segunda-feira, 2 de junho de 2014

Livros, livros, livros

Oi, tudo bem?

Faz tempo que estou devendo um post sobre os livros que tenho lido. Esse ano resolvi pegar firme na leitura e até acabei deixando os filmes um pouco de lado para me dedicar mais à essa nova paixão - para ter uma ideia, minha biblioteca virtual conta atualmente com quase 800 títulos e a biblioteca real já está precisando de um novo lugar porque não cabe mais no espacinho que tinha reservado no meu quarto.

Desde o início do ano, já consegui ler 13 livros mas só fiz resenha de 3 aqui no Blog.

* os números ao lado são a ordem da leitura...


Vou tentar dar uma resumida nos livros que li para conseguir fazer a resenha de todos eles agora. Esperam que curtam as dicas!

6. A culpa é das estrelas
O livro narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Se você quiser ter uma ideia sobre uma história, que apesar de fictícia, teve um personagem inspirado em um drama real e por isso te faz ter uma sensação de estar lendo uma história real, então, leia o livro. 

Todo mundo está falando do livro que já é assunto faz tempo, todo mundo que é fã espera ansiosamente pelo lançamento do filme e os astros do filme já viraram figurinhas carimbadas nas revistas para adolescentes. Eu fui ler o livro por causa de uma amiga do trabalho que começou a ler e parou da metade de tanto chorar. Não me matem, por favor, mas eu não vi nada de muito extraordinário no livro em si. Ele é fofo, com cenas tocantes e frases que marcam ("Sou uma granada!", "Isso é uma metafóra." ou o famoso "ok") mas acho que esperava mais por causa da propaganda que minha amiga fez. Talvez com o filme, eu me sinta mais tocada porque o ator escolhido para viver o Gus é muito parecido com o meu garoto, mas por hora, eu recomendo a leitura por ser aquele clássico romance a lá Shakespeare com amores, risadas e tragédias.

7. Lar Adventista

Eu fui ler esse livro por causa das citações dele no livro Submissa. Apesar de não ser adventista e nem seguir a maioria dos preceitos que eles seguem, até que deu para aproveitar algumas coisas do livro para a vida familiar e vida espiritual. 

Só recomendo a leitura se você tiver paciência com a escrita meio antiga e souber dissernir que algumas coisas foram escritas no século passado então... vai de leve! 



2. Faça Acontecer

Gostei do título, do subtítulo e do tema e resolvi ler esse livro no período que ainda estava em dúvida se deveria aceitar a promoção de cargo ou não. O livro é quase uma "autoajuda" para executivas e mulheres que trabalham demais e se culpam por trabalhar, cuidar da casa, dos filhos, do marido e de si e não fazerem tudo plenamente. Com 11 capítulos, em 284 páginas, incluindo Notas, Agradecimentos e Índice Remissivo, é um livro fácil de ler e com boas dicas para as mulheres que ainda têm dúvida sobre o trabalho fora do lar. Só achei que ele é muito cheio de dados e estatísticas.

3. Cidade de Papel

Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

Olha, acho que John Green não é meu autor favorito mesmo kkkk. Eu li esse livro em uma sentada, como dizem, e achei ele um pouco adolescente demais. Não consegui me identificar com os personagens, achei a história meio parada em boa parte do livro e esperava um desfecho mais prevísivel do que o que foi escrito.

4. Persuasão

Jane Austen é sempre um clássico! Ganhei o livro do garoto no Natal e há muito tempo não lia um livro com escrita mais clássica, português mais rebuscado. O livro é a história de Anne Elliot e Frederick Wentworth. Anne, filha de um baronete fútil em situações financeiras complicadas, e Frederick, um jovem sem muito a oferecer além de sua paixão por Anne. Conhecendo Jane Austen e romances, o pouco que disse já diz muito e até podemos imaginar o decorrer da história.

Persuasão é o último livro da escritora, tendo sido lançado após sua morte por intermédio do irmão. O livro fica bem mais interessante se você tiver assistido a biografia de Jane Austen, o filme Amor e Inocência que nos ajuda a entender porque ela sempre teve o tom romântico, porém sarcástico sobre a vida e os relacionamentos.

9. Garota perfeita

Aos oito anos de idade, Jennifer Strickland entrou para o mundo da moda, iniciando uma jornada que a levaria às passarelas de Milão. Por fora, ela parecia ter tudo - desfiles nas passarelas para Giorgio Armani, comerciais para empresas desde a Oil of Olay até a Mercedes Benz, o centro das atenções e todo o glamour proveniente da indústria da moda. Porém, ela rapidamente descobre que este mundo não é todo feito de glitter e ouro... Garota Perfeita é a marcante história da jornada de Jennifer da moda à fé. 

Há muito tempo eu paquero esse livro na livraria e só tive condições de comprar no meu último aniversário. Com certeza, essa leitura valeu a pena! Afinal, quem nunca se sentiu pressionada a ser perfeita? Os capítulos seguem sempre a linha de contar um episódio da vida dela, comparar com conselhos práticos e depois comparar com orientações espirituais para nossa vida. Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho dela hoje o site é esse aqui. A leitura vale muito a pena para nos ajudar a valorizar quem realmente somos, apesar da indústria da beleza que existe hoje.

10. Mil cairão ao teu lado


Procurei intercalar um livro cristão com o livro secular, mas acabei lendo esse na sequência do Garota Perfeita porque era emprestado e tinha prazo para devolver. 

Acho que a melhor resenha do livro é esse vídeo aqui







11. Divergente

Divergente era um dos grandes lançamentos do ano. 
A saga (que contempla mais dois livros) se passa em uma Chicago do futuro onde para alcançar a paz, todas as pessoas foram classificadas em facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. Beatrice foi criada na Abnegação e está perto de poder passar pelo teste e escolha de sua facção. Aos chegar aos 16 anos todos os jovens se submetem a um teste que irá averiguar para qual facção o indivíduo está mais preparado. Porém, mesmo assim, ele pode escolher ir para qualquer outra facção. Mas a escolha não faz os jovens serem automaticamente aprovados. Eles também precisam passar por uma iniciação, diferente para cada facção. Se não conseguir ser iniciado, ele vira um sem-facção. Que pode ser a pior coisa para qualquer pessoa.

Comecei a ler o livro porque vi o trailer e me interessei pela história. Que legal! O máximo! Perfeito! O começo pode ser meio cansativo por causa da parte do treinamento da Beatrice, mas ao longo da história, a trama vai esquentando, esquentando, esquentando e não tem como não se envolver. E o melhor é que ele deixa um gostinho de quero-mais para você seguir para o volume 2 rapidinho.

12. Madame Charme

Madame Charme – Dicas de Estilo, Beleza e Comportamento que Aprendi em Paris, da californiana Jennifer L. Scott, é o típico livro para garotas. Fui atrás dele depois que fiquei sabendo sobre o capítulo do "guarda-roupas de 10 peças" e fiquei muito curiosa para saber como uma francesa pode viver chique com apenas dez peças.... não vou contar como, tem que ler pra saber! kkkk. A autora conta, através da própria experiência que ela teve fazendo um intercâmbio na França, lições para se viver melhor e cuidar melhor de si mesma, com base no que ela observou dos franceses. Algumas dicas eu não gostei muito porque eu acho que te engessam um pouco ao longo do dia - temos que lembrar que somos brasileiras e bem mais espontâneas que as francesas. Mas outras dicas foram dicas de ouro para mim, principalmente o capítulo sobre ser mais misteriosa.


13. Minha doce Paris

O livro trata das memórias de Amy, uma publicitária americana que morou dois anos em Paris. Se você estiver planejando uma viagem para Paris ou Nova York, leia o livro para ter o roteiro completo da gastronomia das duas cidades. Sim, porque ela está em Paris mas está sempre comparando os doces e comidas com os pontos de Nova York, sua cidade natal. O livro dá fome de tanto que ela fala de doces, chocolates, cupcakes e afins.

Só não gostei da falta de tradução dos termos em francês citados no livro. Ela usa várias expressões em francês en em todas são explicáveis pelo contexto, deveria ter uma notinha de rodapé explicando, ou um glossário no fim do livro. Ainda mais porque isso foi feito para explicar alguns pratos que são citados no livro ou ingredientes que não temos no Brasil. 

Ufa, consegui!!! 

sábado, 24 de maio de 2014

Por quê, Senhor?!

Oi, tudo bem?

Esse post é um desabafo. Por que o mundo está assim? Por que as pessoas só reclamam, competem umas com as outras e não colaboram entre si para um bem melhor? Eu não vejo a hora de ir pro céu e sair dessa bagunça.

Ultimamente, o clima no trabalho tem piorado. A equipe não é mais tão equipe assim: uma menina bem querida foi promovida e foi embora da nossa unidade. Tem uma que ficou que é muito amiga de outra e as duas vivem de fofoquinhas e cochichos durante o expediente e só trabalham quando a chefe está presente. A mais encrenqueira só sabe criar mal-estar, sendo grossa e mal educada, arrumando briga e falando mal de tudo e todos e desmerecendo as coisas alheias. Mas, é claro, na frente da chefia, ela é educada, prestativa e super "boazinha".

Eu perdi a minha parceira de horário e agora trabalho com uma que não gosta do serviço, não gosta do horário, não gosta de nada e só vive na Internet, no mundo cor-de-rosa das coisas fashion e dos looks do dia.

A chefia..bem, a chefia. Acho que ela tem muito o que fazer e acredita muito nas pessoas, porque não acredito que ela não veja as coisas que acontecem. Temos duas funcionárias que só sabem reclamar, reclamar, reclamar e já ganharam até apelido carinhoso por causa disso. Conviver ao lado delas é ouvir uma reclamação a cada segundo e, se você falar alguma coisa que não seja concordando, você é taxada de puxa-saco, bobinha, inocente demais.

A funcionária nova não gosta de telefone. Quando ele toca, ela fica lá, olhando pra ele. Acho que ela espera que ele irá se atender sozinho. Sou obrigada a depender de um outro departamento para fazer algumas atividades e toda vez que alguma atividade fica atrasada, ai de mim se questionar. Por que ela está fazendo isso, aquilo, aquilo outro. E o pior é que vem se justificar pra mim por email, com cópia pra meio mundo inclusive os diretores. Isso porque eu comecei a conversar em particular, ao vivo e a cores. Mania de querer documentar tudo. E ainda por cima, quer levar crédito por coisas que foram feitas por mim e não por ela!!!

Olha, desculpem pelo post pesado e cheio de desabafos mas é que eu penso que devemos ser gratos. Se Deus nos deu um trabalho, devemos ser gratos e fazer nosso melhor. Nosso testemunho é nossa maior arma para mudar o mundo. Se você não faz suas atividades com amor, o resultado vai refletir de alguma forma: clientes insatisfeitos, menos clientes a cada dia, aumento da inadimplência. 

O problema é que sempre tem quem se esforça mais, se dedica mais, e é reconhecido de menos. A cada dia, parece que os valores estão se invertendo e o negócio é fazer o mínimo para manter o mínimo, já que quando você faz o máximo, não faz diferença nenhuma mesmo.

Sei lá... só estou muito chateada por ver que meu ambiente de trabalho não é mais o mesmo, as pessoas não são mais as mesmas e está cada vez mais difícil conviver. 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Tantas, tantas coisas

Oi, tudo bem?

Cof, cof, cof. Vamos tirar a poeira daqui, né?! Sabe que eu até mando fazendo uma lista dos afazeres fora do trabalho e tem sempre um item "fazer post sobre tal coisa", "visitar blogs amigos", mas está difícil conseguir conciliar tudo.

Vamos aos fatos.

Estamos levando bem a sério a proposta da nutricionista de passar o zíper na boca e perder os cinco quilos que ganhei desde que conheci o garoto. Posso ser sincera?! Nem está sendo tão difícil assim. Como ela não me proibiu de nada - só diminuiu as quantidades - fica mais fácil controlar a gula porque eu não preciso passar vontade. E não é que tive ótimos resultados no primeiro retorno?! Em duas semanas, perdi 1,5 kg e 3 cm de barriga. Yupiiiii!!! Não sei se isso é um super resultado ou algo totalmente normal para quem está fazendo reeducação alimentar, mas eu sai de lá tão feliz e leve, literalmente, e bem motivada para manter o ritmo. Até porque estou lendo um livro muito legal que ensina que não é chique beliscar e que o ato de comer deve ser um momento sagrado de degustação para que a gente possa saborear cada alimento com a reverência necessária (chique, né?!) #depoistempostdisso

Como estamos nessa linha light, o garoto e eu não temos saído tanto para comer fora e estamos ficando mais em casa, curtindo programas mais saudáveis e econômicos também. Só que teve uma final de semana que eu fui fazer o meu jantar padrão - yakimeshi com frango xadrez - que é a receita favorita de todo mundo em casa quando o assunto sou eu na cozinha e... tivemos um pequeno blackout na cidade bem na hora que comecei a tomar banho.

Já estava ensaboada e tive que tirar o sabão com água gelada,mesmo com o frio que estava. Daí, para conseguir cortar os ingredientes e prepara a receita na cozinha - já que já estava anoitecendo e tudo estava meio escuro - tive a super ajuda de mammy e sua lanterna biônica. Alguém aí já cozinhou e picou à base de luz de lanterna?! rsrsrsrsrs foi bem engraçado. E eu quase não enxergava porque o vapor da comida embassava a lente do óculos e, no escuro, já viu né?! rsrsrsrs Mas, graças a Deus, a energia voltou antes do esperado e eu pude tomar um novo banho DESCENTE para tirar o sabão para valer - já estava com a perna toda coçando de alergia rsrsrs - e a receita ficou igualzinha à quando eu faço com luz....rsrsrs.

Dos livros lidos ultimamente, eu sei que estou devendo um post só disso e prometo que vou tentar providenciar o quanto antes. Estou feliz com o meu novo recorde de 11 livros lidos até agora e caminhando para o 12º do ano.

Agora, me diz uma coisa: você já olhou o espaço no telescópio? Eu já!!!! No último sábado teve um evento aqui na minha cidade em parceria com o pólo da USP para gente olhar o ceú. Teve exposição de fotos do espaço sideral, meteoritos e tinha até uma cabine para você entrar e tirar foto como se fosse um astronauta. E é claro que eu fui lá!!!  Eu e o garoto ficamos uma hora e meia em pé, em uma fila lotada de crianças de colégios da cidade para tentar ver o espaço. Primeiro, tentar ver a constelação do Cruzeiro do Sul, mas as nuvens fecharam e o tiozinho que estava cuidando do telescópio disse que não ia dar pra ver enquanto as nuvens não limpassem. No telescópio do lado, o outro tiozinho era mais amigo e ficava virando o telescópio para todo lado, toda vez que uma nuvem entrava na frente. Nessa fila, a gente teve que esperar um tempão e ainda esperar uma família de quatro pessoas que quiseram ver por duas vezes antes de chegar na nossa vez, só porque o tiozinho tinha virado o telescópio e estava focalizando outra coisa. E, finalmente, chegou a nossa vez. Era para vermos Marte. E, para ser sincera, eu esperei uma hora e meia em pé, no frio, para ver um ponto de luz laranja em uma imensão negra. Foi meio decepcionante, mas gostei da experiência nerd. Teve sorteio de brindes e, pela primeira na vida, tanto eu como o garoto fomos sorteados e ganhamos uma caneca da USP cada um.

Agora, ontem foi diferente. Tivemos um culto especial na igreja, em homenagem ao aniversário do grupo jovem e contamos com a presença de um pastor convidado especial: o meu primeiro amor. Sabe aqueles amores de adolescência, quando tudo é definitivo, trágico e levado ao extremo?! Pois é, ele foi isso tudo pra mim. Como diz uma música "Mas quanta coisa aconteceu e foi dita.Qualquer mínimo detalhe era pista.Coisas que ficaram para trás. Coisas que você nem lembra mais. Mas eu guardo tudo aqui no meu peito..." e é assim mesmo que eu me sinto em relação a ele.

Hoje, ele está casado e seguiu o seu caminho e eu estou muito feliz com o garoto, conforme já falei aqui. Mas sempre fica aquela vontade de dar o troco, de mostrar o quanto estou bem melhor sem ele e o quanto ele foi um tremendo otário por não me dar valor. Então, caprichei meu melhor look, juntei o garoto do meu lado e fui para igreja.

A esposa dele é bem mais bonita ao vivo do que por foto e parece ser muito legal. Ele..bem...ele está assim...meio....fofo...quer dizer,.... umas três vezes mais do que ele já era há doze anos atrás. E continua sendo o mesmo cara de sempre. Me cumprimentou na saída da igreja e eu fiz questão de apresentar o garoto como "meu noivo". E foi isso. Eu tive a chance de mostrar que estou bem melhor sem ele.

Agora, estamos entrando em uma fase bem corrida no trabalho com renovação de cadastro de clientes e cadastramento de novos clientes. Pode ser que eu demore a voltar. Mas prometo que volto!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Aprendendo o Não

Oi, tudo bem?

Confesso que nem ia passar por aqui essa semana porque não tenho nada muito assim para contar.

Até andaram acontecendo algumas coisas bem legais em relação a Operação Casa e ao Projeto Casamento, mas como tudo está ainda bem no comecinho, eu prefiro contar depois que tudo estiver mais encaminhado. Sem ressentimentos, né?!

Como passou o feriado? Espero que bem. Eu tive um feriado delicioso! Super tranquilo, sem nenhuma grande viagem ou nada muito diferente do convencional. Mas sabe aqueles dias que te deixam com aquela sensação gostosa de que podiam voltar? Os meus dias de feriado foram assim.

Acho que é porque estou aprendendo a falar não. Achou estranho? Na vida, a gente sempre acha que precisa falar sim, sim, sim. Sim, senhor para tudo. Mas tem hora que a gente precisa falar não. E eu falei alguns nãos nesse feriado e tive dias inesquecíveis.

Falei não para dormir um pouquinho além do horário... e consegui caminhar com mammy todos os dias pela manhã e colocar o papo em dia, ir ver o nosso terreno - onde vamos construir a minha casa e a área de lazer deles - e aprendi alguns novos roteiros de caminhada para variar a minha caminhada matinal.

Falei não para ficar sem fazer nada o dia todo... e consegui montar uma lista (claro que elas tinham que estar presentes para fazer meu feriado mais feliz, né?!) das coisas que eu queria fazer e consegui fazer tudinho, tudinho. Atualizei o blog com todas as postagens que estavam atrasadas, visitei todos os blogs amigos, organizei os arquivos no micro, dei uma conferida nas roupas que estão pedindo por uma costureira, terminei meu 10º livro do ano - o que me faz lembrar que preciso fazer uma resenha, ou melhor duas... lá vem post por aí rsrsrs.

Falei não para ficar neurótica com a história da nutricionista.... claro que me policiei, comi com cuidado e atenção mas não deixei de ir almoçar fora com mammy - se bem que deixei metade do prato e deu uma dó danada, mas foi porque acho que o organismo já acostumou com a pequena quantidade e não aguenta muito mais que o normal que tenho comido ultimamente -, não abri mão de comer a bolacha de nata que mammy fez, o pão de queijo que ela fez e de comer as coisas que me deram vontade no feriado. Só que comi com moderação, falando sim para vontades mas não para gulodice.

Falei não para ficar isolada do mundo com o garoto... e fomos visitar a igreja dos nossos amigos na sexta e no sábado. Tivemos a oportunidade de participar de um encontro de casais (eu? em um encontro de casais? dá para acreditar?!) super gostoso no qual a gente fez uma dinâmica sobre como resolver conflitos a dois... Acertamos 6 de 16 questões e foi só risada rsrsrs. Isso acabou fazendo muito bem para gente porque o clima estava meio pesado entre nós porque eu estou preocupada com o futuro profissional dele de novo: ele vai participar de duas provas de seleção e eu quero que ele estude e se dedique, mas ele não tem incentivo da família e sempre fica achando que não vai conseguir, fica duvidando do potencial que tem. Daí, com a minha santa paciência (estou sendo irônica, ok?!), a gente acaba discutindo. 

Mas, ao final do encontro, o pastor falou palavras tão sábias e bonitas que valeram toda a noite. Falou que a beleza vai passar, a barriguinha vai crescer rsrsrs, o pique vai diminuir, o carinho da mão pode mudar (ele até brincou com outro irmão da igreja porque os dois sofreram acidente de trabalho e perderam alguns dedos da mão e ele brincou que o carinho muda, às vezes até falta dedo para fazer carinho rsrs) mas que o amor que Deus derramou é o mais importante e que a gente devia olhar bem para quem estava do nosso lado porque não existia ninguém do mundo melhor para nos amar e nos aturar pro resto da vida. #fato

Por isso, eu estou tentando - dia após dia - ser mais paciente e mais companheira com ele. Não ser tão arrogante porque eu estudo mais, leio mais, gosto mais de coisas mais nerds do que ele. E estou tentando deixar ele seguir o caminho que quiser no tempo dele, orando a Deus para que o nosso caminho seja de paz, amor e estabilidade.

Sabe de uma coisa?! Relendo o post para ver se está compreensível, eu percebi que até que fiz bastante coisas no feriado... e até que tinha bastante coisa para contar aqui. Que bom que passei por aqui para falar com você!


quinta-feira, 1 de maio de 2014

A terra da saúde, beleza e do vulcão

Oi, tudo bem?

No último domingo, eu e o garoto encaramos outra excursão. Desta vez, fomos para Poços de Caldas em Minas Gerais. Logo eu que não dava nada para a viagem, confesso que voltei de lá nas nuvens.

A viagem de ida foi bem...hã...congelante. Estava muito frio e o ar condicionado do busão estava pra lá de forte. De acordo com comentários do garoto, eu estava com nariz vermelho de tanto frio rsrsrs.

Tivemos uma guia muito especial e querida, a Eliete, que nos acompanhou durante todo o dia, passando pelos pontos turísticos das cidade. 

Começamos pela feira de artesanato de uma das praças centrais da cidade ontem tem uma fonte das águas termais, a Fonte dos Macacos. A cidade, que ficou famosa pelas águas termais sulforosas, contém com fontes ricas em enxofre, que tem, no entanto, indicações e contra-indicações. É indicada para quem sofre, por exemplo, de reumatismo crônico (artrite, artrose, fibroses), fora das crises agudas. Idem para tratamentos de nevralgias (ciática inclusa), doenças crônicas de pele, doenças alérgicas e doenças de nutrição (diabetes, gota etc.), para quem teve intoxicações medicamentosas (sulfas, penicilina) e para bronquites crônicas. Mas é contra-indicada para quem tem doenças agudas febris, infecções e inflamações e, também, para crises agudas de doenças do fígado, intestino, rins, bexiga e próstata. Portadores de aneurismas, pessoas que têm pressão arterial muito alta ou muito baixa e mulheres grávidas em qualquer mês de gestação também devem tomar cuidado. A água brota à uma temperatura superior à 30° e tem um cheirinho meio desagradável, de ovo choco, por causa do enxofre.


Eu e o garoto experimentamos a água. Eu passei na mão porque estava com um dedo machucado da manicure e eu passou no braço que estava doendo. Dá um alívio na hora quase instântaneo e é bem interessante. Mas não dá para colocar na garrafinha e trazer para casa porque ela perde os benefícios quando esfria.

Na feirinha do Artesanato, fiz algumas comprinhas para mammy, pappy e até para Nina - mas o vestido dela não serviu...acho que fiz bullying com a gordinha da casa rsrs. 

Depois, seguimos para o recanto Japonês que é uma réplica de um jardim nipônico, com construções e vegetações típicas. Localizado numa vertente da Serra de São Domingos, é rodeado de mata nativa. O lugar é uma viagem à cultura oriental. No local o visitante encontra um caramanchão, cópia existente nos jardins do palácio imperial japonês Katsura-Rikyu, em Kyoto, casa de chá, quiosque, lago artificial com carpas coloridas. Fonte dos Três Desejos: Amor, Saúde e Inteligência, trilhas para caminhadas ecológicas. Fora que o macaquinhos que habitam o lugar são uma atração à parte de tão simpáticos!

Teve visita à uma pequena fábrica artesanal de queijos e vinhos - e nessa aí, mandei o garoto na frente para ele ir experimentando as coisas que ia trazer para casa porque mammy e pappy adoram isso mas eu não sou muito fã.

Depois do almoço, conhecemos a cachoeira Véu das Noivas que é formada por três quedas d´água que chegam a dez metros de altura. A cascata forma bonitas corredeiras emolduradas por pinheiros e flores e tem um trenzinho faz passeios nos arredores, mas não deu tempo da gente conhecer. 


Tem também outra feirinha lá, muito legal (aliás, o que mais tem lá é feira de artesanato rsrsrs) e tem um tiozinho tirando fotos caricatas muito legais, daquelas que você encaixa a cabeça na placa que tem o desenho, sabe?! Por R$ 2,00 apenas!

Lá vem outra cachoeira...a fonte dos Amores. Uma pena estar quase seca por causa da estiagem desse ano. Diz a lenda, que um jovem Padre apaixonou-se perdidamente por uma encantadora jovem e, como o pai dela, um fazendeiro da região, tudo fazia para impedir o namoro, decidiram fugir e se refugiaram no bosque junto à fonte. 


O pai da jovem empreendeu todos os esforços para encontrá-los, mas foi tudo em vão. Algum tempo depois um caçador perdido, acabou por encontrar o corpo do casal. Morreram nus e abraçados um ao outro, de fome e frio. Penalizado o pai mandou erguer a estatua e colocou junto a fonte para recordar a filha que morreu de amor.
Inaugurada em 1929 o local atrai pelo clima romântico criado pela escultura em mármore de um jovem casal abraçados, esculpida pelo artista italiano Giulio Starace. 

No final da tarde, o passeio ficava livre. Fomos andar de bondinho para conhecer o Cristo - aventura à parte porque eu quase morri do coração e paguei muito mico com aquela altura e todo aquele sacode-pra-lá-e-pra-cá mas valeu a pena, conhecemos o relógio das flores e depois visitamos a Feira dos livros.


** Durante o passeio, a guia falou sobre a feira dos livros e sobre o museu e eu fiquei prestando atenção. Minha cara me entregou tanto que ela perguntou no meio do busão "trabalha com educação?". Eu fiz que sim com a cabeça e ela logo emendou "seu olho brilha quando falo dos livros" #minhaculpa


Sei que o dia valeu muito a pena e faltaram muitos lugares para ir. Por isso, o garoto está animado para passarmos a lua-de-mel lá. O que acham? 

Zíper na boca

Oi, tudo bem?

Eu sempre fui magrinha, magrinha mesmo de dar dó. Mammy sempre me acompanhou nas loucuras das dietas para engordar, comprava potes de Sustagen para tomar, fazia vitaminas bem reforçadas, caprichava nos doces e tortas. E nada. A filhota nunca ganhava uma grama sequer.

Na escola, sempre tive todos os apelidos de magrela possíveis; tinham amigos que até brincavam que eu não me molhava na chuva porque "cai um pingo aqui e um pingo aqui e ela fica no meio" ... sem graça.

Mas eu fui crescendo. E, bem devagarzinho - devagarzinho mesmo, à passos de tartaruga com câimbra - eu comecei a ganhar uns quilinhos aqui e ali. E sempre fui muito feliz com meu corpo, sempre fui bem desencanada com balança, caloria, exercício, academia.

Mas o garoto chegou, as saídas para jantar fora aumentaram (e muito) e os trinta-e-alguns anos também chegaram, contribuindo para o meu querido metabolismo ficar mais lento e as gordurinhas começarem a se instalar no meu corpinho.

Fato é que estou me sentindo meio flácida, um pouco gor.. ops, fofa e resolvi ir atrás de me cuidar melhor. Antes que a barriguinha que já virou pochete vire uma mochila! Comecei a academia - e confesso que já parei porque não consegui mandar a vibe de encarar esteira todo santo dia - e estou mantendo o ritmo da caminhada diária. 

E, na última semana, fui atrás de uma nutricionista. Sim, porque eu já tinha ido atrás de uma há um tempo atrás mas era uma antiga colega de escola da qual não tenho boas lembranças.

Então, recomeçamos com essa aí.

A nova-doutora é mais velha e até meio fofinha também mas eu achei o conceito dela de alimentação muito mais legal. Ela ficou conversando comigo quase uma hora e perguntou absolutamente todos os meus hábitos. E minhas suspeitas estavam certas: meu problema está nas beliscadas no trabalho e nas saídas com o garoto.

Ela não me proibiu de comer nada, graças a Deus. Aliás, me proibiu de me pesar em balança de farmácia para não ficar ansiosa rsrsrs. Só pediu para eu reduzir certas quantidades, adequar melhor meus horários para ocupar o estômago e caprichar na quantidade de água, verdura e frutas. Nada de alimentos light, diet, integral porque são caros e sem gosto, segundo ela. Adorei! 

E adivinha? Logo eu que sempre achei que tomava água o suficiente, descobri que não tomo nem um litro por dia! Comecei a contar as garrafinhas de água que eu encho no trabalho e, principalmente agora no inverno, está um pouco difícil descer tanta água mas vamos lá.

Para quem tiver interesse, olha como ela me passou a reeducação alimentar:

Café da manhã:
200 ml de leite
1 pão francês sem miolo ou 2 fatias de pão de forma ou 2 colheres (sopa) sucrilhos

Almoço:
Salada à vontade
4 colheres (sopa) arroz
1 concha feijão
Mistura - a quantidade que couber na mão
1/2 copo de suco

Lanche da tarde:
Fruta ou iogurte ou barra de cereal

Jantar
O mesmo do almoço ou lanche natural 

Lanche da noite:
Fruta ou iogurte ou barra de cereal

Ceia:
1 copo de leite

E aí, gostaram?

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tudo volta ao normal

Oi, tudo bem?!

E tudo volta de novo ao normal de novo no mundo. Bem, quase tudo.

Voltei a trabalhar essa semana. Não tinha tanta pilha de papel dessa vez. A pequena metralha que ficou no meu lugar para cobrir o meu período de férias até que fez um bom trabalho e conseguiu cuidar das coisas e nem me ligou durante as férias. Claro que eu cheguei e fui metralhada com uma porção de reclamações, murmúrios e lamentações de "ninguém me entende", "ninguém me ajuda", " ninguém faz nada certo" que me deixaram meio atordoada logo de cara.

Mas eu ia ficar mais até o final da tarde do primeiro dia.

Lembra daquela vaga daquele processo de seleção que eu passei e não queria?! Ela foi aprovada pela nossa sede no meu primeiro dia de volta ao trabalho. E o tribunal de inquisição foi instalado em uma sala, com os meus três chefes e o diretor da unidade para me questionar se eu queria aceitar a nova vaga, a promoção de salário e todas as mudanças que viriam no pacote.

Todo mundo olhando pra mim.

As mãos suando.

O Tico e o Teco correndo pra lá e pra cá.

O coração a mil pro hora.

E a resposta saiu fria e calculadamente.

...

NÃO.

O espanto foi geral. Óbvio que eles não esperavam isso. Mas, com muito calma e embasamento, expliquei minhas razões e justificativas e, para meu total espanto, eles até que entenderam. Mas, é claro, que pediram para eu pensar melhor e confirmar - ou mudar - minha resposta no dia seguinte.

Graças a Deus, no dia seguinte só tive que falar com a minha chefe e mantive minha postura e ela se mostrou bastante compreensiva, principalmente porque eu acabei evitando o transtorno maior que seria causado no setor que estou atualmente e que não tem ninguém que poderia me substituir de pronto tanto na função como no horário de trabalho.

Posso ser sincera? Foi como se os céus se abrissem e os anjos cantassem Aleluia, Aleluia. Tirei um verdadeiro elefante das costas resolvendo esse problema de uma vez por todas. Sim, porque primeiro foi a prova, depois a entrevista, depois a aprovação, depois o risco da primeira aprovada ir embora, depois a primeira aprovada foi embora e eu fiquei na incerteza se esperaria a classificação ou seria chamada de cara... ufa, quanta emoção!

E teve mais emoções essa semana... mas eu vou contar depois... :)


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Os últimos dias de férias (ainda?!)

Oi, tudo bem?

Meus últimos dias de férias foi bem produtivos. Oficialmente, as férias terminaram na quinta, 17, mas daí deu pra emendar com o feriadão da Páscoa e Tiradentes né?!

Então, eu aproveitei para ir doar sangue que já estava mais que na hora - e foi muito legal ver que enfermeiros bem preparados não precisam destruir sua veia para tirar nada ou colocar nada em você como aconteceu no dia em que eu fiz tomografia - e eu fui bem mais rápida agora para doar do que das outras vezes porque fiquei mesmo mexendo a mão, abrindo e fechando, e a tal bolsinha encheu rapidinho.

E, gente, eu tenho que contar: tinha um cara do meu lado doando plaqueta... e eu nunca tinha visto a máquina que faz a doação de plaqueta antes! Que legal! É mega grande - perto da mini máquininha que tira sangue - e ela já vai tirando e separando tudo na hora mesmo, lá do seu ladinho. Super legal!

Nos últimos dias de férias, eu ainda consegui assistir mais dois filmes para aumentar a minha lista! E melhor ainda: legendados! kkk É que o garoto não gosta de filmes legendados, ele diz que não consegue acompanhar a leitura e ver a cena ao mesmo tempo. Mas daí, eu resolvi assistir dois filmes que ele já tinha visto e tinha gostado e eu sugeri ver com áudio original e legenda porque ele já tinha visto e não precisava prestar tanta atenção assim na segunda vez, certo?! 

A primeira pedida foi pra sexta-feira e foi AS FÉRIAS DA MINHA VIDA. O filme é bem previsível, daqueles que foi começa já sabendo como vai terminar, mas mesmo assim eu gostei e recomendo para uma sessão da tarde, para passar o tempo no colo do amor, curtindo um tempinho à toa. Ainda mais agora que o inverno está finalmente aparecendo por aqui, depois de tantos dias quentes e insuportáveis.



A segunda opção ficou no segundo feriado, Tiradentes, e foi RUSH-NO LIMITE DA EMOÇÃO. Estou atrás do filme desde que foi lançado no cinema. É filme de menino, de corrida de Fórmula 1, com sexo, adrenalina e muito ronco de motor. Mas vale muito a pena para mulherada também porque tem ótimos closes da b***** do Thor Chris Hemsworth
Mas eu amei mesmo a história do Niki Lauda e sua força de vontade, garra, determinação, audácia, profissionalismo... ficaria horas aqui elogiando o cara. Ele é demais mesmo! O meu favorito!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Enfim...o fim.

Oi, tudo bem?

Como tudo que é bom, dura pouco... as férias chegaram ao fim hoje.

Dez dias de descanso que foram bem produtivos.

Dez filmes vistos.

Dois livros lidos.

Um mega problema resolvido hoje.

Vamos às listas?

Os filmes:

Julia e Julie: aquele filme gostoso que mostra porque a culinária pode ser considerada terapia para alguns - pra mim, por exemplo, que me sinto o próprio Ratatouille na cozinha.



Rockstar: reprise muito boa de ver, especialmente porque tem Mark Wahlberg no elenco.



Como não esquecer essa garota: amei! Simplesmente, uma graça de filme!



Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios: o filme é pesado, com cenas pra lá de picantes, mas a história chega a ser poética de tão triste e só no final você consegue entender tudo (ou não).



Plano de Vôo: Apenas uma palavra - surpreendente!



Oz Mágico e Poderoso: outra reprise gostosa, só porque tem o James Franco.




Dez Anos de Pura Amizade: É...hum...bonitinho...



Trapaça: Filme de Oscar que estava na minha lista desde o início do ano. Valeu!



Noé: tem um post inteiro falando dele ó!

Amor, Felicidade e Casamento: É...hum..outro bonitinho...



Os livros:

Filho do Hamas: Um relato Impressionante Sobre Terroriso, Traição, Intrigas Políticas e Escolhas Impensáveis é um livro publicado em 2010 por Mosab Hassam Yousef, um palestino filho de um dos fundadores do Hamas. Neste livro, Yousef narra sua vida, como filho de um líder influente na comunidade islâmica palestina, sua experiência na prisão, seu recrutamento pelo Shin Bet, quando passou a colaborar com Israel na luta anti-terrorista e sua conversão ao cristianismo. Você pode ler mais sobre o livro e sobre a vida dele aqui e aqui.

Os Cães Nunca Deixam de Amar: A emocionante história de uma advogada, seu cão adorável e um diagnóstico devastador. Quem gosta de animais vai adorar, quem gosta de sick lit vai adorar, quem gosta de romance vai adorar, quem gosta de chick lit vai adorar, pois TERESA escreve como se fosse autora do gênero.Quando bati os olhos neste livro foi paixão a primeira vista. Ele não fala apenas sobre câncer, seu tratamento e todos os seus efeitos colaterais sofridos pelo corpo humano e animal. Também fala sobre: o amor incondicional entre as pessoas e seus bichos de estimação, a jornada em busca do autoconhecimento e amadurecimento, a mudança de planos, o perdão, a amizade e a solidariedade e, principalmente, o poder de uma boa dose de cafeína diária, cascas de torrada apetitosas, brinquedos coloridos que fazem barulho e uma banheira quentinha e borbulhante com espumante no final do dia. E vale conhecer o blog que deu origem ao livro aqui.

O problema.

Tenho uma grande amiga que, há mais ou menos oito anos atrás, foi namorada do garoto. E ela vai se casar no final do ano. E resolveu que gostaria que eu entrasse com as alianças do casal na cerimônia. Sozinha. Sim, porque talvez estar com o ex dela no altar fosse informação demais para família dela porque a gente sempre saí junto e todo mundo se dá muito bem (pelo menos, é o que eu acho). E  ela ainda me pediu para ir vestida de rosa! Até me dispensou do presente, porque sabia que eu teria que gastar com o vestido - que eu com certeza nunca mais usarei na vida porque odeio essa cor. Tirei o dia de hoje para correr todas - absolutamente todas - as lojas de festas da cidade e só achei um vestido que me serviu, pink, e vai ter que ser esse mesmo. Ou terei que alugar algum rosa bebê que vai me fazer parecer um algodão doce entrando na igreja.

Ufa...férias animadas né?! E que venha a Páscoa para fechar com chave de ouro e terminar de recarregar as baterias para voltar ao trabalho!


terça-feira, 15 de abril de 2014

A arca do Darren e a arca de Deus

Oi, tudo bem?

** AVISO URGENTE ***

Esse post contém grandes spoilers sobre o filme Noé. Caso você não viu o filme e não quer saber como ele é, nem comece a ler, ok?! 

Depois, não diga que não avisei!

O assunto do momento no mundo dos cinéfilos são as grandes produções hollywoodyanas (será que se escreve assim?!) chegando por aqui. 

Noé, Divergente, X-Men, Transformers... enfim, efeitos especiais pra todos os lados.

O primeiro da lista a atracar em terras tupiniquins foi a arca do Noé. Depois de toda a polêmica que o filme gerou, sendo proibido em vários países, mal-recomendado pelo próprio Vaticano (para citar apenas um dos links encontrados no Google), resolvi que ia ver o tal filme. 

Tínhamos a opção de dar um pulo na cidade ao lado e ver em 3D legendado - sonho de consumo - mas resolvi ver em 2D dublado mesmo na minha cidade para evitar gastar demais. Com certeza, foi Deus que me impediu de ir.

Bem, vamos a minha versão do filme?!

Noé era um cara meio cara-amarrada porque viu o pai ser assassinado do nada por uns caras maus, quando era adolescente (Nota bíblica: não tem nada disso citado na bíblia). Era pai de 3 adolescentes quando começou a ter umas visões loucas do mundo cheio de água e de morte e destruição (Nota bíblica: Os filhos de Noé já eram adultos e casados na época do dilúvio e ele não teve visões mas Deus falou diretamente com ele a respeito do dilúvio e da arca).

Daí, ele resolve catar a prole inteira e subir o monte atrás do avô Matusalém que é um velhinho meio hippie que vive na montanha e toma uma chá meio louco que dá pra Noé ver o que o Criador (aliás, o filme todo só se fala em Criador e nunca em Deus, Jeová, ou seja lá o que for que estamos acostumados) quer dele (Nota bíblica: pela linhagem, Matusalém é mesmo avô de Noé mas não tem nada disso na bíblia sobre o encontro do dois e sobre Noé ter tido visões através de chás).

Ah, antes de Noé chegar na montanha do avô, eles encontram uma garotinha machucada chamada Ila que será levada com eles e será parte da família (Nota bíblica: ela nem existe na bíblia). E eles ficam presos nas terrras dos gigantes que são os anjos que desceram na terra para cuidar de Adão e Eva quando eles foram expulsos dos paraíso; por terem vindo atrás dos homens, o Criador tirou a graça dos anjos e eles viraram pedra, parecendo uns Transformers do Antigo Testamento (Nota bíblica: existe apenas um versículo um pouco antes da história de Noé que fala sobre gigantes, mas se refere como homens mesmo e não anjos, muito menos pedras).

Bom, depois de tomar o chá "Santo Daime" (não sei se é escrito assim) do avô hippie, o avô entregue a Noé uma sementinha que veio diretamente do Jardim do Edén e que poderia ser a versão antiga do financiamento Minha Arca, Minha Vida: quando ele planta a semente, brota uma mega floresta que vai servir pra dar toda a madeira pra construir a arca. E ele não vai construir a arca sozinho: além da família, os anjos-transformers também ajudam, fazendo tudo parecer um grande canteiro de obras de uma empreiteira moderna kkk (Nota bíblica: Noé construiu tudo sozinho, apenas com ajuda da família e orientação de Deus...e levou tempo, sem milagres!).

Quando a arca tá quase pronta, os animais começam a entrar e eles arrumam uma espécie de incenso que faz todos hibernarem por tempo interderminado, evitando problemas com alimentação e sujeira (ok, saída criativa do diretor). Lembram da garotinha que entrou para família?! Ela era estéril e o avô hippie Matusalém cura a garota que saí em disparada, cata o filho mais velho do Noé e dá um trato no garoto na mata mesmo, minutos antes da chuvarada começar.

Na hora que a chuva aperta, a galera corre pra arca: o filho mais velho (e agora satisfeito), a filha postiça (e agora também satisfeita), o filho do meio (que estava tentando arrumar uma mulher, mas não deu porque a coitada morre no meio do caminho e ele fica na seca pra sempre), o Noé, a esposa, os bichos. Mas, além deles, só um cara mau consegue entrar por trás da arca na surdina. (Nota bíblica: Deus pediu para que Noé, sua esposa, seus filhos adultos e suas esposas entrassem na arca sete dias antes de começar a chover. Além deles, só os animais estavam lá).

A partir disso, Noé surta e resolve que a humanidade não pode sobreviver ao dilúvio e que toda a sua família vai ter que morrer (oi?!). A filha postiça - que milagrosamente ficou grávida de primeira - tem gêmeas dentro da arca e nem são prematuras! (Nota bíblica: De acordo com os cálculos, choveu 40 dias e demorou mais 5 meses para as águas secarem. Logo, o dilúvio todo durou um pouco mais de seis meses). O cara ruim que entrou na arca começa a comer os animais (o que explicaria algumas espécies antigas em extinção kkkk) e Noé encontra ele e mata o cabra safado (cadê a correção da maldade no mundo, Jesus?!).

E o filme termina sem pé nem cabeça.

Sinceramente, eu não tenho palavras para expressar o que senti quando saí do cinema. Entendo a licença poética usada em filmes para adaptar histórias, dar sentido à alguns fatos históricos. Mas desvirtuar todo o contexto bíblico de uma das narrativas mais marcantes do Antigo Testamento, perdendo uma oportunidade de ouro de levar a Palavra de Deus em grande escala (e grande estilo) para várias partes do mundo é, no mínimo, lamentável.

Um filme que tem o Gladiador, Sir Antony Hopkins, a Hermione e o Percy Jackson (vejam o casting e entendam), não poderia ser tão ruim assim!

Que oportunidade despediçada, Darren Aronofsky.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Enfim...

Oi, tudo bem?

Enfim, elas chegaram. As tão sonhadas e merecidas e esperadas férias chegaram por aqui na última terça e vão ficar até o dia 21. E pra quem pensa que nas minhas férias, eu viajo, vou pra praia ou campo...espere um pouquinho: férias pra mim sempre foi sinônimo de faxina geral.

Toda vez que saio de férias, eu monto a minha listinha (olha aí as minhas listas de novo) de coisas para fazer, arrumar, organizar, jogar fora, doar, etc. E lá vou eu feliz fazer tudo isso!

Terminei a "faxina" hoje, tradicionalmente encerrada pelo quarto. Tudo que eu vou pegando os outros cômodos da casa, eu vou empilhando no meu quarto para conferir o que merece lixo, o que serve para doação (sempre vale lembrar que doar requer estar ainda em bom estado de uso) e o que pode ser reaproveitado.

Saldo da faxina: um saco de lixo e 3 sacolas de roupas e sapatos para doação. Fora que meu guarda-roupa está bem mais espaçoso. Daqui a pouco, eu vou começar a ler Madame Charme e vamos ver se vou conseguir levar à risca a regra de ter um guarda-roupa de 10 peças, à la francesa.

Também temos as coisas para organizar no computador, porque eu passo o tempo todo colecionando favoritos, downloads e acabo por não conferir nada. E preciso urgentemente de um pen drive bem grande para conseguir fazer backup de todos os meus arquivos do pc. Alguma dica aí?

Agora, na semana que vem, a história é outra. Aí teremos tempo para realmente ficar de bobeira, de perna pro ar, vendo filmes, seriados, lendo livros e me entupindo de tralhas e guloseimas nas férias...rsrsrs.

Ah, para os preocupados de plantão eu fiz a tal tomografia para ver meus problemas de enxaqueca. E fiz o eletro também.

No eletro, eu me senti como um personagem do À Espera de um Milagre, com aqueles montes de fios e eletrodos ligados no meu coquinho. A tomografia foi bem mais traumatizante. A sala mais parecia um iglu de tão fria. A enfermeira, mais fria ainda, não "prestou atenção" (quero dizer literalmente que ela nem deu a mínima) quando eu disse para aplicar o tal contraste no meu braço esquerdo que era melhor e já foi espetando aquela droga de agulha no meu braço direito. Saldo do dia: reação ao contraste e uma veia estourada.
Mas, graças a Deus, na tomografia deu tudo normal. Estamos esperando os outros resultados para o veredito final.

E se alguém aí quiser saber sobre o garoto, ele está bem, sem gesso, sem recuperando na fisioterapia e esperando por novidades do Projeto Casa e da Operação Casamento que estão em stand by por causa da burocracia do nosso país.