domingo, 14 de setembro de 2014

#ProjetoCasa III - Os problemas

Oi, tudo bem?

Todo mundo diz que construção é dor de cabeça, problema, confusão. Eu não botava muita fé nessa história, principalmente porque já contratamos uma construtora que "deveria" fazer tudo pela gente, certo?! Só que... errado.

A casa mal começou e eu e o garoto já tivemos diversas brigas. Ele já até gritou comigo, dá para acreditar?! Aquele anjinho loiro de olho azul? Eu acho que finalmente consegui tirar ele do sério hehehe.

Primeiro foi o poste da casa (detalhe: alguém aí sabia que a casa tem que ter um poste? Eu nem sabia que esse poste existia e de repente me chega um email da construtora perguntando o lado e o tipo do poste). Pappy queria poste galvanizado e do lado direito, mesmo lado sugerido pela construtora. O garoto queria o poste de cimento mesmo do lado esquerdo porque daí a parede dos relógios fica do lado esquerdo, onde ele vai manobrar o carro dele para guardar as coisas do trabalho no fundo da casa. E eu? Bom, para quem nem sabia que a casa tinha que ter poste, eu não estava ligando muito para as coisas, mas não queria ir contra a opinião da construtora, uma vez que eles tem bem mais experiência em construções do que a gente, certo?!

Dilema 1 resolvido, o poste ficou de cimento mesmo e do lado que o garoto queria.

Mas não foi só isso (tá parecendo propaganda da Polishop, né?! rsrsrs). Depois disso, o garoto resolveu que deveríamos dar uma olhada em pisos e revestimentos para não ficar muito em cima da hora de escolher. Detalhe: a casa ainda estava no alicerce. Pouco ansioso? Imagina!! Fomos, olhamos, estressamos porque os gostos são diferentes, meu pai fala uma coisa, o pai dele fala outra. E eu caí na besteira de falar que queria os banheiros iguais ao de casa que são cinza claro e a estampa do piso e do azuleijo são iguais. Por que eu fiz isso, Senhor?! O garoto quase surtou, ficou muito bravo porque "onde já se viu fazer banheiro com parede e chão igual?! Fica muito feio. Não dá certo." Eu respondi calmamente que a minha casa era assim e que, se ele achava minha casa feia, eu não achava. Bom, daí para frente já dá para imaginar o drama todo né?! 

Dilema 2 ainda não resolvido porque não chegamos no acordo final sobre o banheiro.

Até então, o combinado era que as famílias não iam se meter na história. Mas o garoto levou o pai dele na construção e até deu o telefone para ele falar direto com o construtor. Então, eu resolvi que pappy - que deu o terreno para gente construir - tinha até mais direito e também deveria cuidar das coisas. E já que o garoto veio pedir ajuda pro pappy em algumas coisas da construção, pappy passou a ser o porta-voz da família com a construção. Ele nem gostou da situação, né?! rsrsrs. Só que o garoto também continua indo na obra, dando palpite e eu já estou com dó dos pedreiros que tem que aguentar tanta gente buzinando no ouvido deles o dia todo.

Fora que os pagamentos feitos para a construtora saíram um pouco fora do planejado por causa de diferenças na aprovação final do financiamento - era esperado que a CEF autorizasse um auxílio que não foi autorizado e tivemos que entrar com recursos próprios para pagar algumas coisas. Aviso aos navegantes: quando um construtor te falar que não precisa de dinheiro nenhum para construir, NÃO ACREDITE! Sempre vai aparecer uma taxinha, um documento, uma autorização que precisa ser paga e não estava prevista.

Bom, deu para notar que parece que estamos construindo um ringue de luta ao invés de uma casa né?! Mas já que todo mundo diz que construção é assim mesmo, só oro a Deus para que venha a ser um lar abençoado e cheio da Presença DEle. O resto, a gente vai dando conta. Glória a Deus pela casa!


domingo, 7 de setembro de 2014

Vamô encarar a pista, Toddynho!

Oi, tudo bem?

Bom, para quem está por aqui há muito tempo, já sabe que não sou adepta de levar o Toddynho para passear na estrada.

Há muito tempo atrás, tivemos nossa primeira experiência na estrada (que nem foi registrada no outro blog aqui ó). Era o velório do pai de mammy e nós fomos com o Toddynho que era o melhor carro da casa. Só que, no meio do caminho, o bichinho começou a ferver, esquentar e não tinha como diminuir a temperatura do carro. Pappy assumiu o volante - até então era eu que estava aprendendo a dirigir na época - e viemos em ponto morto até quase metade da rodovia. Depois, tivemos que apelar para o guincho da concessionária. E olha que o negócio veio rápido!

Daí, só deu eu vindo de guincho, sentada naquele banco de caminhoneiro com veludo azul, ouvindo sertanejão a todo vapor e chegando na entrada da cidade em pleno domingo à tarde, quando todos os gatinhos estavam no posto tomando uma gelada - nessa época, não existia o garoto, ok?! - DE GUINCHO. E com pappy do lado pra ajudar no mico.

Bom, depois dessa experiência traumática, tentamos mais uma vez em uma viagem a trabalho que tive que fazer para uma cidade próxima. Pappy estava sem trampo na época e foi de co-piloto. E, no meio do caminho de volta, enquanto eu estava dirigindo, fomos parados por uma blitz policial. Para verificar documento? Nãããããããão. Para pedir carona para minha cidade pro guardinha que estava saindo do serviço. Conclusão: com o guarda no banco de trás, pappy assumiu o volante e lá se foi mais uma oportunidade de eu pegar o jeito da pista.

Agora, tivemos mais uma oportunidade depois de muito tempo: o chá de cozinha da minha prima. Ela mora em uma cidade pequena aqui do lado e, como o negócio era só para mulheres, não dava para levar pappy ou o garoto de motorista. E mammy e eu não iríamos de busão até lá em pleno domingão, né?!

Então, eu arrisquei ir um final de semana antes para ver o caminho certinho com o garoto e encarei a responsabilidade com mammy no domingo seguinte. Confesso que dava para quebrar uma garrafa de vidro no meu braço de tão tensa que eu estava. Fui bem devagar, dentro dos limites, não ultrapassei, não cortei caminho, segui a rota certinho para não ter erro e dar vexame com mammy com carro.

E não é que deu tudo certo?!

A festa foi gostosa, mas mammy nem quis ficar muito para não voltarmos muito tarde. E, para ser sincera, não dava para ficar muito tempo lá porque o salão era muito abafado e o calor estava difícil de suportar. Na volta, vários carros vieram dando sinal de luz na pista e fiquei preocupada porque era sinal de acidente ou polícia na pista. Segunda opção, senhoras e senhores. 

Eu fui chegando e já dando seta para encostar, mas o abençoado policial fez sinal para eu seguir e parou o carro de trás. Obrigada, Senhor!!!!

Resumo da festa: graças a Deus, fiz tudo certinho, Toddynho provou mais uma vez ser um companheiro de aventuras e ganhei a confiança de mammy para outras viagens futuras. Ebaaa!!!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

#ProjetoCasa - Parte II - Explicações

Oi, tudo bem?

Bom, todo mundo sabe que entramos de cabeça no #ProjetoCasa e #OperacaoCasamento desde o mês passado. As coisas estão evoluindo bem - com alguns chuviscos e trovoadas que estavam previsto -  e muita gente comentou no blog que queria saber mais sobre a compra da casa.

Bom, aqui vai a minha história...

Na verdade, parte da minha casa veio da herança que o pai de pappy deixou pra ele. Depois que os pais de pappy faleceram, foi feito inventário e tudo mais que a burocracia pede e os bens foram colocados à venda. A ideia inicial era dividir o total entre os irmãos e o valor que pappy receberia seria dividido novamente entre ele e eu. Com o valor estimado na época, daria pra comprar uma casa pronta, nova, dentro do padrão que eu queria tranquilamente - sem luxos, ok?!

Mas, durante o processo de vendas de bens, descobrimos que nem todo o dinheiro viria para gente por causa de impostos, processos e algumas coisas de "vovô" que nem tínhamos conhecimento. Tudo isso aconteceu antes do garoto entrar na história.

Quando ele apareceu e a ideia da #OperacaoCasamento começou a tomar forma, resolvemos ir atrás de outras opções para conseguir o nosso cafofo. Casa pronta? O garoto ficava colocando um monte de defeito, queria detalhes demais das obras e o valor do financiamento ficava muito alto e a entrada que tinha que ser dada era maior ao valor que tínhamos disponível (e a minha parte era para ser só metade, mesmo com pappy insistindo que isso não teria problema).

Depois, pappy ficou desempregado e começou a correr atrás das imobiliárias para gente. Até que apareceu um negócio bom e barato para construir nossa casa de forma bem simples e que ficaria no custo da minha parte da herança. Mas, para que isso acontecesse, o terreno em questão tinha que ser desmembrado para que a gente conseguisse emitir a escritura da casa. Depois de seis meses de muita enrolação, nada feito e o negócio foi cancelado.

Foi então que surgiu a luz.

Mammy viu umas casas sendo construídas aqui perto de onde a gente mora e foi se informar, mas as casas já estavam todas vendidas. Deixei até o meu nome e telefone para contato para que eles me ligassem se surgisse um negócio parecido. Nesse meio tempo, o negócio não surgiu mas eu e o garoto vimos um terreno do nosso gosto, em um bairro ótimo, que pappy e mammy gostaram e que estava sendo vendido exatamente pelo preço da minha parte da herança. A coisa fluiu tão bem - #maodeDeus - que fechamos negócio em menos de uma semana.

Com o terreno em mãos, sabíamos que a melhor alternativa era ou construir bem devagarzinho ou financiar a construção. Daí, eu voltei na construtora das casas que mammy tinha visto e daí começou o processo.

Na Internet, tem vários links sobre financiamento de construção. Na época, eu olhei esse, esse aqui e esse aqui também. No meu caso, o processo foi menos trabalhoso porque fechamos com uma construtora que já tem arquiteto para assinar a obra, equipe para trabalhar e já faz todo o custo da obra para você antes de dar entrada na papelada. Depois de uns dois meses de negociação, demos entrada na CEF para o pedido do financiamento: daí, mesmo que você já tem conta lá, eles abrem conta corrente, conta poupança, te mandam cartão de crédito, tudo novinho.

Eles deram entrada com os documentos na CEF e foi pedido aquela listinha tradicional de RG, CPF, comprovante de endereço, comprovante de renda (que tive que atualizar duas vezes durante o processo... aviso aos navegantes: não é bom ter aumento salarial ou promoção durante o processo de aprovação, porque você pode correr o risco de não conseguir se encaixar na margem de financiamento que deseja e pagar muito juros pelo mesmo imóvel), carteira de trabalho, certidão de nascimento e declaração de IR. Ah, isso tudo do comprador e do vendedor. Tudo tem que estar em ordem, tipo, ninguém pode ter restrição de crédito ou débito com o governo.

Daí, um engenheiro designado pela CEF vai avaliar o projeto e ver se o valores que foram colocados lá estão de acordo com o mercado imobiliário da cidade. Passado isso, o processo vai para CEF para aprovar o financiamento. Bom, no meu caso, o engenheiro aprovou tudo mas o processo ficou parado quase seis meses por causa de pendências do antigo dono - é, eles puxaram a ficha do cara também porque a compra do terreno tinha sido feita à menos de um ano.

Depois de muita novela, os problemas foram resolvidos e o processo foi pra frente e, graças a Deus, foi aprovado dentro da margem do Minha Casa, Minha Vida. 

Nessa etapa, o contrato do financiamento foi enviado para a construtora para assinatura. Foram quase cem páginas em quatro vias de assinaturas, rubricas e vistos. Com isso, a gente pagou mais ou menos uns R$ 1 mil de taxas para registro da escritura e outras taxas de cartório que eu não sei direito quais eram.

Com nove dias depois da assinatura do contrato, a construção começou aqui. Agora, a cada etapa da construção, tem a vistoria do engenheiro da CEF para acompanhamento do cronograma da obra. Até a entrega da casa, a parcela que iremos pagar é bem pequena e vai crescendo conforme o andamento da obra. Junto com a parcela, também teremos a taxa da vistoria do engenheiro que ainda não sei o valor, mas pelas pesquisas no Google e em blogs amigos, talvez gire em torno de R$ 150,00 cada. Depois que a casa for entregue, pagaremos o valor cheio da parcela e ele vai caindo mais ou menos R$ 1,00 todo mês, durante os próximos 30 anos.

Bom, espero que se tiver alguém do outro lado interessado nesse processo, o post tenha servido. Dúvidas, se eu puder ajudar, estou a disposição.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

#OperacaoCasamento - Parte I Oficial

Oi, tudo bem?

Agora que o #ProjetoCasa começou para valer, outra coisa também vai começar a tomar forma: a #OperacaoCasamento.

A saga dos Casamentos já teve vários episódios registrados aqui e agora é a vez de começar a registrar a minha parte rsrsrs.

Então, o primeiro passo antes de tudo é... adivinha?! A temida LISTA DE CONVIDADOS. A partir dela, vamos tentar conseguir alguns orçamentos, fazer as contas e ver o que será possível ser feito no grande dia.

Eu já tinha esboçado uma listinha básica; afinal, a família do meu lado é bem pequena e desunida, os amigos são bem poucos e bem próximos e eu já tinha em mente quem iria chamar do trabalho.

Do meu lado, por enquanto, estamos em 160 pessoas. É muito? É pouco? Tenho procurado todas as informações possíveis na Internet e aceito ajuda e sugestões. Mas acho que não tem mais ninguém para tirar da lista, sem ofender alguém muito próximo.

Daí, no último domingo, o garoto me convidou para o programa completo com a família dele: culto na igreja dele, almoço na casa dele e tentar sentar com a sogra para começar a esboçar a lista de convidados dele.

Bom, a questão igreja costuma ser meio delicada porque eu vou bem menos na igreja dele do que ele vai na minha; é meio complicado, a igreja tem um estilo bem diferente da minha e é bem mais polêmica, o horário do culto é bem mais cedo - e eu sou muito dorminhoca, quase perdi hora no último domingo - mas a gente tem que participar né?!  Até porque eu não sou muito fã da minha também rsrsrs.

Depois, fomos almoçar na casa dele e eu acabei me sentindo meio mal porque a sogra nem foi na igreja para fazer o almoço: de novo, ela fez aquele monte de comida, sendo que sou de comer pouquinho quando estou fora de casa. E deu para perceber que ela não estava muito feliz com aquela situação de ter que ficar cozinhando em pleno domingo, estava meio estressada com outros problemas da casa e eu acabei sentindo que estava atrapalhando em aparecer lá. E olha que eu vou lá quase que de-vez-em-nunca.

Por fim, sentamos depois do almoço para começar a fazer a tal lista... e só de família do garoto já estamos em 104 pessoas! E o problema é que pedimos a ajuda da sogra para começar a lista e ela começou com aquele papo de "não precisa mandar convite, esse aí eu convido de boca". E depois veio "manda um convite para casa inteira: são 5 filhos, com esposas e filhos mas ACHO que ninguém vai aparecer".

Nessas aí, a minha ideia de tentar fazer uma recepção simples depois do casamento começou a sumir. E, pela conversa, a família dele também não é a favor de gastar com festa ou recepção ou convidados... o negócio, parece, é ganhar presente!

Na minha humilde concepção, eu queria uma cerimônia muito simples: em plena segunda-feira, pai-mãe-sogro-sogra-cunhado-cunhado-sobrinha vamos no cartório, assinamos a papelada e o pastor vai em casa dar a benção. Só que não... Então, eu queria uma cerimônia bem pequenininha para que desse para servir bolo e refrigerante (a versão gospel do bolo com champanhe) no salão social da igreja. Mas, considerando que a família do garoto já está em mais de 100 pessoas e minha querida sogra quer convidar várias pessoas "de boca", como vou calcular o bolo para não faltar para ninguém?!

É, estou começando a pensar como uma noiva.... e aí, alguém aí casou sem festa?! 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

#ProjetoCasa - Parte I Oficial

Oi, tudo bem?

A todos os amigos que estão por aqui há muito tempo, hoje começaremos uma nova saga.

Aos novos amigos, os links estão aí para ajudar a acompanharem a evolução da história... sejam bem-vindos!

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Depois de quase três anos juntos, o garoto e eu oficializamos o relacionamento que começou "sem compromisso" e ficamos noivos aqui.

E, a partir disso, o Projeto Casa e a Operação Casamento começaram a tomar forma aqui... bem, na verdade, não foi bem aí. 

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Porque vimos muitas casas, muitos terrenos, muitas construções, opções de casa pronta, casa pela metade, casa na planta. Construções por conta, construções financiadas, obras inteiras financiadas, obras financiadas pela metade. Fazer por conta, loteamentos de prefeitura, financiamentos particulares... enfim, muita coisa mesmo!

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Tudo começou a muito tempo atrás...aqui. Posso garantir que pappy conhece praticamente todas as imobiliárias da cidade por causa de ajudar a procurar a melhor opção pra gente no #ProjetoCasa.

Depois de muito procurar, pappy comprou o terreno. E decidimos construir. E resolvemos que nossa melhor opção seria buscar uma construtora e um financiamento. E tudo estava fluindo muito bem.... até a documentação ser barrada por causa de um problema do antigo dono do terreno.

E a novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Teve de tudo: choro, raiva, pânico, alegria, tristeza, expectativa. Até semana de oração teve para entregar o problema nas mãos de Deus. E não pensem que Ele resolveu em dois minutos como a gente queria: Ele tinha o tempo DEle para resolver tudo, da melhor forma possível. Como é bom olhar pra trás e ver, mais uma vez, o agir DEle em todo o tempo, organizando as situações da vida como num gigante quebra-cabeça para que o resultado final fosse o que a gente queria, mesmo que o percurso não tivesse sido tão fácil como esperávamos.

Agora, o garoto tem seu negócio próprio e tempo suficiente para lidar com a obra. Pappy já aceitou - eu acho - que a filha vai casar e vai se virar sozinha. Mammy está lidando super bem com tudo, como sempre - ou ela disfarça muito bem porque sabe que eu surto se ela me der o menor sinal para eu não fazer isso.

E eu...

Bem, eu sei que não consigo viver sem o garoto; aprendi a compartilhar quase tudo com ele e ele já faz parte da família. Ele foi o presente que Deus tinha preparado pra mim lá atrás e eu nem desconfiava - ou esperava. Isso não diminui meu pânico em casar ou minhas inseguranças em relação ao futuro. Mas me faz confiar mais em Deus e saber que, de um jeito ou de outro, Ele vai ajeitar tudo pra gente. Basta confiar e ser fiel à Ele.

E depois de uma novela longa e cansativa, só Deus pra resolver e dar início a nova saga do blog: #ProjetoCasa começa hoje - dia 1 da construção do nosso futuro cafofo!






sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Resenha - Como eu era antes de você

Oi, tudo bem?

Faço a resenha desse livro, depois de ficar dias procurando algum livro interessante para ler na minha "pequena" biblioteca virtual de 802 títulos e me deparar com uma das histórias mais lindas que já li.

O que me chamou a atenção primeiro foi a frase de capa " Um livro magistral, com personagens carismáticos, verossímeis e absolutamente convincentes. Lou e Will vão conquistar os corações dos leitores como fizeram Emma e Dex, de Um dia" - The Independent.

Bom, eu sou apaixonada por Um Dia: li o livro, vi o filme, comprei o filme e sei as frases quase de cor. Então eu tinha que ler esse, certo?!

Segue:

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Eu já fiz isso uma vez aqui. Vocês também são como eu, que lêem o livro e já imaginam o personagem como algum ator conhecido? Eu confesso que a Lou logo veio na minha cabeça, mas o Will demorou para formar um rosto conhecido para mim porque eu achei ele um personagem tão único que não dava para comparar com ninguém.

Não dá para falar muito do livro sem entregar alguns pontos da história. Eu amei a Lou e me identifiquei bastante com aquela coisa que a gente às vezes tem de se conformar com a vidinha que levamos: emprego, família, namoro. Pra quê novidades? Logo, ela foi confrontada com um cara que sempre curtiu novidades, aventuras radicais e agora está preso à uma cadeira de rodas pro resto da vida.

O livro não é melancólico e nem meloso ou romântico em excesso. Gostei muito porque ele mostra com clareza o lado do cadeirante também: as dificuldades, medos, problemas, coisas que nem eu imaginava que uma pessoa assim pudesse enfrentar. E a história de amor e renúncia é muito tocante porque nos leva a pensar no outro, que muitas vezes pensamos só na gente, nos nossos sentimentos e esquecemos que o outro também tem direito à escolhas, decisões e, mesmo que elas sejam contrárias à nossa vontade, devemos respeitar o outro. Por mais difícil que seja.

Para quem se arriscar a ler, aviso: você vai chorar baldes de lágrimas. Não é um livro simples como A CULPA É DAS ESTRELAS. É uma história tocante de pessoas adultas, pessoas como eu e você que lidam com os mesmos medos e problemas que lidamos todos os dias. Lou poderia muito bem ser uma amiga do meu trabalho e a família de Will com certeza poderia ser alguma família rica que conheço na cidade. 

Se estiver a fim de uma leitura que vai te levar a refletir sobre temas como amor, amizade, entrega, relacionamento familiar e morte, leia COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ.

Ah... e uma foto do Will e da Lou da minha mente para vocês.




domingo, 20 de julho de 2014

Trilogia Divergente

Oi, tudo bem?

Esse ano tem sido dedicado aos livros. Até o presente momento que escrevo este post, já li 18 exemplares entre livros físicos e e-books. Tem me ajudado muito porque assim eu consigo relaxar e distrair (tema para outro post).

E, como já tinha falado antes, eu comecei a ler a triologia Divergente. E já terminei. Segue:

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Bom, os dois primeiros livros - DIVERGENTE E INSURGENTE - tem narrativa em 1ª pessoa feita pela personagem principal Beatrice. Mas no terceiro livro, CONVERGENTE, a narrativa é alterada em capítulos entre Beatrice e Quatro, seu interesse amoroso na trama.

No primeiro livro, a protagonista é até bem interessante e seu ponto de vista é muito útil para percebermos algumas coisas que ficam no ar. Mas depois... para mim, ficou parecendo mais uma adolescente neurótica que tenta filosofar sobre tudo, enquanto o mundo está literalmente desabando ao redor dela.

"Divergente" tem uma narrativa fácil de acompanhar, portanto é algo que você pode muito bem deixar fluir para ver o que acontece. Em alguns momentos se mostra bem parado, como é o caso de grande parte de "Insurgente" e "Convergente", mas os bons momentos superam os momentos de tédio.

Tiveram alguns momentos do livro bem claustrofóbicos pra mim, daqueles que a gente pára para pensar "e se isso estivesse acontecendo comigo?"... credo! Mas, ao final do livro, acho que senti mais alívio por ter terminado uma narrativa que começou super bem e parece que se perdeu no meio do caminho com tantas reviravoltas e novos personagens aparecendo. Fico me perguntando como eles vão conseguir adaptar tudo isso para o cinema?!

Li por aí uma comparação falando que a trilogia - por ser uma distopia - seria uma mistura pretenciosa de Jogos Vorazes com 1984. Oi? Na boa, mas Jogos Vorazes é muito melhor, bem mais ágil e os personagens não viajam tanto na maionese.

sábado, 19 de julho de 2014

Por que todo post tem que ter título?

Oi, tudo bem?

Sempre que vou começar a escrever, me faço a pergunta acima. Nem sempre vem uma ideia brilhante, com um título original para coroar o post do dia. A criatividade anda meio em falta por aqui. Só pra comentar...

Como estão as coisas? Tudo bem por ai? Apesar do último surto pscicótico do post anterior, eu ainda estou com o garoto. A montanha russa de se trabalhar por conta está rolando e ele gosta disso - dá para acreditar?! Tem semanas boas, semana não tão boas, mas ele está super feliz e eu estou tentando entrar no clima junto, afinal o casamento não vai ser tão já mesmo rsrsrs.

Por fim, o sindicato da categoria não autorizou o acordo proposto pela empresa para demití-lo e ele acabou pedindo demissão mesmo, mas o ex-patrão disse que vai pagar algumas parcelas de "seguro-desemprego" para ele. Menos mal.

Mammy também está enfrentando altas barras no trabalho por causa de uma louca que foi transferida para a unidade dela há alguns meses atrás. Só que ninguém consegue tirar a mulher de lá, ela fica arrumando encrenca com todo mundo e não quer fazer o trabalho direito e não tem muito o que se fazer, afinal é o funcionalismo público brasileiro. Que absurdo!

Agora, o que estou precisando é conseguir organizar minha vida, alguém tem alguma dica aí? Gente, há meses que não consigo colocar a leitura em dia, os filmes e seriados estão mais atrasados do que o normal e eu andei dando uma lida na minha wishlist do ano e vi que não fiz nem metade do planejado; e já passamos da metade do ano.

Eu preciso organizar meu tempo e aproveitá-lo melhor, mas ainda não descobri uma fórmula que funcione. Por esses dias, andei pesquisando novas séries para acompanhar mas não fui muito feliz: tentei The Leftovers, da HBO, e me deparei com um seriado meio sem-pé-nem-cabeça com cenas de sexo meio gratuitas e um enredo difícil de acompanhar (parece a ilha de Lost). Tinha me interessado porque disseram que o seriado era baseado na série de livros Left Behind, mas eu não vi nenhuma semelhança nos primeiros episódios.

Depois, parti para Silicon Valley porque tinha lido ótimas resenhas. O que é aquilo? Para mim, é uma versão mais depressiva do The Big Bang Theory - que continua liderando minha preferência junto com Supernatural e Friends, mas que também está renegada ao esquecimento no hd do meu computador.

Agora, baixei o primeiro episódio de Penny Dreadful, também da HBO mas ainda não consegui ver... tá vendo como meu problema de organização do tempo está complicado?

Bom, vou parando por aqui porque vou tentar visitá-los para colocar o assunto em dia.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Um obrigada, uma pergunta

Oi, tudo bem?

O mês mudou, algumas coisas melhoraram e outras continuam na mesma.. ah, e claro que teve coisa que piorou.

Primeiro, muito obrigada por todos os conselhos, dicas e palavras de carinho que cada um deixou no post anterior. Muita coisa está sendo útil para mim e estou tentando colocar algumas coisas em práticas, bem aos pouquinhos, meio na linha do "só por hoje".

Seguindo com as atualizações dos últimos fatos, bem no dia do surto que eu tive - o último post - o garoto voltou à trabalhar depois de uma licença por acidente de trabalho de quase cinco meses. O clima pesou pro lado dele porque o patrão disse que viu que ele "trabalhou" durante a licença (na verdade, como o valor do auxílio doença era muito baixo, ele ajudou algumas amigos para tirar uns trocados, mas nada que prejudicasse a sua recuperação porque ele realmente não conseguia exercer sua função normal com o braço em recuperação, né?!) e ele meio que quis rebaixar o garoto na hierarquia da empresa (é, eu sei que por lei isso é impossível, mas como todo mundo lá é registrado igual, a hierarquia fica por conta da organização interna).

Com medo de uma demissão por justa causa no futuro - considerando que a estabilidade dele na empresa ainda ia durar um pouquinho - e sem a menor paciência para administrar o clima ruim que estava instalado lá, ele foi conversar com o patrão e... eles fizeram um acordo e ele foi demitido! Agora, ele está pensando em tentar montar um negócio próprio durante a licença do seguro desemprego.

Como aqui é o meu espaço para desabafar, lá vai: Que saco! Eu estou tentando bancar a companheira, compreensiva, daquelas que está do lado pra o que der e vier mas... eu detesto isso! Eu vi o que pappy passou quando tinha negócio próprio, eu vejo que várias pessoas passam por causa do país ser tão instável, tem dia que tem dinheiro e tem dia que não tem. A gente vai assumir uma dívida de 30 anos do financiamento da casa - que está no meu nome, por sinal - e ele quer se arriscar tentar montar um negócio próprio, sendo que ele nem sabe como se administra uma empresa? Ah, fala sério! Se eu já tinha pânico de casamento, imagina agora!

Estou tentando manter a calma, considerar que se o relacionamento não der certo, a casa será um patrimônio próprio meu e o valor do aluguel de uma casa desse tipo na minha cidade paga quase duas parcelas do financiamento por mês... mas sabe quando você acha que Deus está te mandando um sinal divino para cair fora?! Ao mesmo tempo, eu fico me perguntando se não estou sendo muito arrogante, a ponto de achar que estou bem mais estabelecida que ele e sem considerar que tudo está uma verdadeira incógnita: pode ser que dê certo o negócio, né?! Meus pais, por exemplo: quando casaram, era meu pai o bem-de-vida e minha mãe era a mais-ou-menos; hoje, a situação está bem invertida. E aí: como é que eu fico?!

Pra ajudar, o climão com a amiga-noiva que te contei no outro post tem piorado porque o noivo dela jogou terra na cabeça do garoto quando ele disse que tinha saído da empresa para tentar montar um negócio próprio. Daí, já viu né?! O cara ficou falando m***** pro garoto, colocando um monte de empecilhos - que até eu concordo, mas não quero ser a pessoa que destrói o sonho alheio - e a implicância do garoto triplicou de tamanho. Do jeito que está indo, vamos acabar ficando sem amigos.

Acho que no trabalho, a coisa está fluindo melhor. Juro que tenho tentado ser mais paciente e orado muito a Deus pedindo domínio próprio - artigo em falta por aqui.

E esses dias que passaram foi meio parados, parece que fiquei em stand by , vendo a vida passar. Com mammy de férias, minhas atividades em casa diminuem muito porque ela acaba assumindo o controle de "rainha do lar" - até parece que eu sou tudo isso, né?! - e, mesmo que eu insista em ajudar em alguma coisa porque são as férias dela e ela deveria descansar, ela acaba sempre me falando a frase "não precisa, descansa aí".

Por essas e outras, as minhas queridas dores musculares voltaram e ontem eu já estava achando que estava com princípio de infarto por causa da dor incrível que estava no meu braço esquerdo... é, eu sou neurótica!

E teve também o vexame do Brasil na Copa que eu acabei assistindo - acho que foi o único jogo do Brasil que eu vi - mas acho que nem vale a pena comentar porque já foi falado à exaustão, certo?!

Agora, vamos ver na próxima semana que mammy volta à trabalhar - e eu preferia que ela mudasse de filial do trabalho dela, porque onde ela está a situação está muito puxada e acho que está começando a prejudicar a saúde dela e eu não gosto nada disso, mas quem disse que ela escuta alguém?! - se eu vou conseguir retomar à minha rotina.

Pergunta do dia para você que acompanha o blog: caso ou não caso? Respondam, please.



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ajuda, Deus!

Oi, tudo bem?

Como que a gente faz para mudar? Como que a gente consegue alterar a programação do nosso "Gênio" e passar de um jeito para outro? Será que tem alguém aí que consegue me ensinar isso porque já procurei em livros, palestras e em um monte de lugar e até agora não tive sucesso.Por mais que leio a bíblia e oro, parece que Deus não me mostra o caminho a seguir.

Sou uma pessoa rancorosa.

Sou daquelas que explodo "facinho, facinho".

E sei que preciso melhorar, mudar porque cristão não deve ser assim. Devemos transparecer Cristo e seu amor, sua paciência. Mas, confesso, estou bem longe disso.

Tenho meu coração quase preto de tanta raiva e mágoa que guardo do meu pai. Qualquer coisa que ele diz ou faz, já é motivo suficiente para eu ver defeito, arrumar briga, estressar. Não consigo esquecer todas as coisas que já passamos por culpa dele e, quando percebo que algumas coisas ainda não mudaram e já deveriam ter mudado há muito tempo, tenho vontade de partir pra cima dele. Caramba, ele não percebe que precisa parar, que precisa deixar certas coisas para trás para o próprio bem dele?!

Tem essa minha amiga que é ex do garoto e que sempre foi docinho, fofinha, daquelas amigas melosas que tem 20 e poucos anos e sempre parecem mais novas. Quando conheci o garoto, ela me falou horrores dele e me incentivou a não dar nenhuma chance pra ele, baseada no que tinha acontecido com os dois há uns...sei lá...cinco anos atrás. Só que ele mudou, pelo menos é o que parece pra mim. Ele me trata diferente do que tratava ela. Temos condutas e posturas bastante diferentes do que eles tiveram no namoro deles. As famílias se dão relativamente bem, umas vez que as sogras estudaram juntas e os sogros se conhecem de longe.

E, até então, eu achava que estava tudo bem entre os quatro - eu, ele, ela e o noivo dela. Sempre saímos juntos e nunca teve nenhum tipo de clima chato. Mas eles vão casar e ela resolveu me chamar SOZINHA para entrar na igreja com as alianças. E o garoto sobrou. Depois de muito impasse, acabei aceitando o convite para não piorar a situação e estragar a amizade. E ainda tive que gastar com um vestido que nunca mais usarei na vida porque não gosto da cor. Mas agora, descobrimos que ela chamou um outro casal amigo nosso para serem padrinhos. E esse casal seria justamente quem iria fazer companhia pro garoto durante a cerimônia. E parece que eles estão chamando todo mundo ao nosso redor, menos ele. Que saco! A gente tá noivo, a gente pretende casar. Ele faz parte do meu pacote e eu faço parte do pacote dele. Somos um combo agora! Se machucam ele, machucam a mim. E eu vejo o quanto ele está se sentindo excluído com tudo isso e eu ainda tenho que sorrir e fazer cara de paisagem? E não posso voltar atrás e largar ela na mão porque dei minha palavra e ela é minha amiga antes de ele ser meu garoto, né?! Se dei minha palavra, tenho que manter.

Isso está me corroendo por dentro também.

No trabalho, acabei de me estressar com um cliente, daqueles meio complicados. A menina que trabalha comigo, graças a Deus, ajudou o bonitinho antes de eu estourar mas eu não tive a melhor classe, não dei um bom testemunho e com certeza ele percebeu que eu estava sem paciência para explicar o contrato para ele.

Preciso de ajuda.

sábado, 28 de junho de 2014

Meriam Yahia Ibrahim Ishag

Oi, tudo bem?

Durante essa última semana, eu fiz a #semanadeoracaodafabi e tive a oportunidade de orar não só para mim, mas para outras pessoas. Sabe que isso é uma coisa que eu gosto muito? Acabei percebendo, nessa semana de oração, que pode ser que esse seja o ministério que Deus tem na minha vida: intercessão. Sim, porque muitas vezes as orações pros outros funcionam mais rápido que pra mim rsrsrs.

A Fabiana passou vários pedidos de oração para gente, mas tinha um em especial que eu estava acompanhando na impressa há algum tempo e que incluí no pacote por minha conta. O caso da sudanesa Meriam Yehya Ibrahim Ishag.

Meriam Yehya Ibrahim Ishag é uma mulher sudanesa de 27 anos, filha de muçulmano que se converteu ao cristinanismo e foi presa por isso, ainda grávida. Ela teve uma menina na prisão e foi condenada à morte por enforcamento - em virtude da lei islâmica vigente no Sudão desde 1983 e que proíbe as conversões, sob pena de morte -  por se tornar cristã.
A condenação à morte da jovem por um tribunal de Cartum no dia 15 de maio provocou uma onda de indignação. Segundo os militantes de direitos humanos, a jovem permanece detida na prisão para mulheres de Ondurman com seu primeiro filho de 20 meses e o bebê, seu segundo filho.

"Demos três dias para abjurar de sua fé, mas você insistiu em não voltar ao Islã. Condeno-a à pena de morte na forca", declarou o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, dirigindo-se à mulher pelo sobrenome de seu pai, de confissão muçulmana.
Antes do veredicto, um chefe religioso muçulmano tentou convencê-la a voltar ao Islã, mas a mulher disse ao juiz: "Sou cristã e nunca cometi apostasia".
Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) também foi condenada a cem chibatadas por adultério.
Segundo a Anistia Internacional, Ishag foi criada no cristianismo ortodoxo, a religião de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, esteve ausente durante sua infância. Posteriormente, a jovem se casou com um cristão do Sudão do Sul.
Segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), uma muçulmana não pode se casar com um não muçulmano.
Se a pena for aplicada, ela será a primeira pessoa punida por apostasia em virtude do código penal de 1991, segundo o grupo de defesa da liberdade religiosa Christian Solidarity Worldwide. 
Fonte: G1.

Na última semana, saiu a notícia que o veredicto tinha sido revogado e que ela não seria mais condenada à morte. Mas, ao conseguir asilo nos Estados Unidos, ela foi presa no aeroporto com toda a sua família, acusada de usar documentos falsos. Segundo seu marido Daniel Wahi, que possui dupla nacionalidade americana e sul-sudanesa, ela foi detida por agentes da segurança no aeroporto de Cartum, quando era escoltada por diplomatas da embaixada americana.

O caso dessa jovem mulher de 26 anos revelou o problema da liberdade de culto no Sudão, e sua condenação à morte em 15 de maio provocou indignação dos governos ocidentais e de grupos de defesa dos direitos Humanos. A organização Christian Solidarity Worldwide, que atua pela liberdade religiosa, expressou sua preocupação em relação às "ameaças e aos discursos de ódio" contra a jovem e seus advogados. Um especialista independente que trabalha no escritório de direitos humanos das Nações Unidas no Sudão, Mashood Adebayo Baderin, afirmou na terça à noite que, se a jovem recebeu ameaças de morte, é "dever do Sudão proteger seus cidadãos".

Esse caso me chamou muito atenção também para que possamos dar mais valor para nossa liberdade religiosa aqui no Brasil. Aqui temos o direito de ir e vir, carregando a Bíblia, o Corão ou seja lá que livro sagrado você seguir e ninguém te prende ou te condena à morte por isso. Temos que, cada vez mais, exercer o Amor de Cristo para com o próximo para garantir que essa liberdade continue a existir e para que não sejamos vítimas de tanto ódio e preconceito, como acontece em alguns países mundo afora.