isso que não estou escrevendo tanto aqui: não tenho tanta coisa para contar e não vou ficar listando meu cantinho com reclamações e problemas. Até porque tem problemas que só competem à mim e à ele para resolver.

Torçam pela gente!

quarta-feira, 23 de março de 2016

segunda-feira, 21 de março de 2016

Tema de março: Ser mulher é

Oi, tudo bem?


Ser mulher é.... ser controversa, ser um milhão de coisas ao mesmo tempo. E também ser sonhadora, simples, ser única.

Ser mulher é... ser sensível, ter os sentimentos à flor da pele. E também ser durona, segurar o choro e levantar o queixo para enfrentar o que for.

Ser mulher é... andar de salto alto, caprichar na maquiagem, gastar horrores no salão. E também ficar com a camisa da última eleição e chinelo havaiana em um domingo a tarde só para curtir o Faustão. De calcinha bege.

Ser mulher é... ser filha, amiga, mãe, namorada, esposa, empresária, professora, gerente, freira, pastora, cozinheira, motorista, pedreira, garota de programa... xiiii, a lista vai longe.

Para mim, a melhor definição para ser mulher é: não ter limites. Foi-se o tempo que não podíamos usar calça, não podíamos estudar, não podíamos votar. Agora, a gente usa microshorts, faz PHd na área que quiser, vota (e se arrepende quase sempre) e trabalha em dupla, tripla jornada se precisar para garantir nossa grana e indepedência. E tudo isso sem perder a graça e a delicadeza que nos é tão peculiar.

Ser mulher é saber que... o céu NÃO É O LIMITE!

sábado, 19 de março de 2016

Já 20 de março?

Oi, tudo bem?

Amanhã já 20 de março, confere produção? Uau, como passou rápido o primeiro mês de casada!


Já teve quem me pedisse um post sobre a rotina de casada. Sinceramente, ainda não tinha escrito por falta de tempo kkk. Nos primeiros dias - ou semanas, quem sabe?! -  me senti correndo atrás do rabinho kkk. Quem aí já casou, juntou, ou simplesmente saiu da casa dos pais? O começo é assim mesmo, né?! A gente fica meio perdido com tanta novidade, tanta coisa para fazer kkk.

Bom, quando chegamos de viagem no dia 25, estávamos bem... assim... literalmente... acabados. Foram mais de 12 horas sentados entre van, avião e ônibus e tudo que eu sonhava era um colchão confortável. 

Béééééééééééén #sqn. 

A primeira noite oficial no meu novo cafofo não foi muito fácil porque a adaptação na nova cama, dividida com outro ser kkk, foi... assim... como dizer... complicada. O garoto dorme com o braço direito estendido pro lado esquerdo: onde eu durmo! Isso rendeu alguns tapas na minha testa no meio da noite kkk. Eu sempre dormi em colchão de espuma - daqueles bem velhinhos que a espuma já formou o buraquinho no molde do seu corpo, sabe?! - e não está sendo fácil acostumar minha coluna de 33 anos a um colchão de mola LFK e alto para burro - o que me faz pensar que uma queda da cama pode gerar um traumatismo craniano na pessoa aqui.

Os primeiros dias, como já falei, foram correr atrás do rabo: a gente começa realmente a usar a casa e as coisas que tem dentro e começa perceber que falta almofada no sofá, um mouse pro notebook, um cabo HDMI para tv, um puff para sala, instalar uma nova tomada em tal parede... ufa! Ainda bem que Deus foi muuuito maravilhoso e abençoou nossos queridos convidados que nos deram muuuitos presentes - até repetidos! - e a gente precisou comprar mesmo só dois itens: um armário multiuso para guardar meus sapatos e pastas de documentos, e uma estante para, finalmente, meus queridos bebês (leia-se livros) terem um lugar ao Sol!!!!

Os demais itens todos vieram de presente! E ainda sobrou 2 batedeiras, 2 liquidificadores e 1 sanduicheira que não deu para trocar e nem passar para as mães: mammy ficou com 1 batedeira e 1 panela elétrica que ela exigiu pagar, ao invés de ganhar de mim.

Como cozinheira, confesso que me surpreendi para caramba comigo mesma: consegui organizar um cardápio para as 4 primeiras semanas de casa e estou me virando bem na cozinha, administrando as compras da semana e evitando repetir pratos, coisa que o garoto sempre se queixou da casa dele.

A díficil e misteriosa arte de lavar roupa já não é tão misteriosa mais: branco com branco, preto com preto, coloridas a parte por via das dúvidas. Sigo o fluxo tanquinho-máquina de lavar-varal. Troco a água do tanquinho e parto para os "particulares": roupas de cama, mesa e banho, seguindo a mesma sequência de cores. Troco a água de novo e sigo para os tapetes e panos de limpeza. Ufa!!!

Acho que a parte mais complicada é administrar o dinheiro. Graças a Deus, eu já era bem independente de solteira - trampo há doze anos e sempre consegui pagar minhas contas e ainda ajudar em casa (para quem é cristão e dizimista, sabe que Deus ajuda e muito certo?! Para quem não é, experimente dedicar 10% do seu dindin mensal para caridade, para ajudar alguém. Pode ter certeza que isso vai contribuir para o seu dindin render mais - desde que você também tenha juízo com os outros 90% né?! Deus faz milagre, mas não é bom abusar da bondade Divina hehehe).

Até o momento, está tudo sob controle e dentro do esperado, com exceção das nossas saídas para comer fora... Gente, gastei o dobro do esperado! E ainda não conseguimos instalar telefone fixo e tv por assinatura - mas estou me virando muito bem com o Netflix kkk.

A convivência com o garoto tem sido relativamente boa. A adaptação não costuma ser fácil mesmo, pelos relatos de conhecidos. Tem dias bons, tem dias não tão bons, tem dias ruins. Sinto muita falta da casa de mammy ainda - o que me leva pensar que não casei com a maturidade que eu achava que tinha - mas estou conseguindo achar meu rumo. Principalmente porque percebi que realmente me incomoda passar o dia fazendo só coisas de casa: nos dias que consigo dedicar um tempo pra mim com uma boa caminhada, uma leitura agradável e depois vou fazer as coisas da casa, percebo que fico mais feliz. Acho que meu lado militante feminista não aceita ser do lar kkk. Graças a Deus, continuo trabalhando e meu horário facilita muito as coisas porque tenho tempo para fazer praticamente tudo durante a semana e o final de semana fica para descansar mesmo.

Hum, o que mais querem saber, hein?! 

sábado, 12 de março de 2016

Resenha - Melhor do que comprar sapatos

Oi, tudo bem?

Segundo livro do ano.. em março #vergonha.

Arrisquei no título Melhor do que comprar sapatos, da Cristiane Cardoso, publicado pela Editora Unipro.

Não sei se você já ouviu falar dela: filha do bispo Edir Macedo (já torceu o nariz?), casada com o Renato Cardoso, é apresentadora do Escola do Amor na Rede Record (torceu o nariz de novo?).

O livro, segundo o site da Livraria Cultura, não é simplesmente uma coletânea de artigos sobre a essência da mulher. O objetivo de sua autora, Cristiane Cardoso, é ir além e promover a transformação real do leitor, de dentro para fora. Sabendo que mudanças não acontecem da noite para o dia com a simples leitura de um livro, Cristiane aborda temas de importância para toda mulher. E todos esses temas apontam para o fato de que é preciso enxergar a vida mudando a nossa perspectiva. A partir dessa atitude, a autora defende que é possível ser uma mulher melhor em todos os sentidos. Como lidar com seus problemas? Quando um relacionamento funciona? Como é a vida da mulher de Deus? Você já foi rejeitada? Cristiane Cardoso responde a essas e muitas outras questões delicadas da vida da mulher, mantendo sempre o foco na capacidade de transformação que todo ser humano possui. Lançando mão de exemplos da Bíblia, a autora descreve condutas bem-sucedidas sustentadas pela extraordinária força da fé cristã, sempre renovada.

A vida é um constante aprendizado e a cada dia estamos a aprender algo novo que com certeza fará muita diferença num futuro não muito longe.

Ser mulher nem sempre é tão fácil como muitos imaginam. Passamos por tempestades dentro de nós mesmos.

Todos os dias a sociedade nos impoe muitas coisas, portanto devemos estar preparadas para saber o que fazer e como fazer e analisar o que queremos de fato para nossas vidas.

Eu até que gostei da leitura, mas o livro é bem auto ajuda - estilo que eu não gosto MESMO - e ele não tem uma linha de raciocínio do começo ao fim: é uma coletânea de textos que passam desde nossa vida espiritual, depois vai para temas da adolescência como o primeiro namoro e depois cai para criação de filhos e vida conjugal.

Até já tinha lido outro livro da mesma autora, o Casamento Blindado, que me acrescentou pouco dentro do que eu esperava. A leitura valeu a pena porque a gente sempre tira um ou outro ensinamento novo. Para quem não é cristão, talvez tenha um pouco de dificuldade de assimilar os valores apresentados ao longo dos capítulos, mas vale a pena para entender um pouco mais sobre a cabecinha feminina.





segunda-feira, 7 de março de 2016

Resenha - Depois de você

Oi, tudo bem?

Uau, já estamos em março, ok?! Meu Deus, o tempo está voando. 

Primeiro livro do ano? Em Março? É, gente. Infelizmente, o tempo está bem mais escasso agora e com o advento do netflix, tenho visto mais filmes e seriados do que lido livros.

E agora com a vida de esposa/dona-de-casa/profissional/filha/amiga/mil-e-uma-outras-funções, eu estou espantada de conseguir ter lido meu 1º livro do ano!

O primeiro da lista foi a tão aguardada sequência do livro Como Eu Era Antes de Você, da Jojo Moyes.

O título - Depois de Você - para mim, quase soou como um spoiler do que aconteceu no final do primeiro livro. Ok, ok, não vou contar para mim. Até porque teremos o filme em junho para ver, certo?!

Com mais de 5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Como eu era antes de você conta a história do relacionamento entre Will Traynor e Louisa Clark, cujo fim trágico deixou de coração apertado os milhares de fãs da autora Jojo Moyes. 

Em Depois de você, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la. Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.

Para mim, o livro decepcionou. Talvez porque o volume 1 tenha sido a maior ressaca literária da minha vida, eu fui com muita sede ao pote no volume dois e esperava outra história arrebatadora. 

Boa parte do livro é extremamente nostálgica e, em certos momentos, dá uma vontade de bater na Lou e gritar "Reage, garota", "Vai para arena", "Saí da moita".

Os personagens continuam a ser bem construídos e são fiéis ao primeiro livro, mas senti falta de algo mais. O tal elemento surpresa da história foi BEM surpresa mesmo, mas me irritou em certos pontos.

A leitura não correu leve pra mim, mas foi meio arrastada, quase obrigação já que ganhei o livro de presente de aniversário de mammy.

Para quem está interessado em saber o que aconteceu com a Lou, vale a leitura. Mas não crie muita expectativa.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Tlinta e tlês vem aí!

Oi, tudo bem?

Primeiro aniversário como uma senhora casada. Tlinta e tlês - como diria o Cebolinha e como eu dizia quando era pequena... fui aprender a usar o R direito lá pelos oito anos de idade.

Desde sexta que estamos em terra firme, na nossa cidade, na nossa casa, com nossa família, estamos nos dedicando a arrumar o cafofo e ir atrás das coisas que faltam para fazer dali o nosso lar.

Fiz a minha mudança na sexta com a ajuda de mammy e, no meio do processo, fomos premiados com o acidente do garoto. Ele fez o favor de perder a carteira com cartão,dinheiro, documento e a senha do banco junto - é que ele trocou de cartão na semana passada e ainda não tinha memorizado a senha nova.

Desespero total, refizemos todo o trajeto de carro e eu fiz o caminho também a pé para olhar bueiros, chutar grama e ver se ela não estava caída em algum canto. E nada.

Fomos na primeira delegacia e o policial com cara de b**** se recusou a nos atender porque estava em troca de turno. Tivemos que ir para outra delegacia e ele ainda teve a cara de pau de dizer "de nada" quando eu saí. Fiz questão de responder "não tenho nada a agradecer porque você não fez nada" e só não estendi o papo porque não queria ser presa por desacato.

Na segunda delegacia, também estavam trocando de turno mas o policial foi bem mais atencioso e nos pediu para aguardar por vinte minutos que ele faria o boletim de ocorrência com a hora correta.

Nesse meio tempo, tentamos falar com pappy para anunciar no rádio mas ele não atendia. Então, o garoto ligou para mãe dele e, no meio da ligação, chegou um casal na casa dela com a carteira do garoto. Intacta. Com tudo dentro.

Eles a encontraram no trajeto que refizemos e, como tinha o documento do carro, eles foram até uma auto escola para descobrir o endereço e devolvê-la. Dei R$ 50,00 de gratificação para eles e nem sabia como agradecer a Deus por tamanho livramento!!! Deus seja Louvado!!! Glórias somente ao Senhor Jesus!!!

No sábado, fiz minha primeira compra da semana para o cardápio que programei e mammy me iniciou no maravilhoso mundo da área de serviço com lavadora, tanquinho e etc. Lavei duas malas de roupas da viagem sob a orientação da madre superiora e deu tudo certo, se não fosse pela chuva à noite que molhou tudo que estava quase seco. Marinheira de primeira viagem!

Fomos jantar na casa de um casal amigo e ficamos até uma e meia da manhã!!! Sem pappy regulando meu horário!!!! Glória a Deus pela minha liberdade!!!

Meu aniversário foi no domingo e fui almoçar lasanha na mammy... foi gostoso, mas estranho porque eu era visita na casa que era minha até semana passada. Depois, o garoto quis ir no churrasco da família dele e, por fim, não paramos na nossa casa o dia todo.

Lógico que fui no culto à noite para agradecer tudo que Deus nos fez nos últimos dias e fui super bem recepcionada por todos, inclusive pelo pastor que fica mais querido a cada dia.

Achei a transmissão do Oscar pela internet, mas foi na Globo - com os hilários comentários de Glória Pires - que vi o Leo DiCaprio ganhar o Oscar!!! Tudo de bom!!!

Projeto Escrita Criativa - Tema de fevereiro: Na loja de fantasias

Oi tudo bem?



Adoro Carnaval! Pode parecer estranho uma cristão dizer que gosta de Carnaval, é até controverso. 

Mas, diferente das entediantes festas de final de ano que nos obrigam a passar um tempo com parentes que não gostamos, enfrentar filas infernais em lojas abarrotadas de pessoas mau-humoradas, o Carnaval nos permite estravazar, esquecer da vida.

E ando precisando tanto disso.

No Carnaval, temos liberdade para ser o que quisermos: quer passar o feriadão com a família? Pode. Quer passar sozinho? Pode. Quer ir pro fervo e correr atrás do trio elétrico? Pode. Quer ir pras montanhas e se isolar do mundo? Pode também. Pode, pode, pode: pode tudo!

Na grande loja de fantasias do Carnaval, pode escolher a que nos fizer melhor, a que nos agradar mais e seguir em frente. Cinco dias para esquecer da vida e curtir o que melhor essa vida tem a nos oferecer. Sem cobranças, sem dores de cabeça, sem prazos, sem trânsito.

Só que... são só cinco dias.

Depois disso, muitos ainda tentam continuar com a fantasia, manter a máscara da folia mas daí a coisa fica mais difícil, mais complicada. As obrigações e a rotina voltam e o país engrena, como dizem alguns.

Então, só daqui um ano voltamos para nossa fantasia. Será?


Esse post faz parte do Projeto Escrita Criativa

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Gramado - dia 5

Oi, tudo bem?

Graças a Deus, chegou o dia de voltar para casa. Já começamos bem porque tinha água quente no quarto pro meu banho, mas não tinha mais no banho do garoto. O coitado tomou banho gelado às cinco da manhã na Serra Gaúcha por causa daquela porcaria de hotel!

Viemos feliz da vida para casa e eu nem passei mal no avião como na ida; já o garoto, teve naúsea, tontura e muita dor no ouvido, principalmente na hora do pouso em Campinas.


Atacamos um macarrão com bife por apenas R$ 100,00 - vamos combinar que comida de aeroporto é cotada em EURO, não é possível! Conseguimos pegar o táxi certinho para rodoviária e, na rodoviária, conseguimos comprar as passagens do busão para casa. Glória a Deus!!!

O garoto ficou irreconhecidamente melhor em terra firme. Pappy e mammy foram nos buscar na rodoviária e jantamos na casa deles, antes de vir pra nossa. Que estranho!!! Mammy pareceu estar bem e me abraçou de um jeito que eu nunca senti antes. Pappy estava chorão como sempre. Até a Nina nos recebeu de forma diferente. Depois, passamos na casa dos pais deles e, finalmente, fomos para nosso cafofo.

Daí, veio outro nó na garganta que eu consegui segurar para não preocupar o garoto. Não vai ser fácil se acostumar com essa vida de gente grande! Mas, que Deus me ajude!

Quer saber sobre nosso último dia em Gramado? Vem aqui.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Gramado - dia 4

Oi, tudo bem?

De ressaca do dia anterior que não foi nada legal, nem criamos muitas expectativas para o último dia na cidade.

Fomos no Lago Negro - que a gente já tinha visto à noite no dia 2 - e fizemos o passeio do pedalinho que foi bem legal e ajudou a exercitar as perninhas hehehe.


Deixamos as compras das lembrancinhas para o último dia. Afinal, foi o dia que eu estava melhor de saúde e o garoto quase. Eu tive outros dois machucados na cintura igual o que apareceu uns dias antes de casar. Só que, dessa vez, eu tive um médico de plantão: o garoto. Ele ficou comigo no chuveiro quente, pelando, por quase 40 minutos até a pele amolecer bem e ele conseguir espremer todo o pus que estava parado lá. Depois, passou leite em um dos machucados que a gente sabia que era resultado de uma picada de formiga na Estação Ferroviária que fizemos as fotos pós-casamento. E não é que o negócio melhorou?

Lógico que queria ter trazido muito chocolate para todo mundo, mas não deu muito certo por causa do calor. De dia, tínhamos temperaturas de 35 graus e à noite as temperaturas despencavam para 16. Então, não dava para garantir que eles chegariam inteiros e sem nenhuma deformação na nossa cidade. Fora que sobrou muito doce do casamento e minha família nem quer ver chocolate na frente. Optei por imãs de geladeira, camisetas e barras de chocolates simples para trazer para as pessoas queridas.

Tivemos que voltar para o hotel no meio da tarde porque o garoto estava passando mal e demos de cara com nosso quarto sem arrumar às 3 da tarde. Tive que ligar na recepção por duas vezes para camareira aparecer para arrumar o quarto, enquanto ele passava mal na cadeira porque não tinha onde deitar.

Não saímos à noite e curtimos o ofurô do hotel pela última vez. No meio da noite, durante nosso momento, tivemos uma visita desagradável: uma aranha! Sim, uma aranha enorme apareceu na parede do quarto e estragou a noite. Desculpem pela foto de baixa qualidade, mas não deu para caprichar no ângulo por causa do medo. A camareira que veio para dar um fim na praga, chegou apenas com uma vassoura e disse que não podia matar a coisa por causa do IBAMA, Ah, minha  filha conta outra, né?! IBAMA pra mim é para arara, tucano, lobo-guará.



Desci no lobby do hotel de roupão molhado, fio dental preto e descalça. Exigi que a recepcionista nos trocasse de quarto, uma vez que eu não ia dormir com aquela coisa embaixo da minha cama. Ela nos mudou para um quarto bem inferior e quase que perdi minha camisola que a camareira não recolheu. 

Mas os doces do casamento que íamos deixar de agradecimento pela equipe, eles não esqueceram de passar a mão. Ah, acho que não falei o nome do hotel, né!? Wish Serrano Resort - não se hospedem lá!

Quer saber sobre o dia anterior? Vem aqui.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Gramado - dia 3

Oi, tudo bem?

De longe, o pior dia da viagem. Sério, esse dia a gente deveria ter ido ver o filme do Pelé. De manhã, o garoto ainda estava passando mal e comeu bem pouco no café da manhã, com medo de piorar. 

Resolvemos ir no Parque da Serra que fica entre o Parque do Caracol e o Parque da Ferradura - melhor ficar no meio do caminho do que ter que pagar três entradas para ver a mesma coisa.

A entrada custa R$ 40,00 e dá direito ao passeio do bondinho aéreo que garante uma vista muito legal da cachoeira. Dica: pegue sempre o primeiro bondinho da fila para subir e o último bondinho da fila para descer. Assim, suas fotos vão ficar bem limpinhas, sem nenhum bondinho atrapalhando a visão.



Nosso passeio lá foi acompanhado por umas cinco excursões de terceira idade e vou te contar uma coisa: a turminha estava animada, animada até demais pro meu gosto.

Aproveitando que já estávamos em Canela, fomos no Alpen Park porque ganhamos dois passaportes para os brinquedos de um casal de amigos convidados do casamento. A maior decepção da viagem inteira!!! 

Primeiro porque eu esperava encontrar um Hopi Hari de aventura e acabei encontrando um parque de diversões de feira agropecuária. Segundo porque a montanha russa - grande atração do parque - estava fechada para manutenção por causa da baixa temporada. A atendente substituiu o passeio pelo cinema 4D que estava funcionando... bem, há controvérsias. 

A sala do cinema fedia a mofo: devia estar fechada há anos ou ninguém abre aquilo para pegar um solzinho de vez em quando. O filme foi bem sem graças e os sustos do 4D mais irritaram do que agradaram. Ainda tentamos nos divertir no carrinho de trombada, que foi péssima escolha porque não me entendi com o carrinho e saí de lá mais brava do que entrei. O único passeio gostoso foi o trenó pela floresta que fizemos duas vezes e ainda rendeu uma foto bem engraçada que é tirada no trajeto - eu com cara de pânico e o garoto dando risada.
A cidade de Canela, na minha humilde opinião, não valeu o passeio. Com casas bem mais simples e sem a arquitetura elaborada de Gramado, mais parece uma cidade pequena do interior de SP. Nem a Catedral da Pedra salvou o passeio: ainda prefiro a Igreja de São Pedro.

O almoço foi em uma "churrascaria" que só servia carne assada. Passamos o resto da tarde no hotel, entre o quarto e a piscina. E, finalmente, tivemos nossa lua de mel. Com mel e tudo, se é que me entendem kkk

Conseguimos tomar o chocolate quente na Velha Bruxa e ainda pedimos um banana split de sobremesa, já que já tínhamos jantado no Carlito´s. O problema, mais uma vez, foi a fartura dos pratos que acabaram ficando mais da metade na mesa porque nosso estômago não é gaúcho suficiente para aguentar tanta caloria.



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