segunda-feira, 25 de agosto de 2014

#OperacaoCasamento - Parte I Oficial

Oi, tudo bem?

Agora que o #ProjetoCasa começou para valer, outra coisa também vai começar a tomar forma: a #OperacaoCasamento.

A saga dos Casamentos já teve vários episódios registrados aqui e agora é a vez de começar a registrar a minha parte rsrsrs.

Então, o primeiro passo antes de tudo é... adivinha?! A temida LISTA DE CONVIDADOS. A partir dela, vamos tentar conseguir alguns orçamentos, fazer as contas e ver o que será possível ser feito no grande dia.

Eu já tinha esboçado uma listinha básica; afinal, a família do meu lado é bem pequena e desunida, os amigos são bem poucos e bem próximos e eu já tinha em mente quem iria chamar do trabalho.

Do meu lado, por enquanto, estamos em 160 pessoas. É muito? É pouco? Tenho procurado todas as informações possíveis na Internet e aceito ajuda e sugestões. Mas acho que não tem mais ninguém para tirar da lista, sem ofender alguém muito próximo.

Daí, no último domingo, o garoto me convidou para o programa completo com a família dele: culto na igreja dele, almoço na casa dele e tentar sentar com a sogra para começar a esboçar a lista de convidados dele.

Bom, a questão igreja costuma ser meio delicada porque eu vou bem menos na igreja dele do que ele vai na minha; é meio complicado, a igreja tem um estilo bem diferente da minha e é bem mais polêmica, o horário do culto é bem mais cedo - e eu sou muito dorminhoca, quase perdi hora no último domingo - mas a gente tem que participar né?!  Até porque eu não sou muito fã da minha também rsrsrs.

Depois, fomos almoçar na casa dele e eu acabei me sentindo meio mal porque a sogra nem foi na igreja para fazer o almoço: de novo, ela fez aquele monte de comida, sendo que sou de comer pouquinho quando estou fora de casa. E deu para perceber que ela não estava muito feliz com aquela situação de ter que ficar cozinhando em pleno domingo, estava meio estressada com outros problemas da casa e eu acabei sentindo que estava atrapalhando em aparecer lá. E olha que eu vou lá quase que de-vez-em-nunca.

Por fim, sentamos depois do almoço para começar a fazer a tal lista... e só de família do garoto já estamos em 104 pessoas! E o problema é que pedimos a ajuda da sogra para começar a lista e ela começou com aquele papo de "não precisa mandar convite, esse aí eu convido de boca". E depois veio "manda um convite para casa inteira: são 5 filhos, com esposas e filhos mas ACHO que ninguém vai aparecer".

Nessas aí, a minha ideia de tentar fazer uma recepção simples depois do casamento começou a sumir. E, pela conversa, a família dele também não é a favor de gastar com festa ou recepção ou convidados... o negócio, parece, é ganhar presente!

Na minha humilde concepção, eu queria uma cerimônia muito simples: em plena segunda-feira, pai-mãe-sogro-sogra-cunhado-cunhado-sobrinha vamos no cartório, assinamos a papelada e o pastor vai em casa dar a benção. Só que não... Então, eu queria uma cerimônia bem pequenininha para que desse para servir bolo e refrigerante (a versão gospel do bolo com champanhe) no salão social da igreja. Mas, considerando que a família do garoto já está em mais de 100 pessoas e minha querida sogra quer convidar várias pessoas "de boca", como vou calcular o bolo para não faltar para ninguém?!

É, estou começando a pensar como uma noiva.... e aí, alguém aí casou sem festa?! 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

#ProjetoCasa - Parte I Oficial

Oi, tudo bem?

A todos os amigos que estão por aqui há muito tempo, hoje começaremos uma nova saga.

Aos novos amigos, os links estão aí para ajudar a acompanharem a evolução da história... sejam bem-vindos!

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Depois de quase três anos juntos, o garoto e eu oficializamos o relacionamento que começou "sem compromisso" e ficamos noivos aqui.

E, a partir disso, o Projeto Casa e a Operação Casamento começaram a tomar forma aqui... bem, na verdade, não foi bem aí. 

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Porque vimos muitas casas, muitos terrenos, muitas construções, opções de casa pronta, casa pela metade, casa na planta. Construções por conta, construções financiadas, obras inteiras financiadas, obras financiadas pela metade. Fazer por conta, loteamentos de prefeitura, financiamentos particulares... enfim, muita coisa mesmo!

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Tudo começou a muito tempo atrás...aqui. Posso garantir que pappy conhece praticamente todas as imobiliárias da cidade por causa de ajudar a procurar a melhor opção pra gente no #ProjetoCasa.

Depois de muito procurar, pappy comprou o terreno. E decidimos construir. E resolvemos que nossa melhor opção seria buscar uma construtora e um financiamento. E tudo estava fluindo muito bem.... até a documentação ser barrada por causa de um problema do antigo dono do terreno.

E a novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Teve de tudo: choro, raiva, pânico, alegria, tristeza, expectativa. Até semana de oração teve para entregar o problema nas mãos de Deus. E não pensem que Ele resolveu em dois minutos como a gente queria: Ele tinha o tempo DEle para resolver tudo, da melhor forma possível. Como é bom olhar pra trás e ver, mais uma vez, o agir DEle em todo o tempo, organizando as situações da vida como num gigante quebra-cabeça para que o resultado final fosse o que a gente queria, mesmo que o percurso não tivesse sido tão fácil como esperávamos.

Agora, o garoto tem seu negócio próprio e tempo suficiente para lidar com a obra. Pappy já aceitou - eu acho - que a filha vai casar e vai se virar sozinha. Mammy está lidando super bem com tudo, como sempre - ou ela disfarça muito bem porque sabe que eu surto se ela me der o menor sinal para eu não fazer isso.

E eu...

Bem, eu sei que não consigo viver sem o garoto; aprendi a compartilhar quase tudo com ele e ele já faz parte da família. Ele foi o presente que Deus tinha preparado pra mim lá atrás e eu nem desconfiava - ou esperava. Isso não diminui meu pânico em casar ou minhas inseguranças em relação ao futuro. Mas me faz confiar mais em Deus e saber que, de um jeito ou de outro, Ele vai ajeitar tudo pra gente. Basta confiar e ser fiel à Ele.

E depois de uma novela longa e cansativa, só Deus pra resolver e dar início a nova saga do blog: #ProjetoCasa começa hoje - dia 1 da construção do nosso futuro cafofo!






sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Resenha - Como eu era antes de você

Oi, tudo bem?

Faço a resenha desse livro, depois de ficar dias procurando algum livro interessante para ler na minha "pequena" biblioteca virtual de 802 títulos e me deparar com uma das histórias mais lindas que já li.

O que me chamou a atenção primeiro foi a frase de capa " Um livro magistral, com personagens carismáticos, verossímeis e absolutamente convincentes. Lou e Will vão conquistar os corações dos leitores como fizeram Emma e Dex, de Um dia" - The Independent.

Bom, eu sou apaixonada por Um Dia: li o livro, vi o filme, comprei o filme e sei as frases quase de cor. Então eu tinha que ler esse, certo?!

Segue:

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Eu já fiz isso uma vez aqui. Vocês também são como eu, que lêem o livro e já imaginam o personagem como algum ator conhecido? Eu confesso que a Lou logo veio na minha cabeça, mas o Will demorou para formar um rosto conhecido para mim porque eu achei ele um personagem tão único que não dava para comparar com ninguém.

Não dá para falar muito do livro sem entregar alguns pontos da história. Eu amei a Lou e me identifiquei bastante com aquela coisa que a gente às vezes tem de se conformar com a vidinha que levamos: emprego, família, namoro. Pra quê novidades? Logo, ela foi confrontada com um cara que sempre curtiu novidades, aventuras radicais e agora está preso à uma cadeira de rodas pro resto da vida.

O livro não é melancólico e nem meloso ou romântico em excesso. Gostei muito porque ele mostra com clareza o lado do cadeirante também: as dificuldades, medos, problemas, coisas que nem eu imaginava que uma pessoa assim pudesse enfrentar. E a história de amor e renúncia é muito tocante porque nos leva a pensar no outro, que muitas vezes pensamos só na gente, nos nossos sentimentos e esquecemos que o outro também tem direito à escolhas, decisões e, mesmo que elas sejam contrárias à nossa vontade, devemos respeitar o outro. Por mais difícil que seja.

Para quem se arriscar a ler, aviso: você vai chorar baldes de lágrimas. Não é um livro simples como A CULPA É DAS ESTRELAS. É uma história tocante de pessoas adultas, pessoas como eu e você que lidam com os mesmos medos e problemas que lidamos todos os dias. Lou poderia muito bem ser uma amiga do meu trabalho e a família de Will com certeza poderia ser alguma família rica que conheço na cidade. 

Se estiver a fim de uma leitura que vai te levar a refletir sobre temas como amor, amizade, entrega, relacionamento familiar e morte, leia COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ.

Ah... e uma foto do Will e da Lou da minha mente para vocês.




domingo, 20 de julho de 2014

Trilogia Divergente

Oi, tudo bem?

Esse ano tem sido dedicado aos livros. Até o presente momento que escrevo este post, já li 18 exemplares entre livros físicos e e-books. Tem me ajudado muito porque assim eu consigo relaxar e distrair (tema para outro post).

E, como já tinha falado antes, eu comecei a ler a triologia Divergente. E já terminei. Segue:

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Bom, os dois primeiros livros - DIVERGENTE E INSURGENTE - tem narrativa em 1ª pessoa feita pela personagem principal Beatrice. Mas no terceiro livro, CONVERGENTE, a narrativa é alterada em capítulos entre Beatrice e Quatro, seu interesse amoroso na trama.

No primeiro livro, a protagonista é até bem interessante e seu ponto de vista é muito útil para percebermos algumas coisas que ficam no ar. Mas depois... para mim, ficou parecendo mais uma adolescente neurótica que tenta filosofar sobre tudo, enquanto o mundo está literalmente desabando ao redor dela.

"Divergente" tem uma narrativa fácil de acompanhar, portanto é algo que você pode muito bem deixar fluir para ver o que acontece. Em alguns momentos se mostra bem parado, como é o caso de grande parte de "Insurgente" e "Convergente", mas os bons momentos superam os momentos de tédio.

Tiveram alguns momentos do livro bem claustrofóbicos pra mim, daqueles que a gente pára para pensar "e se isso estivesse acontecendo comigo?"... credo! Mas, ao final do livro, acho que senti mais alívio por ter terminado uma narrativa que começou super bem e parece que se perdeu no meio do caminho com tantas reviravoltas e novos personagens aparecendo. Fico me perguntando como eles vão conseguir adaptar tudo isso para o cinema?!

Li por aí uma comparação falando que a trilogia - por ser uma distopia - seria uma mistura pretenciosa de Jogos Vorazes com 1984. Oi? Na boa, mas Jogos Vorazes é muito melhor, bem mais ágil e os personagens não viajam tanto na maionese.

sábado, 19 de julho de 2014

Por que todo post tem que ter título?

Oi, tudo bem?

Sempre que vou começar a escrever, me faço a pergunta acima. Nem sempre vem uma ideia brilhante, com um título original para coroar o post do dia. A criatividade anda meio em falta por aqui. Só pra comentar...

Como estão as coisas? Tudo bem por ai? Apesar do último surto pscicótico do post anterior, eu ainda estou com o garoto. A montanha russa de se trabalhar por conta está rolando e ele gosta disso - dá para acreditar?! Tem semanas boas, semana não tão boas, mas ele está super feliz e eu estou tentando entrar no clima junto, afinal o casamento não vai ser tão já mesmo rsrsrs.

Por fim, o sindicato da categoria não autorizou o acordo proposto pela empresa para demití-lo e ele acabou pedindo demissão mesmo, mas o ex-patrão disse que vai pagar algumas parcelas de "seguro-desemprego" para ele. Menos mal.

Mammy também está enfrentando altas barras no trabalho por causa de uma louca que foi transferida para a unidade dela há alguns meses atrás. Só que ninguém consegue tirar a mulher de lá, ela fica arrumando encrenca com todo mundo e não quer fazer o trabalho direito e não tem muito o que se fazer, afinal é o funcionalismo público brasileiro. Que absurdo!

Agora, o que estou precisando é conseguir organizar minha vida, alguém tem alguma dica aí? Gente, há meses que não consigo colocar a leitura em dia, os filmes e seriados estão mais atrasados do que o normal e eu andei dando uma lida na minha wishlist do ano e vi que não fiz nem metade do planejado; e já passamos da metade do ano.

Eu preciso organizar meu tempo e aproveitá-lo melhor, mas ainda não descobri uma fórmula que funcione. Por esses dias, andei pesquisando novas séries para acompanhar mas não fui muito feliz: tentei The Leftovers, da HBO, e me deparei com um seriado meio sem-pé-nem-cabeça com cenas de sexo meio gratuitas e um enredo difícil de acompanhar (parece a ilha de Lost). Tinha me interessado porque disseram que o seriado era baseado na série de livros Left Behind, mas eu não vi nenhuma semelhança nos primeiros episódios.

Depois, parti para Silicon Valley porque tinha lido ótimas resenhas. O que é aquilo? Para mim, é uma versão mais depressiva do The Big Bang Theory - que continua liderando minha preferência junto com Supernatural e Friends, mas que também está renegada ao esquecimento no hd do meu computador.

Agora, baixei o primeiro episódio de Penny Dreadful, também da HBO mas ainda não consegui ver... tá vendo como meu problema de organização do tempo está complicado?

Bom, vou parando por aqui porque vou tentar visitá-los para colocar o assunto em dia.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Um obrigada, uma pergunta

Oi, tudo bem?

O mês mudou, algumas coisas melhoraram e outras continuam na mesma.. ah, e claro que teve coisa que piorou.

Primeiro, muito obrigada por todos os conselhos, dicas e palavras de carinho que cada um deixou no post anterior. Muita coisa está sendo útil para mim e estou tentando colocar algumas coisas em práticas, bem aos pouquinhos, meio na linha do "só por hoje".

Seguindo com as atualizações dos últimos fatos, bem no dia do surto que eu tive - o último post - o garoto voltou à trabalhar depois de uma licença por acidente de trabalho de quase cinco meses. O clima pesou pro lado dele porque o patrão disse que viu que ele "trabalhou" durante a licença (na verdade, como o valor do auxílio doença era muito baixo, ele ajudou algumas amigos para tirar uns trocados, mas nada que prejudicasse a sua recuperação porque ele realmente não conseguia exercer sua função normal com o braço em recuperação, né?!) e ele meio que quis rebaixar o garoto na hierarquia da empresa (é, eu sei que por lei isso é impossível, mas como todo mundo lá é registrado igual, a hierarquia fica por conta da organização interna).

Com medo de uma demissão por justa causa no futuro - considerando que a estabilidade dele na empresa ainda ia durar um pouquinho - e sem a menor paciência para administrar o clima ruim que estava instalado lá, ele foi conversar com o patrão e... eles fizeram um acordo e ele foi demitido! Agora, ele está pensando em tentar montar um negócio próprio durante a licença do seguro desemprego.

Como aqui é o meu espaço para desabafar, lá vai: Que saco! Eu estou tentando bancar a companheira, compreensiva, daquelas que está do lado pra o que der e vier mas... eu detesto isso! Eu vi o que pappy passou quando tinha negócio próprio, eu vejo que várias pessoas passam por causa do país ser tão instável, tem dia que tem dinheiro e tem dia que não tem. A gente vai assumir uma dívida de 30 anos do financiamento da casa - que está no meu nome, por sinal - e ele quer se arriscar tentar montar um negócio próprio, sendo que ele nem sabe como se administra uma empresa? Ah, fala sério! Se eu já tinha pânico de casamento, imagina agora!

Estou tentando manter a calma, considerar que se o relacionamento não der certo, a casa será um patrimônio próprio meu e o valor do aluguel de uma casa desse tipo na minha cidade paga quase duas parcelas do financiamento por mês... mas sabe quando você acha que Deus está te mandando um sinal divino para cair fora?! Ao mesmo tempo, eu fico me perguntando se não estou sendo muito arrogante, a ponto de achar que estou bem mais estabelecida que ele e sem considerar que tudo está uma verdadeira incógnita: pode ser que dê certo o negócio, né?! Meus pais, por exemplo: quando casaram, era meu pai o bem-de-vida e minha mãe era a mais-ou-menos; hoje, a situação está bem invertida. E aí: como é que eu fico?!

Pra ajudar, o climão com a amiga-noiva que te contei no outro post tem piorado porque o noivo dela jogou terra na cabeça do garoto quando ele disse que tinha saído da empresa para tentar montar um negócio próprio. Daí, já viu né?! O cara ficou falando m***** pro garoto, colocando um monte de empecilhos - que até eu concordo, mas não quero ser a pessoa que destrói o sonho alheio - e a implicância do garoto triplicou de tamanho. Do jeito que está indo, vamos acabar ficando sem amigos.

Acho que no trabalho, a coisa está fluindo melhor. Juro que tenho tentado ser mais paciente e orado muito a Deus pedindo domínio próprio - artigo em falta por aqui.

E esses dias que passaram foi meio parados, parece que fiquei em stand by , vendo a vida passar. Com mammy de férias, minhas atividades em casa diminuem muito porque ela acaba assumindo o controle de "rainha do lar" - até parece que eu sou tudo isso, né?! - e, mesmo que eu insista em ajudar em alguma coisa porque são as férias dela e ela deveria descansar, ela acaba sempre me falando a frase "não precisa, descansa aí".

Por essas e outras, as minhas queridas dores musculares voltaram e ontem eu já estava achando que estava com princípio de infarto por causa da dor incrível que estava no meu braço esquerdo... é, eu sou neurótica!

E teve também o vexame do Brasil na Copa que eu acabei assistindo - acho que foi o único jogo do Brasil que eu vi - mas acho que nem vale a pena comentar porque já foi falado à exaustão, certo?!

Agora, vamos ver na próxima semana que mammy volta à trabalhar - e eu preferia que ela mudasse de filial do trabalho dela, porque onde ela está a situação está muito puxada e acho que está começando a prejudicar a saúde dela e eu não gosto nada disso, mas quem disse que ela escuta alguém?! - se eu vou conseguir retomar à minha rotina.

Pergunta do dia para você que acompanha o blog: caso ou não caso? Respondam, please.



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ajuda, Deus!

Oi, tudo bem?

Como que a gente faz para mudar? Como que a gente consegue alterar a programação do nosso "Gênio" e passar de um jeito para outro? Será que tem alguém aí que consegue me ensinar isso porque já procurei em livros, palestras e em um monte de lugar e até agora não tive sucesso.Por mais que leio a bíblia e oro, parece que Deus não me mostra o caminho a seguir.

Sou uma pessoa rancorosa.

Sou daquelas que explodo "facinho, facinho".

E sei que preciso melhorar, mudar porque cristão não deve ser assim. Devemos transparecer Cristo e seu amor, sua paciência. Mas, confesso, estou bem longe disso.

Tenho meu coração quase preto de tanta raiva e mágoa que guardo do meu pai. Qualquer coisa que ele diz ou faz, já é motivo suficiente para eu ver defeito, arrumar briga, estressar. Não consigo esquecer todas as coisas que já passamos por culpa dele e, quando percebo que algumas coisas ainda não mudaram e já deveriam ter mudado há muito tempo, tenho vontade de partir pra cima dele. Caramba, ele não percebe que precisa parar, que precisa deixar certas coisas para trás para o próprio bem dele?!

Tem essa minha amiga que é ex do garoto e que sempre foi docinho, fofinha, daquelas amigas melosas que tem 20 e poucos anos e sempre parecem mais novas. Quando conheci o garoto, ela me falou horrores dele e me incentivou a não dar nenhuma chance pra ele, baseada no que tinha acontecido com os dois há uns...sei lá...cinco anos atrás. Só que ele mudou, pelo menos é o que parece pra mim. Ele me trata diferente do que tratava ela. Temos condutas e posturas bastante diferentes do que eles tiveram no namoro deles. As famílias se dão relativamente bem, umas vez que as sogras estudaram juntas e os sogros se conhecem de longe.

E, até então, eu achava que estava tudo bem entre os quatro - eu, ele, ela e o noivo dela. Sempre saímos juntos e nunca teve nenhum tipo de clima chato. Mas eles vão casar e ela resolveu me chamar SOZINHA para entrar na igreja com as alianças. E o garoto sobrou. Depois de muito impasse, acabei aceitando o convite para não piorar a situação e estragar a amizade. E ainda tive que gastar com um vestido que nunca mais usarei na vida porque não gosto da cor. Mas agora, descobrimos que ela chamou um outro casal amigo nosso para serem padrinhos. E esse casal seria justamente quem iria fazer companhia pro garoto durante a cerimônia. E parece que eles estão chamando todo mundo ao nosso redor, menos ele. Que saco! A gente tá noivo, a gente pretende casar. Ele faz parte do meu pacote e eu faço parte do pacote dele. Somos um combo agora! Se machucam ele, machucam a mim. E eu vejo o quanto ele está se sentindo excluído com tudo isso e eu ainda tenho que sorrir e fazer cara de paisagem? E não posso voltar atrás e largar ela na mão porque dei minha palavra e ela é minha amiga antes de ele ser meu garoto, né?! Se dei minha palavra, tenho que manter.

Isso está me corroendo por dentro também.

No trabalho, acabei de me estressar com um cliente, daqueles meio complicados. A menina que trabalha comigo, graças a Deus, ajudou o bonitinho antes de eu estourar mas eu não tive a melhor classe, não dei um bom testemunho e com certeza ele percebeu que eu estava sem paciência para explicar o contrato para ele.

Preciso de ajuda.