sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tudo volta ao normal

Oi, tudo bem?!

E tudo volta de novo ao normal de novo no mundo. Bem, quase tudo.

Voltei a trabalhar essa semana. Não tinha tanta pilha de papel dessa vez. A pequena metralha que ficou no meu lugar para cobrir o meu período de férias até que fez um bom trabalho e conseguiu cuidar das coisas e nem me ligou durante as férias. Claro que eu cheguei e fui metralhada com uma porção de reclamações, murmúrios e lamentações de "ninguém me entende", "ninguém me ajuda", " ninguém faz nada certo" que me deixaram meio atordoada logo de cara.

Mas eu ia ficar mais até o final da tarde do primeiro dia.

Lembra daquela vaga daquele processo de seleção que eu passei e não queria?! Ela foi aprovada pela nossa sede no meu primeiro dia de volta ao trabalho. E o tribunal de inquisição foi instalado em uma sala, com os meus três chefes e o diretor da unidade para me questionar se eu queria aceitar a nova vaga, a promoção de salário e todas as mudanças que viriam no pacote.

Todo mundo olhando pra mim.

As mãos suando.

O Tico e o Teco correndo pra lá e pra cá.

O coração a mil pro hora.

E a resposta saiu fria e calculadamente.

...

NÃO.

O espanto foi geral. Óbvio que eles não esperavam isso. Mas, com muito calma e embasamento, expliquei minhas razões e justificativas e, para meu total espanto, eles até que entenderam. Mas, é claro, que pediram para eu pensar melhor e confirmar - ou mudar - minha resposta no dia seguinte.

Graças a Deus, no dia seguinte só tive que falar com a minha chefe e mantive minha postura e ela se mostrou bastante compreensiva, principalmente porque eu acabei evitando o transtorno maior que seria causado no setor que estou atualmente e que não tem ninguém que poderia me substituir de pronto tanto na função como no horário de trabalho.

Posso ser sincera? Foi como se os céus se abrissem e os anjos cantassem Aleluia, Aleluia. Tirei um verdadeiro elefante das costas resolvendo esse problema de uma vez por todas. Sim, porque primeiro foi a prova, depois a entrevista, depois a aprovação, depois o risco da primeira aprovada ir embora, depois a primeira aprovada foi embora e eu fiquei na incerteza se esperaria a classificação ou seria chamada de cara... ufa, quanta emoção!

E teve mais emoções essa semana... mas eu vou contar depois... :)


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Os últimos dias de férias (ainda?!)

Oi, tudo bem?

Meus últimos dias de férias foi bem produtivos. Oficialmente, as férias terminaram na quinta, 17, mas daí deu pra emendar com o feriadão da Páscoa e Tiradentes né?!

Então, eu aproveitei para ir doar sangue que já estava mais que na hora - e foi muito legal ver que enfermeiros bem preparados não precisam destruir sua veia para tirar nada ou colocar nada em você como aconteceu no dia em que eu fiz tomografia - e eu fui bem mais rápida agora para doar do que das outras vezes porque fiquei mesmo mexendo a mão, abrindo e fechando, e a tal bolsinha encheu rapidinho.

E, gente, eu tenho que contar: tinha um cara do meu lado doando plaqueta... e eu nunca tinha visto a máquina que faz a doação de plaqueta antes! Que legal! É mega grande - perto da mini máquininha que tira sangue - e ela já vai tirando e separando tudo na hora mesmo, lá do seu ladinho. Super legal!

Nos últimos dias de férias, eu ainda consegui assistir mais dois filmes para aumentar a minha lista! E melhor ainda: legendados! kkk É que o garoto não gosta de filmes legendados, ele diz que não consegue acompanhar a leitura e ver a cena ao mesmo tempo. Mas daí, eu resolvi assistir dois filmes que ele já tinha visto e tinha gostado e eu sugeri ver com áudio original e legenda porque ele já tinha visto e não precisava prestar tanta atenção assim na segunda vez, certo?! 

A primeira pedida foi pra sexta-feira e foi AS FÉRIAS DA MINHA VIDA. O filme é bem previsível, daqueles que foi começa já sabendo como vai terminar, mas mesmo assim eu gostei e recomendo para uma sessão da tarde, para passar o tempo no colo do amor, curtindo um tempinho à toa. Ainda mais agora que o inverno está finalmente aparecendo por aqui, depois de tantos dias quentes e insuportáveis.



A segunda opção ficou no segundo feriado, Tiradentes, e foi RUSH-NO LIMITE DA EMOÇÃO. Estou atrás do filme desde que foi lançado no cinema. É filme de menino, de corrida de Fórmula 1, com sexo, adrenalina e muito ronco de motor. Mas vale muito a pena para mulherada também porque tem ótimos closes da b***** do Thor Chris Hemsworth
Mas eu amei mesmo a história do Niki Lauda e sua força de vontade, garra, determinação, audácia, profissionalismo... ficaria horas aqui elogiando o cara. Ele é demais mesmo! O meu favorito!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Enfim...o fim.

Oi, tudo bem?

Como tudo que é bom, dura pouco... as férias chegaram ao fim hoje.

Dez dias de descanso que foram bem produtivos.

Dez filmes vistos.

Dois livros lidos.

Um mega problema resolvido hoje.

Vamos às listas?

Os filmes:

Julia e Julie: aquele filme gostoso que mostra porque a culinária pode ser considerada terapia para alguns - pra mim, por exemplo, que me sinto o próprio Ratatouille na cozinha.



Rockstar: reprise muito boa de ver, especialmente porque tem Mark Wahlberg no elenco.



Como não esquecer essa garota: amei! Simplesmente, uma graça de filme!



Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios: o filme é pesado, com cenas pra lá de picantes, mas a história chega a ser poética de tão triste e só no final você consegue entender tudo (ou não).



Plano de Vôo: Apenas uma palavra - surpreendente!



Oz Mágico e Poderoso: outra reprise gostosa, só porque tem o James Franco.




Dez Anos de Pura Amizade: É...hum...bonitinho...



Trapaça: Filme de Oscar que estava na minha lista desde o início do ano. Valeu!



Noé: tem um post inteiro falando dele ó!

Amor, Felicidade e Casamento: É...hum..outro bonitinho...



Os livros:

Filho do Hamas: Um relato Impressionante Sobre Terroriso, Traição, Intrigas Políticas e Escolhas Impensáveis é um livro publicado em 2010 por Mosab Hassam Yousef, um palestino filho de um dos fundadores do Hamas. Neste livro, Yousef narra sua vida, como filho de um líder influente na comunidade islâmica palestina, sua experiência na prisão, seu recrutamento pelo Shin Bet, quando passou a colaborar com Israel na luta anti-terrorista e sua conversão ao cristianismo. Você pode ler mais sobre o livro e sobre a vida dele aqui e aqui.

Os Cães Nunca Deixam de Amar: A emocionante história de uma advogada, seu cão adorável e um diagnóstico devastador. Quem gosta de animais vai adorar, quem gosta de sick lit vai adorar, quem gosta de romance vai adorar, quem gosta de chick lit vai adorar, pois TERESA escreve como se fosse autora do gênero.Quando bati os olhos neste livro foi paixão a primeira vista. Ele não fala apenas sobre câncer, seu tratamento e todos os seus efeitos colaterais sofridos pelo corpo humano e animal. Também fala sobre: o amor incondicional entre as pessoas e seus bichos de estimação, a jornada em busca do autoconhecimento e amadurecimento, a mudança de planos, o perdão, a amizade e a solidariedade e, principalmente, o poder de uma boa dose de cafeína diária, cascas de torrada apetitosas, brinquedos coloridos que fazem barulho e uma banheira quentinha e borbulhante com espumante no final do dia. E vale conhecer o blog que deu origem ao livro aqui.

O problema.

Tenho uma grande amiga que, há mais ou menos oito anos atrás, foi namorada do garoto. E ela vai se casar no final do ano. E resolveu que gostaria que eu entrasse com as alianças do casal na cerimônia. Sozinha. Sim, porque talvez estar com o ex dela no altar fosse informação demais para família dela porque a gente sempre saí junto e todo mundo se dá muito bem (pelo menos, é o que eu acho). E  ela ainda me pediu para ir vestida de rosa! Até me dispensou do presente, porque sabia que eu teria que gastar com o vestido - que eu com certeza nunca mais usarei na vida porque odeio essa cor. Tirei o dia de hoje para correr todas - absolutamente todas - as lojas de festas da cidade e só achei um vestido que me serviu, pink, e vai ter que ser esse mesmo. Ou terei que alugar algum rosa bebê que vai me fazer parecer um algodão doce entrando na igreja.

Ufa...férias animadas né?! E que venha a Páscoa para fechar com chave de ouro e terminar de recarregar as baterias para voltar ao trabalho!


terça-feira, 15 de abril de 2014

A arca do Darren e a arca de Deus

Oi, tudo bem?

** AVISO URGENTE ***

Esse post contém grandes spoilers sobre o filme Noé. Caso você não viu o filme e não quer saber como ele é, nem comece a ler, ok?! 

Depois, não diga que não avisei!

O assunto do momento no mundo dos cinéfilos são as grandes produções hollywoodyanas (será que se escreve assim?!) chegando por aqui. 

Noé, Divergente, X-Men, Transformers... enfim, efeitos especiais pra todos os lados.

O primeiro da lista a atracar em terras tupiniquins foi a arca do Noé. Depois de toda a polêmica que o filme gerou, sendo proibido em vários países, mal-recomendado pelo próprio Vaticano (para citar apenas um dos links encontrados no Google), resolvi que ia ver o tal filme. 

Tínhamos a opção de dar um pulo na cidade ao lado e ver em 3D legendado - sonho de consumo - mas resolvi ver em 2D dublado mesmo na minha cidade para evitar gastar demais. Com certeza, foi Deus que me impediu de ir.

Bem, vamos a minha versão do filme?!

Noé era um cara meio cara-amarrada porque viu o pai ser assassinado do nada por uns caras maus, quando era adolescente (Nota bíblica: não tem nada disso citado na bíblia). Era pai de 3 adolescentes quando começou a ter umas visões loucas do mundo cheio de água e de morte e destruição (Nota bíblica: Os filhos de Noé já eram adultos e casados na época do dilúvio e ele não teve visões mas Deus falou diretamente com ele a respeito do dilúvio e da arca).

Daí, ele resolve catar a prole inteira e subir o monte atrás do avô Matusalém que é um velhinho meio hippie que vive na montanha e toma uma chá meio louco que dá pra Noé ver o que o Criador (aliás, o filme todo só se fala em Criador e nunca em Deus, Jeová, ou seja lá o que for que estamos acostumados) quer dele (Nota bíblica: pela linhagem, Matusalém é mesmo avô de Noé mas não tem nada disso na bíblia sobre o encontro do dois e sobre Noé ter tido visões através de chás).

Ah, antes de Noé chegar na montanha do avô, eles encontram uma garotinha machucada chamada Ila que será levada com eles e será parte da família (Nota bíblica: ela nem existe na bíblia). E eles ficam presos nas terrras dos gigantes que são os anjos que desceram na terra para cuidar de Adão e Eva quando eles foram expulsos dos paraíso; por terem vindo atrás dos homens, o Criador tirou a graça dos anjos e eles viraram pedra, parecendo uns Transformers do Antigo Testamento (Nota bíblica: existe apenas um versículo um pouco antes da história de Noé que fala sobre gigantes, mas se refere como homens mesmo e não anjos, muito menos pedras).

Bom, depois de tomar o chá "Santo Daime" (não sei se é escrito assim) do avô hippie, o avô entregue a Noé uma sementinha que veio diretamente do Jardim do Edén e que poderia ser a versão antiga do financiamento Minha Arca, Minha Vida: quando ele planta a semente, brota uma mega floresta que vai servir pra dar toda a madeira pra construir a arca. E ele não vai construir a arca sozinho: além da família, os anjos-transformers também ajudam, fazendo tudo parecer um grande canteiro de obras de uma empreiteira moderna kkk (Nota bíblica: Noé construiu tudo sozinho, apenas com ajuda da família e orientação de Deus...e levou tempo, sem milagres!).

Quando a arca tá quase pronta, os animais começam a entrar e eles arrumam uma espécie de incenso que faz todos hibernarem por tempo interderminado, evitando problemas com alimentação e sujeira (ok, saída criativa do diretor). Lembram da garotinha que entrou para família?! Ela era estéril e o avô hippie Matusalém cura a garota que saí em disparada, cata o filho mais velho do Noé e dá um trato no garoto na mata mesmo, minutos antes da chuvarada começar.

Na hora que a chuva aperta, a galera corre pra arca: o filho mais velho (e agora satisfeito), a filha postiça (e agora também satisfeita), o filho do meio (que estava tentando arrumar uma mulher, mas não deu porque a coitada morre no meio do caminho e ele fica na seca pra sempre), o Noé, a esposa, os bichos. Mas, além deles, só um cara mau consegue entrar por trás da arca na surdina. (Nota bíblica: Deus pediu para que Noé, sua esposa, seus filhos adultos e suas esposas entrassem na arca sete dias antes de começar a chover. Além deles, só os animais estavam lá).

A partir disso, Noé surta e resolve que a humanidade não pode sobreviver ao dilúvio e que toda a sua família vai ter que morrer (oi?!). A filha postiça - que milagrosamente ficou grávida de primeira - tem gêmeas dentro da arca e nem são prematuras! (Nota bíblica: De acordo com os cálculos, choveu 40 dias e demorou mais 5 meses para as águas secarem. Logo, o dilúvio todo durou um pouco mais de seis meses). O cara ruim que entrou na arca começa a comer os animais (o que explicaria algumas espécies antigas em extinção kkkk) e Noé encontra ele e mata o cabra safado (cadê a correção da maldade no mundo, Jesus?!).

E o filme termina sem pé nem cabeça.

Sinceramente, eu não tenho palavras para expressar o que senti quando saí do cinema. Entendo a licença poética usada em filmes para adaptar histórias, dar sentido à alguns fatos históricos. Mas desvirtuar todo o contexto bíblico de uma das narrativas mais marcantes do Antigo Testamento, perdendo uma oportunidade de ouro de levar a Palavra de Deus em grande escala (e grande estilo) para várias partes do mundo é, no mínimo, lamentável.

Um filme que tem o Gladiador, Sir Antony Hopkins, a Hermione e o Percy Jackson (vejam o casting e entendam), não poderia ser tão ruim assim!

Que oportunidade despediçada, Darren Aronofsky.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Enfim...

Oi, tudo bem?

Enfim, elas chegaram. As tão sonhadas e merecidas e esperadas férias chegaram por aqui na última terça e vão ficar até o dia 21. E pra quem pensa que nas minhas férias, eu viajo, vou pra praia ou campo...espere um pouquinho: férias pra mim sempre foi sinônimo de faxina geral.

Toda vez que saio de férias, eu monto a minha listinha (olha aí as minhas listas de novo) de coisas para fazer, arrumar, organizar, jogar fora, doar, etc. E lá vou eu feliz fazer tudo isso!

Terminei a "faxina" hoje, tradicionalmente encerrada pelo quarto. Tudo que eu vou pegando os outros cômodos da casa, eu vou empilhando no meu quarto para conferir o que merece lixo, o que serve para doação (sempre vale lembrar que doar requer estar ainda em bom estado de uso) e o que pode ser reaproveitado.

Saldo da faxina: um saco de lixo e 3 sacolas de roupas e sapatos para doação. Fora que meu guarda-roupa está bem mais espaçoso. Daqui a pouco, eu vou começar a ler Madame Charme e vamos ver se vou conseguir levar à risca a regra de ter um guarda-roupa de 10 peças, à la francesa.

Também temos as coisas para organizar no computador, porque eu passo o tempo todo colecionando favoritos, downloads e acabo por não conferir nada. E preciso urgentemente de um pen drive bem grande para conseguir fazer backup de todos os meus arquivos do pc. Alguma dica aí?

Agora, na semana que vem, a história é outra. Aí teremos tempo para realmente ficar de bobeira, de perna pro ar, vendo filmes, seriados, lendo livros e me entupindo de tralhas e guloseimas nas férias...rsrsrs.

Ah, para os preocupados de plantão eu fiz a tal tomografia para ver meus problemas de enxaqueca. E fiz o eletro também.

No eletro, eu me senti como um personagem do À Espera de um Milagre, com aqueles montes de fios e eletrodos ligados no meu coquinho. A tomografia foi bem mais traumatizante. A sala mais parecia um iglu de tão fria. A enfermeira, mais fria ainda, não "prestou atenção" (quero dizer literalmente que ela nem deu a mínima) quando eu disse para aplicar o tal contraste no meu braço esquerdo que era melhor e já foi espetando aquela droga de agulha no meu braço direito. Saldo do dia: reação ao contraste e uma veia estourada.
Mas, graças a Deus, na tomografia deu tudo normal. Estamos esperando os outros resultados para o veredito final.

E se alguém aí quiser saber sobre o garoto, ele está bem, sem gesso, sem recuperando na fisioterapia e esperando por novidades do Projeto Casa e da Operação Casamento que estão em stand by por causa da burocracia do nosso país.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Tag - Uma carta para mim mesmo 10 anos atrás

Olá, tudo bem?

Então, eu vi esse link há um tempo atrás e achei a ideia bem interessante.

Uma carta para mim mesmo 10 anos atrás é uma tag divertida que traz post de várias pessoas importantes e bem sucedidas de hoje para que escrevam uma carta para eles no passado.  É uma forma de gerar reflexões importantes sobre a vida, inspirar pessoas e despertar aprendizados. O desafio é pensar na sua vida nos últimos 10 anos, nos caminhos escolhidos, no que mudaria, no que faria de novo e no que aprendeu pelo caminho.

Pensando nisso, voltei a ler meu antigo blog para ver como eu era antes e o que poderia ter feito de diferente ou melhor.

Infelizmente, minhas postagens mais antigas tem no máximo 9 anos (nossa, tudo isso já?!) 

Então, resolvi resgatar um post daquela época para verem o que acham... eu ri bastante!

Aqui vamos fazer diferente... leiam o post e me digam o que vocês diriam para essa garota maluca de 22 anos que ainda estava começando a viver a vida!


25.3.05

FELIZ PÁSCOA PRA TODO MUNDO! QUE O REAL SACRÍFICIO DE JESUS NA CRUZ NOS SIRVA COMO EXEMPLO PARA SERVÍ-LO COM ÚNICO SENHOR E SALVADOR!!!
** Eu sempre fui apaixonada por chocolate! E sempre deu um jeito de falar sobre Jesus aqui!

Bom, páscoa pra mim é sinônimo de chocolate e eu comi muitos deles hoje...

Pra fazer um resumo da semana, passei a semana até que bem. Tirando na Quarta feira, que eu tive um pouco de vertigem (acho que foi pq dormi pouco, comi mal e passei muito nervoso com meu pai...) e precisei faltar do trabalho pela manhã e ficar de cama. Mas tomei um remedinho da mamãe e à tarde, estava pronta para outra. Também não podia faltar à tarde também porque tinha um monte de coisa me esperando e meu chefe até ligou aqui em casa pra me pedir socorro...ele não queria me incomodar mas estava realmente precisando da minha ajuda...ai..ai...como é difícil ser importante!!
** Acreditem ou não, eu lembro desse dia. Levantei de manhã e cai de volta na cama igual jaca madura. Acho que tive um princípio de labirintite e fiquei de molho até o almoço.

Bom, pappy saiu de casa há dois dias e nem sei como ele está direito. Mammy o viu hoje pela manhã mas não me deu grandes detalhes...ele tá na casa da mãe dele e nem sei quando volta. Mas tá uma paz tão grande aqui em casa...
** Essa época foi meio complicada. Aliás, muito complicada. Acho que nunca entrei em detalhes desse período aqui e prefiro continuar sem eles, mas... pra resumir, passamos por um tsunami em casa. E estamos vivos e bem - e juntos - , com a graça de Deus.

Ontem, fizemos ovos de páscoa caseiro e eu comi mais chocolate do que fiz. Os bombons ficaram ótimos mas o ovo ficou com a camada fina demais...primeira vez, sabe como é?! 
** Também lembro desse dia... mammy e eu ficamos até de madrugada fazendo os ovos... que delícia de páscoa!

Como todo feriado, aluguei alguns filmes (em vhs...ah, ótima notícia: abriu uma locadora na minha cidade que tem todos os títulos de filme tanto em dvd como vhs; a única coisa que eles não tem em vhs são os seriados e musicais mas, quem liga?! Tô no céu!!!)... Bom, vamos a lista de filmes: Megiddo (sobre o fim dos tempos...legal!); Um príncipe em minha vida (muito dez, perfeito, a típica comédia romântica que eu adoro...); Abaixo ao amor (ainda não vi) e Seabiscuit (não vi tb).
** Alguém aí lembra de VHS? Jesuuuuuuuuuuuuussss, parece que se passaram séculos e nem passou uma década ainda! Eu demorei para juntar uma grana e comprar um aparelho de dvd... e, como sempre fui muito cinéfila, me virava como podia com os VHS pingados que ainda existiam no mercado.

Já conclui o primeiro capítulo da monografia e já estou escrevendo o segundo. Teve reunião na faculdade na terça com todo mundo que vai apresentar neste semestre (ou pelo menos, pretende) e eu encontrei toda a galera : foi muito dez...mas o mais dez foi ver que eu sou a mais adiantada da turma pq quase ninguém começou a escrever e eu estava enfartando à toa....
** Final da faculdade. Monografia. Lembro que quase achei que não ia conseguir... mas me formei!!! Na data certa e com louvor!!! Descia a pé pras reuniões no cybercafé da minha orientadora... apesar das dificuldades, me lembro com alegria desse tempo.


Bom, páro por aqui...Qualquer novis eu escrevo!!!Ah, esqueci de contar que meu novo amor me procurou todo preocupado pra saber o que aconteceu comigo nesta semana pq ele soube que eu estava doente...que fofo!!!Bjus...
**Será que eu lembro que era o cara? Puxa, acho que sim... ele já está casado com uma amiga minha. E, pelo que me lembre, nunca demonstrou interesse nenhum em mim a não ser na minha cabeça hehehe.

E aí, você tem textos antigos do seu blog? Que tal olhar para trás para matar a saudade?!

terça-feira, 18 de março de 2014

Poeira no caminho

Oi, tudo bem?

Muita coisa acontecendo do lado de cá, viu?! As emoções estão à flor da pele ultimamente. 

Já tinha te falado que a volta do carnaval foi a 200 por hora porque tivemos 3 baixas temporárias no escritório de vítimas da dengue. Contando que outras 2 baixas temporárias foram de meninas em férias - incluindo a chefe - imagine o clima super tranquilo no qual estávamos trabalhando nas últimas duas semanas. Acredite: estava mais tranquilo do que agora.

Poucas pessoas em um recinto resulta em mais silêncio, mais concentração. E, considerando que algumas que estavam distantes não são tão assim.... você sabe, foi mais tranquilo trabalhar a mil hora para cobrir ausência alheia do que trabalhar agora que todas estão de volta.

Para ajudar, sabe aquele processo de seleção do qual eu fui obrigada a participar e não queria passar, mas passei? Bem, a pessoa que passou na minha frente e poderia me livrar do problema recebeu uma proposta para mudar de unidade. O que cria novamente o risco da vaga - quando aprovada - cair no meu colo. E eu não quero. E, agora com o Projeto Casa e a Operação Casamento correndo à pleno vapor, eu nem posso querer porque um reajuste salarial colocaria a perder todas as conquistas de benefícios populares do governo que estamos pleiteando.

Mas, além de tantas coisas que estão acontecendo e outras que podem vir a acontecer (mas não vão, em nome de Jesus! Amém.), ainda temos o clima em casa que está meio empoeirado. Explico: começamos a reforma da casa na última segunda. 

Primeiro, vamos atacar a garagem e expulsar de vez aquele monte de pardal desocupado que fica fazendo ninho nas frestas das telhas, sujando o Toddnyho e poluindo o telhado. Os pedreiros conseguiram tirar quase 1 lata cheia de sujeira, palha e outras tralhas que esses bichinhos insuportáveis trazem para dentro de casa para fazer seus ninhos. Vamos forrar todo o telhado, pintar, arrumar portão e calçada. 

Depois, partiremos para o meu Projeto Casa. Em seguida, partiremos para o Projeto Lazer de pappy e mammy para, enfim, terminar a reforma da nossa casa atual que requer uma mudança porque temos algumas coisas para fazer do lado de dentro e não é possível a combinação pessoas-morando-na-mesma-casa-que-o-pedreiro-que-está-reformando-a-casa.

Por essas e outras, essa semana eu estou fazendo um tratamento intensivo pessoal para tentar controlar meu gênio e minha mania de limpeza e organização que acho que já chegou aos níveis de TOC. Não está sendo fácil ficar sem limpar, organizar, deixar tudo limpo e arrumadinho e arejandinho - o que me traz a deliciosa sensação de auto-controle que estou precisando tanto nos últimos dias - mas mammy pediu encarecidamente, no domingo à noite, para eu me comportar bem e não tentar matar ninguém. 

E eu estou tentando com todas as minhas forças. 

Eu juro.

Na segunda, eu preferi literalmente jiboar na cama até tarde, já que estava impedida de faxinar geral. Hoje, eu resolvi sair de casa e colocar quase todas as minhas atividades em dia: fui no retorno da endocrinologista - que não deu em nada, graças a Deus - fui comprar presentes para um aniversário, fui no supermercado, farmácia...enfim, sai para espairecer.

E ainda tenho que ir no neurologista para ver a tal causa das minhas enxaquecas que, para conhecimento geral, não é sintoma de nova dengue, graças a Deus. Mas acho que deve ter alguma coisa a ver com alimentação. Talvez excesso de café. 

Vamos ver.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Pegando no tranco

Oi, tudo bem?

Bom, o Carnaval passou, meu aniversário passou e chegou a hora do Brasil pegar no tranco. Ou será melhor esperar passar a Copa do Mundo?

Depois que passamos dos 30 - pelo menos, eu - a comemoração do aniversário perde um pouco a graça. Pelo menos pra mim foi assim dessa vez. Eu não estava com a menor vontade de comemorar, de comprar ou ganhar presentes, de celebrar, fazer festinha no trabalho. Preferia que a data passasse em branco. 

Muito acharam o último post meio triste, melancólico, mas era exatamente como eu estava me sentindo no dia. Por fim, o garoto me deu um pen-drive que eu queria para colocar todas as minhas músicas no Toddynho e fez um bolo de chocolate pra mim - mesmo com o braço direito engessado até o ombro. Mammy me levou em uma livraria no sábado e eu fiz a feira e comprei mais 5 títulos; agora, eu estou proibida de comprar até terminar tudo hehehe. No trabalho, me deram uma roupa, uma caixa de bombom de supermercado e um bolo de padaria; só tinham os chefes para comemorar porque o bolo chegou na hora da saída e ninguém esperou para cantar parabéns... era de esperar porque, infelizmente, o clima de desunião anda reinando por lá.

No meu aniversário, fui jantar com o garoto em um rodízio de comida chinesa: devo admitir que não foi exatamente como eu esperava porque a comida é bem carregada, sabe?! Mas foi legal experimentar um lugar novo, para variar.

Depois do aniversário, veio o Carnaval. E o que vocês fizeram de bom? Eu, literalmente, não fiz nada! Fiquei enrolando o feriado todo, só vendo tv, ajudando mammy em casa, enrolando, enrolando, enrolando. Foi bom porque precisava mesmo dar essa descansada. Curti o garoto, meu sofá e até saímos com alguns amigos que não nos falávamos há tempos.

A volta a realidade não foi tão legal: 3 das meninas do trabalho estão afastadas por dengue, 2 estão de férias e 1 teve o funeral do sogro em seguida do retorno da lua de mel. Imagina o clima legal que está lá, né?!

Desculpem se o post não está aquela animação só, mas eu estou precisando fazer alguma coisa pra dar aquele up na minha vida, sabe?! Mudar alguma coisa, melhorar alguma coisa. Tenho um monte de livro e não consigo ler; tenho um monte de filme e não consigo ver; estou na academia, mas está difícil conseguir ir certinho todo dia porque sempre aparece algum problema de saúde - meu, da mammy ou do garoto - para resolver. Minha saúde não anda aquelas coisas de novo: enxaqueca, enxaqueca, enxaqueca. Enfim, estou meio sem assunto para colocar por aqui.

Mas prometo tentar não sumir.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Feliz Aniversário!

Oi, tudo bem?

Você viu a Nana por aí? É que eu queria dar os parabéns porque hoje é aniversário dela, mas não estou achando ela. 

É, aquela menina que estudou Informática porque faltou grana para fazer Jornalismo, mas mesmo assim não desistiu do sonho.

Aquela que quase entrou na faculdade de Jornalismo, mas precisou adiar o sonho de novo quando apareceu uma vaga super especial numa empresa legal pra ela.

Acho que você lembra dela... ela vivia viajando pra São Paulo, a "terrinha" que ela chama, para participar de feiras e eventos de negócios.

Ela sonhava em ser uma super executiva, igual a moça do filme TENHA FÉ que acabou inspirando-a a seguir a carreira que ela seguiu.

Nos planos dela, nem em sonho você veria a palavra casamento porque ela sempre se virou muito bem sozinha. Sempre foi independente e fez sua história por conta própria.

Dizia que seria jornalista, moraria em Los Angeles e seria correspondente do caderno Ilustrada da Folha de São Paulo.

Você viu ela por aí?

Esses dias eu fui atrás dela... mas acabei encontrando uma garota que faz 31 anos hoje. Que terminou a faculdade de Informática e nem conseguiu fazer a pós-graduação de Comunicação ou Marketing que ela tanto queria. 

Essa garota não pareceu a Nana. Ela está no mesmo emprego há sete anos, fazendo a mesma coisas e convivendo com as mesmas pessoas. É um emprego burocrático, daqueles que a gente via na década de 50.

Eu também fiquei sabendo que essa menina aí que dizem que é a Nana está noiva de um garoto mais novo, com um emprego mais simples, que ganha menos que ela e que não gosta de estudar como ela. Parece que ele é da mesma religião que ela, mas são de igrejas completamente diferentes e dizem que ela só vai lá pra agradá-lo.

Essa garota não tem mais os mesmos amigos que a Nana que eu conheci. A maioria se afastou porque seguiu a vida como a Nana deveria ter seguido. E, por ela ter ficado "parada no tempo" por causa dos problemas da família, ela acabou arrumando novos amigos que são muito mais parecidos com o noivo dela do que com ela.

É, os problemas da família parecem que atrapalharam os planos dessa garota que dizem que é a Nana. Principalmente as atitudes do pai, o medo de deixar a mãe sozinha com o pai e ver estragos ainda maiores acontecendo, fizeram essa menina aí abrir mão de muita coisa.

E agora me disseram que ela tem uma chance nova pela frente. Um futuro novo numa vaga super dinâmica da empresa dela. Mas ela está com medo; medo de não se dar bem com o novo superior, medo de não dar conta do recado, medo de não ser querida pelos demais, de não se dar bem com os assistentes, de não conseguir dirigir na estrada. Medo, medo, medo.

Parece que ela também vai casar. Estão tentando construir casa e tudo. Mas o tal do noivo não sabe muito bem o quer da vida profissional e isso parece muito estranho porque a Nana que eu conheci não iria se interessar por um tipo desse aí.

Puxa, eu não sei o que aconteceu com a Nana de antigamente... será que ela mudou e virou essa garota aí?! Será que estou confundindo as garotas?

E você, que vem sempre aqui, sabe me dizer o que aconteceu com a Nana? O que essa garota que está aí agora deve fazer do futuro?

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ossos, casamentos e aventuras

Oi, tudo bem?

Querem alguém que entenda de raio-x, ortopedista, hospital e recuperação de acidentes com ossos? Soy jo.

Se não me bastasse o garoto - que, graças a Deus, está cada dia mais independente apesar do gesso, semana passada foi mammy que resolveu aterrisar na calçada e ficar dodói.

Ela caiu um tombo indo trabalhar e não quis saber de cuidados médicos na hora - foi trabalhar normal. No dia seguinte, a dor bateu e a gente conseguiu arrastar a mocinha pro ortopedista.

O problema foi que ele a afastou cinco dias do trampo e ainda pediu raio-x e passou dois remédios. E fomos pra casa com esse diagnóstico. Daí, eu fui "jantar" com o garoto no intervalo do trabalho e acabei deixando o celular na bolsa, decansada por sabia que pappy estaria em casa com mammy.

E, por isso, acabei não vendo ou ouvindo as dez ligações perdidas que ela fez pra mim depois que percebeu que o médico tinha anotado o nome errado no pedido de exame e no atestado, que ela teria que apresentar na empresa que ela trabalha na segunda de manhã. E isso era sexta à tarde.

Quando eu consegui falar com ela - ou melhor, ela conseguiu falar comigo - já era meio tarde porque o médico já tinha ido embora para cidade dele, que é perto daqui, e acabamos combinando de pappy pegar estrada na segunda de manhã para ir no outro consultório dele para pegar a receita e o o atestado certo.

Nesse meio todo, eu fiquei chateada porque mammy ficou brava comigo e até pareceu que ficou com ciúmes por eu ter saído com o garoto e não ter dado atenção para ela. E é claro que sobrou pro garoto porque eu fiquei muito brava porque ela ficou brava comigo e acabei nem querendo sair na sexta à noite para não estressar mais.

Sábadão chegou com uma chuvinha boa para lavar a alma e... mais um casamento! Pensaram que a saga dos casamentos tinha parado esse ano?! Que nada! Na semana passada, tivemos um casamento mas a gente acabou não indo porque o garoto tinha acabado de colocar o gesso e estava se queixando muito de dor e estava chovendo, frio e eu tive que trabalhar o sábado todo, o que significa que nem tive tempo para me preparar para o casório.

Mas esse fim de semana era o casamento de uma grande amiga do trabalho e era um evento esperado por todos há muito tempo. E eu fiz vários planos: comprei corpete, uma saia nova, adesivo para unhas, cílios postiços e peguei 2 vídeos na internet de maquiagem e cabelo para fazer no dia porque a minha cabeleireira é sogra da noiva e não ia trabalhar.

E acabei não fazendo nada do planejado.

Primeiro, porque mammy estava doente e não pôde me ajudar. Segundo, porque estava chovendo e eu fiquei com preguiça. Terceiro, porque eu bem que tentei uma vez cada coisa mas nada ficou como eu queria.

Então, eu fui com a saia nova, com uma blusa usada e com o cabelo e maquiagem de sempre. Assistimos à cerimônica católica, depois fomos para festa e ficamos lá por cerca de quatro horas. 

A mesa estava agradável, a comida boa, o garoto até dançou - é, ele dançou comigo a música Everthing do Michael Bublé...#perfeito. Mas, posso ser sincera? Sai de lá com uma sensação estranha.

Pode ser porque vi o pai do noivo que está bem velhinho e doente e estava lá, parado, preso em uma cadeira de rodas acompanhando tudo só com os olhos sem poder realmente aproveitar tudo e aquela imagem me impressionou. 

Pode ser porque a noiva veio me cumprimentar pra lá de "alta" - e você podem achar isso normal e natural, mas eu não consigo entender como a palavra aproveitar pode ser sinônimo de bebedeira pra muita gente. 

Pode ser porque terminei a noite em grande estilo empurrando o Toddynho garagem a dentro em cima de salto alto e saia longa, junto com meu garoto vestido à gala com um braço engessado e um papay caindo de sono que teve que acordar para nos ajudar. É minha gente! O Toddynho fez o favor de arriar as rodas - ou melhor o câmbio - na calçada da minha casa. E lá estávamos nós, à uma da manhã, manobrando o carro com quat... quer dizer, três braços.

É, o final de semana foi todo estranho mesmo!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ainda estou aqui...

Oi, tudo bem?

É, ainda estou aqui. Precisei me ausentar um pouquinho porque os dias foram meio tumultuados com o início do "tratamento" do garoto e a minha adequação ao novo ritmo da vida.

Não tem sido dias fáceis. Na maioria do tempo, eu sinceramente não sei o que quero da vida. Ele está em casa, de molho, pelos próximos 90 dias. Braço engessado até o ombro desde a semana passada, o início foi bem complicado porque ele reclamou de tudo: do banho, da comida, da troca de roupa, do calor, da coceira, do frio, da dor, do sono, da falta do sono, do tédio, dos filmes que tinha para ver, da internet... enfim, o mundo todo.

Daí, tem dias que ele está otimista: nos últimos tempos, ele tinha o trabalho oficial dele e uns serviços extras que ele fazia para juntar mais dinheiro para o Projeto Casa e a Operação Casamento. Como esse "pequeno" imprevisto, ele ficou preocupado se iria perde os "bicos", mas já arrumou um amigo - e esse é amigo com A maiúsculo - que tem ajudado a terminar os serviços pendentes: o garoto fala, ele faz e ganha parte da grana.

O problema maior com certeza tem sido comigo. Os primeiros dias foram difíceis para administrar porque voltei a ser a pilota principal e vou pra lá e pra cá com ele: buscar exame, pagar conta, levar no médico, trazer do médico, comprar remédios... enfim, quase tudo. Daí, tem momentos que ele reclama da mãe, do pai, da família, do mundo e eu tomo as dores. Depois, com calma, eu percebo que o drama não é tão grande assim e que eu estou errada em ficar do lado dele.

Tem coisas que eu queria que ele fizesse e ele não faz; tem coisas que ele faz e eu preferia que ele não fizesse. Resumindo, estou cada dia mais confusa. E tem sido assim: um dia bom, um dia mais-ou-menos.

No meio desse turbilhão de coisas, eu tenho tentado levar as outras partes da minha vida da forma mais normal possível: continuo na academia e tenho me policiado para conseguir ir o máximo de vezes possível na semana, mesmo com tantos novos compromissos no currículo. Tem as atividades de casa que eu não posso deixar de fazer para não prejudicar mammy e, aos poucos, estou conseguindo dar conta. Só acho que tenho me deixado de lado um pouco porque parei de ler e só consegui ver um filme novo até agora.

Pausa para parênteses.

Estou falando de Ela, do Spinke Jonze. Querem spoiler? De longe, o filme mais triste da minha vida. Eu adorei, eu juro. Mas ele é tão realista que chega a doer. 

Se você ler a sinopse do filme, pode até achar que ele está bem longe da nossa da nossa realidade. Mas não está: é só olhar do lado ou prestar atenção para si mesmo que você vai perceber que dedica muito mais do tempo ao virtual do que o real. Praticamente a mesma coisa que Theodore faz.

Mas não vou contar mais: para quem é fã de tecnologia e/ou um ótimo filme, #ficaadica para conferir. Vale o ingresso.

Fim do parênteses.

E hoje perdemos um membro da família. A pequena Maria, nossa calopsita que estava viúva do Kito há uns sete anos, partiu. Encontrei o corpinho dela na gaiola pela manhã. Confesso que chorei um pouquinho: ela era a única menina da casa, depois da Nina e eu me divertia com o jeitinho histérico dela toda vez que eu ia lavar a gaiola ou trocar a água. O enterro foi à tarde no vaso de jabuticaba de mammy. E não vamos repor ninguém lá, porque estamos tentando consertar os erros do passado: passarinho foi feito pra voar, e não pra ficar preso.

Vai com Deus, Maria!