terça-feira, 27 de agosto de 2013

Hiatus, hiatus, hiatus

Oi, tudo bem?

É, andei mesmo pensando nisso aí esses dias. Desde o mês passado, não passo por aqui para escrever uma letra sequer e, pra ser sincera, nem tenho tido muita vontade de fazer isso. Será que está na hora de parar com o blog? Ooooooooooooooooooh....

Bom, por enquanto, eu vou tentando adiar essa ideia e tento voltar aqui pelo menos uma vez por mês para tirar as teias de aranha e dar um oi para os poucos amigos que ainda restam e passam por aqui.

Novidades? Muitas... Talvez a mais considerável coisa que tenha acontecido nos últimos dias foi que pappy voltou a trabalhar!!! Glória a Deus!!! Aleluia!!! Festa no céu!!! Os anjos digam Amém!!!

No último dia do seguro desemprego dele, aos quarenta-e-cinco-do-segundo-tempo, ele recebeu um telefonema de um processo de seleção que ele tinha participado no início do ano e foi chamado para trabalhar na mesma área que eu e mammy trabalhamos, no mesmo esquema de horário. Engraçado ver como Deus tem seu jeito próprio de unir a família na hora certa; e olha que já passamos por cada coisa que ninguém diria que um dia estaríamos assim... Deus nos ajude a seguir adiante!

Ah, teve também outro acidente de trabalho do garoto que deu mais trabalho que o primeiro. Ele teve que ficar de molho por alguns dias em casa e, dessa vez, rolou um estresse maior que da outra vez porque eu quis tentar ajudar e pagar uma consulta em um especialista particular mas ele não aceitou e preferiu o "bom e velho" atendimento SUS... Puxa, fiquei muito chateada e brava e quase pensei em terminar tudo... mas acho que gosto mesmo dessa pecinha rara pra valer porque acabei não tendo coragem de fazer isso e ainda estamos juntos, apesar dos altos e baixos.

Ah, o ex-ex desencalhou e começou a namorar... e encheu o seu perfil no face de declarações melosas e montagens no photoshop com a amada... Deus abencoe os dois e que ele não seja tão cachorro com ela como foi comigo.

Quanto a minha pessoa, bem... eu estou tentando me achar de novo. Tem dias que acordo com a sensação que deixei de ser eu desde que comecei a namorar: o excesso de trabalho e compromissos pessoais me fizeram se afastar daqui, dos meus livros e dos meu velhos hábitos e tem dias que acordo com saudades de mim mesma. Mas será que não é apenas uma nova fase que estou vivendo e que, por isso, preciso abrir mão de velhos hábitos?

Sei lá...estou filósofa demais por hoje...


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eu, o garoto, o zoo e o resto do mundo

Oi, tudo bem?


Imagine um lugar cheio. 

Agora imagine um lugar bem cheio.

Imaginou? 

Continue nessa linha e imagine um lugar super-hiper-ultra-mega-power-blaster lotado, com pessoas saindo por todos buracos, muito empurra-empurra e crianças, muitas crianças, milhares de crianças de todos os tipos, idades e educação (ou a falta dela) em volta. 

Conseguiu visualizar a cena? 

Ok, então seja bem vindo ao Zoológico de São Paulo em um domingo de férias!

Ontem, eu e o garoto resolvemos encarar essa aventura. Estávamos planejando isso há algum tempo porque tentamos manter a rotina de fazer pelo menos uma viagem de excursão por ano para tentar aliviar o estresse do dia-a-dia. No ano passado, fomos no Salão do Automóvel e, esse ano, resolvemos conhecer o Zoo de SP.

Tradicionalmente, o passeio oferecido pela agência de viagem incluía o Zoo e o Mercadão Municipal; porém, conforme o proprietário da agência me informou, no período de férias, eles excluem o passeio do Mercadão por causa da correria e das filas intermináveis que tem no Zoo. Segundo ele, os passeios anteriores foram bastante prejudicados por causa disso.

Apesar disso, eu na minha santa ignorância no conhecimento municipal da cidade, planejei que iríamos para o Zoo e depois poderíamos pegar um táxi e ir para um shopping que ficasse próximo. Doce ilusão...

A viagem de ida foi bem sossegada: tive que acordar às 3 da matina, passar pegar o garoto e fomos bem tranquilos até Sampa. Paramos no posto, ataquei o tradicional combo pão-de-queijo/chocolate quente e fui beliscando todos os petiscos que o garoto comprou para a viagem até chegar em Sampa. Apesar de termos algumas crianças no ônibus, na ida todos foram uns anjinhos e se comportaram muito bem.

Chegamos em São Paulo e começamos a atravessar a cidade. Literalmente, porque o Zoo fica do outro lado da entrada que pegamos. Eu comecei a desanimar ao perceber que só tinha mata, mato, jardim, árvore e nenhum ponto de táxi, ônibus, shopping ou qualquer outro sinal de civilização para onde eu pudesse correr depois. 

Devido a super lotação, não tinha lugar para estacionar o ônibus e tivemos que descer no meio da avenida (#ampliarestacionamentozooja) e nos deparamos com uma fila gigante de pessoas que estavam esperando para comprar o ingresso de entrada. Lógico que sempre tem o pessoal que quer dar "o jeitinho brasileiro" em tudo e começou a furar fila. Eu tentei manter a linha da boa educação que mamãe me deu e fui para o final da fila com o garoto que começou a estressar por causa do empurra-empurra das pessoas.

Depois de muita demora, espera e de vários fofos que deram o "jeitinho brasileiro" bem na nossa frente, conseguimos entrar... aleluia!


A visita ao zoo foi muito legal, apesar de tudo. Os preços de alimentação e lembranças são extremamente salgados e não dá para você trazer muita coisa para casa se estiver considerando uma visita econômica. 

Tinha muita gente, muita criança e a maioria dos animais estavam meio escondidos atrás de moitas, árvores ou dentro das caverninhas das suas áreas. O leão é praticamente um mito no zoo porque ninguém consegue tirar foto dele. Ficamos em frente à sua área por quase 40 minutos, esperando ele sair detrás da moita de bambu e nada. 

Tudo bem que nossa espera também foi porque um grupo de crianças - que mais parecia a excursão das chiquititas de tanta menina que tinha - nos encurralou em um canto e não tinha como sair ou se mexer ou respirar. E ela ficavam gritando "sai, leão", "aparece, leão", "vem, leão". O garoto até sugeriu que, talvez, se jogássemos uma das crianças lá dentro, o leão poderia acordar.... rsrsrs.... #maldade. Mas, sinceramente, se eu fosse o leão também ficaria dormindo ao invés de dar atenção praquele bando de barulhentos.

Infelizmente, fiquei um pouco decepcionada com o zoo porque não tem aquário, não tem pinguim, não tem bicho-preguiça, coala, gorila e serpente. Passei fome o dia inteiro porque o zoo é repleto de pequenas lanchonetes que só servem salgados e mini-lanches e os únicos 3 restaurantes que servem COMIDA de verdade me pareceram um pouco "sujinhos" para encarar.

Na volta, ao chegar no posto, já estava sonhando com um simples prato de arroz branco... graças a Deus, consegui comer um prato com muito arroz branco, salada de alface e beterraba, fritas e um senhor pedaço de alcatra mal-passada...aleluia!

O trecho entre o posto e chegar em casa foi meio tumultuado porque os "anjinhos" que estiveram tão quietinhos e comportados a viagem toda, resolveram acordar para valer e começar a fazer aquela farra no ônibus. Como tem criança que parece que não tem pai e mãe, ninguém dava bronca, ninguém falava nada e aqueles "fofos" ficavam bricando com a luz, chutando o banco e fazendo a mesma brincadeira por quase 20 minutos seguidos.... uma criança fala "toc-toc", a outra pergunta "quem é?", a outra responde "senhor banana" e eles caem na gargalhada (????).

Graças a Deus, eles desceram uma cidade antes da gente e deu pra dormir mais um pouquinho.

Enfim, recomendo o zoo de SP em período de férias se você tiver muito espírito de aventura, paciência e bom condicionamento físico. 

Ah, e se não tiver vontade de conhecer pinguim, peixe, gorila, bicho-preguiça, coala ou algum tipo de serpente.


terça-feira, 2 de julho de 2013

Seria o Facebook uma nova arma?

Oi, tudo bem?

Polêmia a frase acima?! Talvez. Mas é o que eu penso daquela rede social "fofa" que a cada dia torna-se mais hostil.

Sem citar nomes ou perfis, ultimamente o que tenho presenciado no mundo virtual é triste. Nossos "amigos virtuais" simplesmente repetem igual a papagaios eletrônicos todo o lixo que a mídia lança em nossas casas e mentes diariamente. E nisso, passamos a achar que todo manifestante é vândalo, que todo evangélico odeia gay, que todo gay odeia evangélico, que quem não compartilha correntes é chato, que todo mundo tem que aceitar aqueles joguinhos idiotas on line, que você tem que contar tudo da sua vida para todo mundo para ser cool, que todo mundo que discorda que o horário do culto não deve mudar em dia de jogo está "contra a obra da igreja"... enfim, é triste.

Às vezes, depois de ler posts ignorantes a respeito de algum assunto - ou de ter que ler comentários ignorantes no meu perfil sobre algum assunto que eu falei NO MEU PERFIL a respeito - eu até penso que seria melhor deletar aquela coisa e seguir minha vida no mundo real.

Mas o mais triste é perceber que, no mundo real, a coisa não muda muito não. As pessoas na vida real continuam a generalizar tudo e todos, seguindo - mesmo que inconscientemente - todos os conceitos e paradigmas que a imprensa tendenciosa nos joga diariamente em jornais, novelas, seriados, filmes.

Bom, mas acho que não vou mudar o mundo, certo?! E acho que mesmo que tente explicar minhas opiniões e convicções, as pessoas que não aceitam outras opiniões que sejam diferentes das delas, vão continuar a rotular, a achar que todo mundo é igual a uma determinada pessoa do grupo e que ninguém, ninguém mesmo pode pensar diferente porque isso é errado, é pecado.

E tenho dito.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Olha o SUS aí gente!

Oi, tudo bem?

Bom, estou escrevendo esse post bem depois do ocorrido, porque no dia do ocorrido não tinha condições físicas ou psciológicas de estacionar aqui para contar o que aconteceu. Foram 18 horas de pronto-socorro, médicos, exames e uma espera interminável em uma cadeira no corredor da Santa Casa. Mas não era eu que estava lá. Eram pappy e mammy.

De tempos em tempos - pelas nossas contas, a cada dez anos - mammy tem pedras no rim. E isso dá aquela cólicazinha básica que todo mundo conhece e já ouviu falar. Mas dessa vez, o bicho pegou. Ela foi trabalhar normal e até conseguimos dar uma corridinha no centro da cidade para comprar um casaquinho pra eu usar no dia seguinte no jantar de dia dos namorados que ia ter com o garoto.

Mas, depois de poucas horas, ela me ligou no trabalho para avisar que já estava em casa com cólica. Conseguimos "controlar" as dores até quase o meio da madrugada, na base de um monte de remédios e combinações malucas que não deram em nada. Eu sei, eu sei: todo mundo diz que auto-medicação é perigosa e que sempre devemos procurar um médico. Mas, cá entre nós, para quem conhece bem um pronto-socorro de SUS sabe que é melhor evitar aquilo a todo custo porque o estrago pode ser maior se você procurar um médico de lá. #ironia

Só que a dor chegou no limite extremo para mammy e, no meio da madrugada, depois de pappy sair correndo para comprar remédio na única drograria 24 horas da cidade, ela pediu pra ir pro pronto-socorro. Eu sugeri ligar para o SAMU porque todo mundo que chega de SAMU - mesmo que tenha apenas uma unha encravada - passa na frente e é atendido primeiro. Mas pappy não quis me ouvir e levou ela de carro mesmo.

E ficamos eu e a Nina em casa, orando pra dar tudo certo.

O primeiro atendimento foi imediato por causa do estado dela, graças a Deus. O médico deu soro, injeção, pediu ultrassom e pediu para ela ficar em observação. Detalhe 1: isso foi às 2h15 da madrugada e o atendimento do ultrassom só abria às 7h. Detalhe 2: não tinha leito disponível para internação e ela teve que ficar na maca no corredor mesmo.

Depois de momentos trágicos nos quais ela realmente pensou que ia morrer por causa das reações da cólica - e graças a Deus que isso não aconteceu, amém, aleluia, louvado seja Deus por isso - ela já estava se sentindo melhor e teve que "doar" a sua maca para outra paciente pior e passou o resto do tempo sentada em uma cadeira no corredor. #absurdo.

O ultrassom abriu às 7h, ela fez o exame e teve que esperar o médico vir conferir o exame para liberá-la para voltar para casa. 

E esperou. 

E esperou. 

E esperou.

Nesse período todo, pappy ficou com ela e se comportou como um marido. E eu nem acreditava nisso! Ele ficou lá, calmo, apoiando, fazendo tudo que estava ao alcance dele para garantir que a "estadia" dela lá fosse a mais tranquila possível. Para quem conhece o histórico de pappy, posso garantir que isso foi um milagre divino do qual eu precisava para descansar e poder pensar em casar porque agora sei que pappy vai cuidar bem dela. Na medida do possível porque a gente sempre fica um pouco incrédula com as coisas.

Enquanto isso, mammy esperou. E esperou. E esperou.

Com tudo isso acontecendo, ainda tive a visita do chefe na empresa e a organização da festa caipira que ia acontecer no sábado e o trabalho estava particularmente caótico aquele dia. Não foi fácil.

Enquanto isso, mammy esperou. E esperou. E esperou.

Depois de 18 horas - isso mesmo, 18 horas - o médico finalmente apareceu, avaliou os exames dela e deu alta. Passou os remédios para ela tomar em casa e pediu retorno no consultório dele depois de 2 semanas.

Essa semana ela voltou lá (escrevo isso em 2/7 mas a data do post vai aparecer mais trás porque tenho muitas atualizações pra fazer) e a abençoada da pedra não existe mais. E agora, ela vai seguir a vida tomando os cuidados necessários para evitar uma nova crise nefrética daqui..uns dez anos.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A saga... sem-nome

Oi, tudo bem?

Estou no meio de uma saga que ainda não sei o nome.. poderia ser "romance russo", ou "minha casa, minha dívida" ou "pra onde vou, Jesus?"... todo esse drama para encontrar um lar pra mim.

Seguinte... há algum tempo que eu e o garoto estamos começando a ensaiar o projeto futuro chamado casamento. Por enquanto, é só ensaio mesmo porque ele não pediu minha mão oficialmente para pappy e mammy e muito menos pra mim - e comigo, vai ter que ajoelhar e caprichar, benzinho!

Então, durante o nosso ensaio, estamos procurando o nosso futuro cafofo. Agora, vamos ser sinceros - porque é tão difícil achar casa no Brasil, Senhor!? Na minha cidade - que é pequena e no interior do estado - a especulação imobiliária é um veneno e isso leva ao fato que o programa Minha Casa, Minha Vida da Caixa Econômica Federal não nos serve para muita coisa. Então, precisamos partir do ponto de guardar uma certa graninha para começar a pensar nisso.

E daí, partimos para o segundo ponto: o que fazer? Comprar pronta? Alugar? Construir? Financiar a construção e pagar o terreno? Ou ao contrário? E no meio de tudo isso, vem aquele mar de informações burocráticas e regras e taxinhas para pagar aqui e ali... e ainda tem pappy que não aceita a ideia que eu me case com dívida de casa - mesmo que ele e mammy tenham casado com um financiamento que só foi quitado dez anos depois com o dinheiro da venda da nossa única linha telefônica, na época que linha telefônica ainda valia alguma coisa.

E ainda tem a família do garoto. Sim, a família dele também palpita. Porque, apesar de pappy querer ajudar com boa parte da grana - que eu não gostaria de usar porque ele ainda está free all the time, ou seja, desempregado -, a família do garoto quer dizer o que devemos fazer com esse tal dinheiro. E meu querido sogro que é do ramo da construção civil só dá palpite, fica colocando defeito em todas as nossas ideias e dizendo que ele vai fazer a casa, que ele vai fazer o acabamento, que ele vai ajudar a arrumar a casa que a gente comprar... mas, na prática, até agora não vi ajuda nenhuma. 

E eu fico no meio desse fogo cruzado todo, tentando não magoar pappy e mammy, tentando não arrumar briga com o garoto, tentando não ofender os sogrinhos queridos com opiniões contrárias... olha, não está sendo fácil!


terça-feira, 4 de junho de 2013

Corre, corre, corre

Oi, tudo bem?

Corre, corre, corre. Corre que o tempo está passando voando, mais ligeiro que não-sei-o-quê. Corre porque a vida é curta e é uma só. Corre para viver tudo que estiver ao seu alcance o tempo todo. Corre porque os prazos na empresa não perdoam. Corre, corre, corre.

Nessa correria toda que anda minha vida, não tenho tido tempo para quase nada. Há meses, quase anos, não consigo assistir com regularidade filmes inteiros, meus queridos seriados The Big Bang Theory e Supernatural estão abandonados no HD do micro, esperando para serem assistidos. Tenho pilha de livros que ganhei - 5 ao todo - que estão me esperando para serem lidos há meses.

Mal consigo ter tempo para me cuidar - no feriadão prolongado, tinha até feito uma das minhas famosas listas para me cuidar e tratar do cabelo, da pele, da unha... mas quem disse que sobrou tempo? Entre sair com mammy, sair com o garoto, fazer compras da semana e arrumar a casa, mal sobrou tempo para dormir...snif..snif.

E, para ajudar, esses dias atrás eu vi um pastor falando sobre isso... parece que até tem um versículo na bíblia que fala sobre como  tempo seria abreviado nos últimos dias. #fato.

Esses dias são particularmente corridos no trabalho porque estamos em período de recadastramento de clientes, e como essa é a minha praia... ufa, haja fôlego para dar conta de tanta coisa. O clima andou meio pesado esses tempos atrás por causa de um projeto que acontece duas vezes por ano e que toda a equipe quer participar, mas tem que ser um de cada vez. E daí, sempre tem uma pessoa que quer participar do projeto na mesma data do ano - que todo mundo também quer porque é a melhor data de todas - e a minha chefe insiste em dar preferência para essa pessoa porque ela tem muito tempo de casa, tem filhos... aff, assim a política de incentivo à natalidade vai resultar em todo mundo com filho para participar do mesmo projeto na mesma época e poderemos fechar a empresa para balanço...afff!!!

Mudando de assunto....

Fiquei muito contente com os comentários que recebi no meu cantinho sobre minha tentativa (quase frustrada por enquanto) de voltar a postar com mais frequência por aqui. Muito obrigada pelo carinho de todos. 

domingo, 26 de maio de 2013

A primeira viagem

Oi, tudo bem?

Ontem, foi um dia muito especial. Tive que acordar às três da manhã, sair do frio para ir até a rodoviária. Tive que voltar e tentar pregar o sono mais um pouquinho só porque ia ter que trabalhar o dia todo para compensar a ponte do feriado da semana que vem. Pude ir almoçar com o garoto no shopping e foi bem legal. Cuidei da casa sozinha, sozinha mesmo por causa dela.

Ontem, foi a primeira vez que mammy viajou sozinha. E eu estou tão orgulhosa dela! Ela ganhou uma viagem para Monte Sião-MG e Serra Negra-SP em uma festa do sindicato da categoria dela em comemoração ao Dia das Mães. Ela estava toda empolgada com a oportunidade de viajar sozinha, por conta dela e poder se divertir por conta dela. 

A saída do ônibus foi às cinco da manhã em frente à rodoviária da cidade. Infelizmente, tivemos que presenciar muita gente drogada e dormindo no frio - e estava frio mesmo - e uma das cenas que mais me tocou foi uma senhora que também ia na excursão e estava levando um cobertor para dormir no ônibus... ela doou o cobertor para uma garota que estava dormindo na calçada no frio com uma cobertinha bem fininha. Foi lindo!


Por mammy ter um nome que começa com Z, ela foi a última a entrar no ônibus; claro que pappy estava junto na despedida e ficou chorando emocionado...afff.... eu estava super, mega, power contente e orgulhosa por ela conquistar isso sozinha. 

É tão bom olhar para trás e ver por tudo que ela passou e saber que ela venceu, q Deus a colocou no lugar onde ela merecia estar e que agora ela tem conquistado as coisas por mérito próprio. #orgulhototal


Ela adorou o passeio e veio com ótimas histórias das "colegas" de trabalho - sim, porque o povo da categoria dela tem essa péssima mania de chamar todo mundo de "colega" kkkkkk. 

Para mim, ela trouxe uma jaqueta de lã vinho e uma meia de lã que tem sido muito útil nos dias de frio. Acabei também ganhando um casaco de lã creme que ela tinha e que ficou pequeno porque ela comprou outro para colocar no lugar.

Com certeza, esse fim de semana foi mágico!