quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Demorou, mas voltei

Oi, tudo bem?

Nada como tirar uns dias de descanso, sombra e água fresca mais que merecidos. Depois da cansativa rotina dos últimos meses, finalmente os dez dias de paz e sossego chegaram. Pela primeira vez na vida, eu desliguei celular, me recusei a atender o telefone fixo e me entreguei a dez dias de total preguiça.

Antes de sair de férias, eu aproveitei o meu horário livre pra adiantar a faxina que costumo fazer na casa: arrumei armários, separei as coisas para doação, limpei os cantinhos da casa que ficam mais escondidos. Assim eu sabia que ia conseguir mais tempo livre para não fazer nada.

As minhas férias foram muito tranquilas, graças a Deus: eu fiquei boa parte do tempo em casa vendo filmes. A lista tá aí:

1) O preço do amanhã;
2) A era do Gelo 4;
3) Eu sou o nº 4;
4) Kung fu Panda 2;
5) Um dia (reprise mais que recomendada);
6) Ligado em você;
7) A fera;
8) Garota Infernal;
9) Um homem de sorte;
10) Monte Carlo;
11) Corajosos;
12) Branca de Neve e o Caçador;
13) Eu, Robô;
14) Sintonia de Amor (reprise mais que recomendada).
Também aproveitei para visitar as amigas que não via há tempos, colocar o papo em dia e acabei percebendo que muita coisa mudou porque as conversas com algumas estão mais próximas e outras estão muito mais distantes do que é a minha realidade hoje em dia... acho que o tempo tem esse poder: nos afasta de alguns e nos aproxima de outros... sei lá, estou meio filósofa. Tomei chuva, tomei sol, fiz pequenas caminhadas - nada comparado a dieta/regime que eu pretendia - e dormi. Dormi muito. Eu e a Nina dormimos até enrrugar...rsrsrs.

Realizei sonhos também: me dei de presente uma câmera fotográfica para garantir cliques atualizados das situações "emocionantes" da minha vida. Agora, cada piscada é um flash!!! Mas, na verdade, os flashs e os videos tem sido todos da Nina em todas as posições e momentos possíveis.

Também tive a oportunidade de bancar a ajudante do garoto. Há dias, o banheiro de casa estava com um cheirinho estranho: eu teimava que era cheiro de queimado, mammy teimava que era o cheiro do meu creme de cabelo que ficava parado no ralo. Até que ela foi lavar o banheiro em um sábado de manhã e pluft! O chuveiro parou de esquentar. Como o garoto trabalha na área elétrica, eu comentei com ele o que tinha acontecido e ele prontamente se ofereceu para trocar o chuveiro pra gente. E lá foi a novela...

Primeiro porque ele subiu em casa com todos os equipamentos e apetrechos necessários para fazer a instalação elétrica completa de uma casa....rsrsrs. Quando ele tirou o chuveiro do lugar... descobrimos que o coitadinho do equipamento estava todo derretido por dentro e foi por Deus que não aconteceu alguma coisa mais grave em casa com aquele trem fritando toda a vez que a gente tomava um banho. O garoto já queria trocar a fiação e fazer um monte de coisa que, na minha humilde opinião de leiga, poderiam ser deixadas para depois. Para garantir que não teríamos nenhuma falha técnica no processo, ele foi até a chácara da família falar com o sogrinho - que é da área da construção civil - para tirar todas as dúvidas. Voltamos, compramos um novo chuveirinho e lá fomos nós fazer a instalação. Graças a Deus, tudo deu certo e estamos com um chuveiro super gostoso graças ao garoto!!!

Enquanto eu descansava, o Toddynho estava no spa fazendo barba, cabelo e bigode. Ou melhor, motor, pintura e tapecaria. E durante as férias dele, eu me diverti com o Nino - que é o carro que pappy e mammy compraram há pouco tempo por um grande milagre divino: eles estavam pensando em comprar um carro bem mais barato, porém esse aí apareceu em um sábado de manhã, com um preço super acessível e como todas as qualidades que eles estavam procurando. Ainda bem que tínhamos o Nino porque eu não teria a menor condições de ficar circulando com a Jabulani (o antigo carro de pappy que mais parecia uma banheira velha sobre 4 projetos de pneus e cheia de detalhes e truques de funcionamento que só pappy entendia).

E por fim, descobri um sebo na cidade ótimo que comprou alguns livrinhos usados meus e que estavam emperrando espaço na minha caixa de livros. De quebra, ainda comprei por preço de banana o livro com o roteiro do filme UMA MANHÃ GLORIOSA...super recomendo!!!

E é claro que o garoto ficou estacionado no sofá de casa quase todos os dias à noite... a gente teve bastante tempo para curtir o clima love já que no meio das minhas férias, fomos comemorar o nosso primeiro aniversário de namoro...mas isso é história para o próximo post.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Temporariamente fora de serviço

Oi, tudo bem?

Por esses dias, vai ficar assim...voltei de férias e tenho muito o que contar...assim que organizar as ideias, eu volto.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ano I

Oi, tudo bem?

Um ano se passou desde o primeiro dia que a gente se viu. Naquele dia, eu não tinha nenhuma expectativa do dia ou do evento que eu estava indo com a mammy. Mas o nosso cupido/padrinho/amigo-em-comum fez o favor de nos apresentar e...desde então a gente não se desgrudou mais.

Passamos por altos e baixos, por grandes provas de fogo; eu já tive muitas dúvidas se estava no caminho certo ou se deveria voltar atrás. Segundo ele, eu conquistei no primeiro dia por causa do meu jeito determinada (uiiiii....rsrsrs). Para mim, a coisa foi bem mais lenta e gradativa mas definitivamente ele conquistou este coraçãozinho teimoso aqui com tantas demonstrações de amor, carinho, atenção e principalmente companheirismo.

Em um ano, já tenho muitas memórias de passeios, encontros, conversas e situações que passamos juntos. E o aniversário do primeiro ano de namoro - do MEU primeiro namoro que chega a tanto tempo assim - tinha que ser em grande estilo. Há meses, ele planejava o passeio, onde íamos, o que iríamos fazer e estava guardando uma graninha para garantir tudo.

A primeira sugestão ia ser um passeio de um dia inteiro: iríamos passar por algumas cidades turísticas da região e terminar o dia em uma churrascaria badalada em uma cidade vizinha. Porém, aos poucos, fomos fazendo as contas e víamos que: a) ia ficar muito puxado fazer tudo isso em um único domingo; b) íamos gastar demais com combustível e pedágio; c) eu ia ter que levar uma troca de roupa e sapato porque não ia ficar batendo perna o dia todo de salto alto e não ia em uma churrascaria chique de tênis.

Resolvemos encurtar o processo e ficamos só com um passeio e a churrascaria chique.

Saímos da nossa cidade lá pelas quatro da tarde - e eu estava desde de manhã fazendo cabelo, manicure, pedicure, pele, depilação e todos os frufus necessários. Fomos para o primeiro passeio: uma volta em um shopping da outra cidade. Passeamos, víamos muitas coisas legais mas o mais legal foi que fomos em uma cafeteria e ficamos mais de uma hora conversando sobre tudo. Tudo mesmo. Sabe aquela conversa de coração aberto que acontece pouquíssimas vezes na vida e que tem valor inestimável? Então, foi isso. Foi o melhor momento da viagem toda porque a gente até perdeu a noção da hora de tão boa que estava a conversa.

Depois do shopping, fomos conhecer a pista de boliche da cidade - foi uma aventura a parte porque seguimos o caminho conforme o GPS do celular dele e foi muito divertido tentar achar os lugares...rsrsrs.

Enfim, chegamos a tão esperada churrascaria. Daí, eu paguei mico. Mico 1: comi demais, demais mesmo. Experimentei todos os tipos de carne que eu não conheci, misturei gostos e sabores e.... comecei a passar mal. Dei aquela escapadinha rápida pro banheiro porque o negócio deu um bolo no estômago e eu comecei a sentir ânsia... mas nada que alguns bons goles de Coca-Cola não resolvessem. Mico 2: fui descer a escada da entrada da churrascaria e enrosquei o salto na pedra... quase rolei escada abaixo, se não fosse o garoto me segurar pela cintura...rsrsrs. Mas foi tudo muito bom mesmo!

Voltamos bem sossegados, aproveitando a pista a noite - porque os dois adoram dirigir à noite. No início da semana, estávamos com medo que chovesse no dia porque por aqui estamos tendo aquelas chuvaradas de verão que dá até medo de sair de casa. Mas Deus foi mais maravilhoso: assim que os dois estavam em casa, trocando SMS de boa noite...começou a chover!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

....

Oi, tudo bem?

Essa hora...controle remoto, chave de casa e celular na mesa de centro da sala....só pode ser sinal de uma coisa...férias!!!!!!!!!!!!! 


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A palavra com "C"

Oi, tudo bem?

Então, estamos na mesma correria de sempre entre trabalho, família, casa, namorado e outras coisas mais. Ás vezes, eu tenho a sensação de estar equilibrando pratos igual aqueles malabaristas de circo, sabia?! É um monte de trabalho que se acumula em cima da mesa de forma astronômica; se eu for contabilizar o tanto de clientes que precisei cadastrar semana passada em tempo recorde, mais as horas extras que tive que fazer para dar conta do recado, fora a dor no ombro por causa da tão abençoada posição que a gente fica em frente ao computador.....ufa, com certeza a conta seria de grande valor!

Em casa...bem, em casa, as coisas continuam como sempre. Com a diferença que a ideia de casamento - no caso o meu - está começando a tomar forma lentamente. Pappy já começou a se empolgar em ver casa, terreno, construções para o futuro da filhinha. Mammy até comprou um forno elétrico novo - ok, ok... era o sonho de consumo dela desde que eu me entendo por gente - para eu aprender algumas receitinhas novas na cozinha. E o garoto... bom, o garoto está fazendo mil planos.

O problema sou eu.
 
É, eu mesma.
 
A palavra com C me causa calafrios. Eu não consigo me imaginar morando em outra casa, sem minha mammy por perto, tendo que cuidar de marido, casa, roupa, cozinha, supermercado, quitanda, açougue, contas...afff!!! E, para ser sincera, tenho ainda dúvidas se ele é O cara. Puxa vida, vamos enumerar:
 
- ele é mais novo e, por tabela, algumas vezes bem mais imaturo que eu;
 
- ele não tem ambição profissional....bem, eu devo admitir que meu trabalho não é um super-mega-power-plus-advanced-blaster emprego, mas eu agradeço a Deus todos os dias por estar em uma empresa importante, com um salário legal e vários benefícios que dão um conforto a mais para minha vida. Ele tem um emprego bem simples, o patrão não costuma pagar em dia, ele não tem nenhum benefício e se arrisca demais todos os dias... pra quê?
 
- quando o assunto é religião...ele parece mais firme que eu em alguns momentos, mas em outros...só misericórdia divina mesmo! A igreja que ele frequenta é bem polêmica e eu só vou lá - bem de vez em quando - para agradá-lo. E ele está sempre indo na minha - ou melhor na que estou frequentando agora porque na minha eu ainda não tive coragem de levar por alguns motivos.... como por exemplo o fato do meu pastor dar nome e sobrenome de igrejas que eles não concordam e a igreja dele estar incluída e eu passar uma vergonha por isso.
 
- tem coisas que ele faz que me irritam profundamente. E não é sempre que adianta falar muito. Sabe, não gosto de grude, não gosto de pegação no pé.... Tem dias que tudo que eu queria era poder chegar em casa, colocar um pijama e ficar jogada no sofá da sala zapeando pela tv. Mas Nããããããããoooooo!!! Ele tem que subir pra ver, ele inventa de sair para dar uma volta e se eu falar que não tô a fim, ele fica com aquela cara de filhote-que-caiu-da-mudança e eu acabo culpada.
 
A palavra com c soa tão definitiva pra mim. Eu nunca lidei bem com o definitivo. A possibilidade de ter uma saída, um plano B, um retorno sempre me agradou demais porque sei que posso arriscar sem medo. Coisas definitivas me dão pânico...e a palavra com C me causa dor de estômago e vontade de chorar.
 
É claro que ele tem qualidades, qualidades imensas. Caso contrário, eu não estaria com ele ainda, certo?! Apesar de sermos muito diferentes, ele respeita e até admira essas diferenças. A gente conversa muito sobre muita coisa (na última terça, foi muito legal porque ele não estava bem e nós ficamos trocando mensagens pelo celular por mais de duas horas....eu falava que estava vendo um programa e lá ia ele assistir pra conversar sobre aquilo...foi muito bom!). No dia em que ele recebeu o salário, ele foi comprar um ramalhete de flores de chocolate para me dar - assim, sem data de comemoração nem nada.
 
Afffffffffff...posso ser sincera? Sei que o problema sou eu. Sou encanada, complicada, histérica, ansiosa, desesperada, preocupada, todos os "ada" ruins por aí. Mas o que fazer para mudar?! Por mais que me digam "relaxa", "confia em Deus", "não pensa no amanhã", eu não consigo me manter 100% relaxada o tempo todo.
 
Desculpem o desabafo, mas estava precisando....

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Projeto 10 em 10

Oi, tudo bem?

Bom, eu deveria ter ajudado a divulgar o projeto e até ter feito 10 fotos durante 10 horas do meu dia 10 para colocar aqui, mas estou em ritmo alucinante (e adoro isso) e não teve como.

Mas o projeto da minha sis Mirys me fez ver uma foto com outros olhos e resolvi mudar p meu projeto de 10 em 10 para 1 em 10:
1 - porque só ele conseguiu me entender;

2 - porque ele me ama e não cansa de repetir e demonstrar;

3 - porque ele ama a minha família;

4 - porque ele ama até a Nina...apesar de todo o barulho que ela faz....rsrsrs;

5 - porque ele me fez acreditar em coisas que já tinha desacreditado;

6 - porque ele acredita nos mesmos valores e princípios que eu;

7 - porque ele é um grande companheiro;

8 - porque ele não desistiu de mim;

9 - porque só pra ele eu falei "eu te amo";

10 - porque nem foi difícil escrever todos os motivos acima e ainda teria muito mais...

E você, quer tentar??? Depois, volta aqui e nos conta como foi o seu projeto!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tá nervoso, vai pescar!

Oi, tudo bem?

Quem nunca ouviu essa frase na pior hora da vida, quando você quer "pular
na garganta de um"? Bom, eu nem sabia direito o que era pescaria, a não ser pelos programas de pesca que pappy assistia todo domingo de manhã quando eu era criança. Mas o garoto.... bom, ele é fã de... hum... digamos... coisas do campo, como música caipira, viola... e claro.... pescaria.

O convite para acompanhá-lo na empreitada aquática veio alguns dias antes do feriado, já que teríamos um dia inteiro junto para não fazer nada e já fazia muito tempo que ele não ia pescar e queria pegar estrada comigo. Eu sou do tipo que adora coisas novas, aprender coisas novas, conhecer novos lugares... e esse passeio seria uma ótima oportunidade para eu ver/conhecer/aprender sobre um assunto que eu nem sonhava chegar perto.

Eu sempre fui bicho-de-asfalto, né?! Do tipo que adora shopping, cinema, teatro, um bom livro e nada de mato, pernilongo, verde, natureza. Tecnologia é a minha praia! Mas, vamos admitir, estamos nos adaptando a toda essa nova realidade que está cercando a minha vida, certo?! Bom, depois de levar mammy almoçar fora porque era feriado e ela merecia uma folga do fogão - a gente foi no restaurante de massa que ela ama e deixamos a dieta de lado para nos entupir de penne ao molho rose...que delícia!

Pegamos a pista e já no começo do passeio, ele me propôs uma novidade: pararmos para conhecer um spa/hotel-fazenda que ficava no caminho e que ele conhece os donos por causa do trabalho. Eba!!! Eu adoro isso, adoro quando coisas imprevistas acontecem e as pessoas topam de cara. É claro que aceitei, né?! Fomos dar uma volta, conhecemos as acomodações e todas as atividades e pacotes que eles oferecem.

Confissão: achei o lugar um pouco caro pela infra-estrutura que eles oferecem (e quase tive um enfarto quando vi que uma das proprietárias tem um sapo de estimação...isso mesmo, minha gente: um S-A-P-O). Além do que, a gente aprende que Photoshop em site é tudo porque as fotos do site são bem mais bonitas do que o original. Mas.... valeu a experiência.

Depois disso, pegamos uma estradinha de areia sem fim até chegarmos no nosso destino: o pesqueiro. Agora, vamos a parte que interessa: não gostei do ritual da pesca! Pronto, falei.

Você tem que pegar a pobrezinha da minhoca e fazer ela engolir o anzol (tudo bem que existem outros tipos de isca como ração, salsicha, acerola mas o garoto é da turma tradicional); daí, você joga a vara e corre o risco de enroscar em algum pobre coitado que estiver passando atrás de você; fica horas segurando a vara e pensando em nada; e, se der sorte, pega o peixe, arrasta o coitado pelo queixo preso no anzol e deixe o pobrezinho morrer asfixiado fora d´água para depois poder servir um bom filé para os amigos. Honestamente, prefiro comprar o bichinho pronto no supermercado sem ver toda essa tortura.

Eu encarei o programa - e até gostei bastante - porque acabei fazendo as adaptações necessárias. Arrumei um banquinho pra sentar, o garoto fez toda a parte "legal" da minhoca e tudo mais e ficamos a tarde toda conversando sobre a gente, sobre a vida, sobre tudo. Já até previ o futuro: nas próximas, eu levo um livro enquanto ele se preocupa com o anzol. O importante é ser companheira!

Sempre aparece alguém para se aparecer né?! E neste dia não podia ser diferente. Estamos nós, lá no pesqueiro, sentadinhos na sombra, namorando, enquanto esperamos o peixe pegar a isca quando chega aquele típico tiozinho de meia-idade que entende tudo de pesca, com sua super maleta e todos os equipamentos dignos de uma pesca marítima. O cara montou um verdadeiro arsenal de guerra do nosso lado, enroscou a linha dele na humilde varinha do meu garoto e, em menos de dez - eu disse DEZ - minutos, já saiu puxando um peixão de 1,5 quilo. Assim não vale!!!

Saldo do dia: continuo sendo bicho de asfalto, mas podemos abrir exceções em nome do amor.... .;)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Olha só quem tá aí?!


Oi, tudo bem?

Talvez este post seja o post mais íntimo que já escrevi na vida. E falo no sentido mais real da palavra "ÍNTIMO". Nessas horas, agradeço a Deus por ter este espaço para desabafar, conversar, reclamar, rir e chorar sem preocupações. Porque, para meu grande alívio neste exato momento, a maioria de vocês conhecem apenas a "Nana" que escreve aqui: ninguém sabe meu nome, endereço, no que trabalho ou onde moro. Ufa!!!! Ainda bem.

Bom, na última semana, tive uma consulta na ginecologista (mulheres que estão lendo sabem o peso que a combinação consulta+ginecologista significa; homens que estão lendo: que sorte vocês tem!!!). Há anos que venho lutando contra cólicas menstruais bem indecisas: tem mês que passo tranquila, só com aquele incomôdozinho chato de saber que estou menstruada e que a barriga está um pouco mais inchada que o normal. Mas tem mês.... já cheguei a vomitar de tanta dor!

Já tinha tentado outros especialistas da área que foram bem lights na consulta: o primeiro médico me recomendou "uma gestação para resolver o problema". Bom, não sei quanto a vocês, mas sou do tempo que filho não era remédio e gestação só rolava depois de um evento chamado "casamento"... enfim, opção descartada e vamos para o próximo médico.

O segundo médico...bem...ele...hã...assim.... me olhou com cara de ET quando eu pronunciei a minha idade e meu estado sexual (acho que dá pra chamar assim)... " xx anos... virgem...". Ele levantou os olhos da ficha médica e perguntou de novo "quantos anos você tem?!". É, doutor: sou espécie antiga, rara no mercado, difícil de encontrar. Alguns me acham louca, outros me acham ultra-romântica. Prefiro me definir como prática: não quero me arriscar com alguém que não seja 100% meu e, na minha concepção, só um marido consegue essa segurança (tá, se você vai me falar sobre casamentos que terminam, vou te chocar de novo: sou das que acreditam em uniões pra vida inteira. Inteira mesmo. E daí, entra o quesito fé: se Deus me preparou um marido, acredito e espero que ele vai dar conta do recado para todo o sempre. Amém!). O segundo doutor, apesar de tanto espanto, me recomendou um ultrassom e um tratamento que só funcionou por uns 3 ou 4 meses; depois disso, tomar o remédio indicado e tomar um copo d´água surtiam o mesmo efeito no meu corpinho.

Foi daí que resolvi apelar para a médica de mammy, que tinha uma lista gigante de espera e altas recomendações de amigas minhas. Tive que esperar alguns meses para ser atendida (mesmo com convênio médico, a espera por atendimento pode ser parecida ou até maior que o SUS). Consulta marcada, o chá-de-cadeira que tomei foi de quase 2 horas.....

A médica é muuuuuuito calma. Muito mesmo. Quando ela me cumprimentou na anti-sala do consultório e começou a me fazer aquele monte de perguntas básicas (idade, peso, altura, motivo por que estava lá, sintomas, remédios que tomei, blá, blá, blá), eu tive a sensação de que esqueceram de ligar a mulher na tomada. Jesus, que calma!!! E quando ela soltou a frase "agora, aguarda um pouco que eu vou te examinar", eu entrei em pânico. "Mas doutora, eu sou v*****, eu posso passar por exames?!". "Claaaaaaro que pooooode. Ficaaaaa tranquiiiiilaaaa". (Lembrando agora da cena, acho que ela parecia a Dolly do Procurando Nemo tentado falar baelês comigo... kkkkk).

Entrei na sala de exames e já dei de cara com aquela cadeirinha super confortável dos ginecologistas. Pânico! A enfermeira entrou atrás de mim e me entregou um pedaço de pano (ok, ela falou camisola mas a minha definição de camisola não abrange pedações de pano abertos atrás). "Tira tudo, tudo mesmo e fica só com ele". Como assim, tirar tudo?! Nem na frente da mammy eu faço strip!!! O coração foi a mil, a mão gelou, a barriga doeu, a garganta secou mas...convenhamos, eu já estava lá. Sair correndo do consultório não era mais uma opção.

Lá fui eu tirar tudo, colocar aquela coisa por cima e ficar naquela cadeirinha linda e confortável (total tom de ironia, ok?!). A médica entrou, pediu pra eu me pesar e mediu a minha pressão que, misteriosamente, estava normal naquele momento apesar do coração estar mais disparado que cavalo em corrida. Daí, começou a sessão aperta-aqui-aperta-ali para ver caroços, deformações e qualquer coisa que pudesse aparecer no meu corpo. Enquanto isso, tinha uma mega tv de tela plana de umas mil polegadas em frente da cadeira, passando uns clipes musicais bem relaxantes. Pelo menos, era um consolo. Até que ela chegou onde não devia....

Não bastasse chegar lá, ela ainda trocou o canal da tv e soltou a frase "Olha só quem tá aí?!". Juro que se existisse um buraco na sala, naquele momento eu tinha pulado lá. Não é muito confortável ver algo íntimo em alta definição assim...tão...de repente. De longe, foi o momento mais constrangedor da minha vida inteira. E já me falaram que tem coisa pior para encarar ainda no quesito exame porque eu ainda não passei da segunda base. Senhor, me ajuda! Eu sei que pode soar ridículo, infantil, mas tentem entender meu lado: eu achei que ia lá só para ela me passar um remédio, pedir exames de rotinas e beleza. Não que eu ia precisar fazer um strip para duas mulheres que nunca vi na vida....

Enfim, depois de tanto constrangimento, graças a Deus ela não constatou nada de grave mas pediu um outro ultrassom para garantir. E eu já estou preocupada em marcar o retorno.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Shall we dance?

Oi, tudo bem?

Bem, a segunda leva de casamento deste ano terminou no último sábado, dia 25. Ufa!!!

Saldo final: 2 presentes de casamento - um pago e um a pagar (ainda bem que mais 2 amigas vão dividir esta última conta...); 3 vestidos novos (1 pago e 2 a pagar) e um bom prejuízo pro garoto que praticamente teve que comprar um guarda roupa novo porque não tinha roupa social para ir.

O primeiro casamento foi muito legal. Foi o casamento de uma grande amiga minha, mas pra ser sincera, sabe aquele dia que você não está pra festa?!

Eu fui lá por causa da tremenda consideração e carinho que tenho por ela e por toda a família, mas ficamos bem pouco na festa... A gente chegou cedo pra pegar lugar porque a cerimônia ia ser no salão da festa; daí, sentamos num cantinho sossegado pra ficar curtindo na paz. Daqui a pouco, chega um pessoal e vai pegando cadeira e ajeitando toda a família na mesa, sem perguntar se podia, se não ia atrapalhar...mal cumprimentaram ele - e daí, eu já não gostei mesmo.

Ele ficou meio sem graça o tempo todo... até porque a grande maioria dos convidados eram pessoas que ME conheciam de infância - alguns eu nem tenho contato mais. Pra mim, foi uma noite meio tipo "volta ao passado", sabe?! Nessas horas, a gente percebe como a vida muda rápido, né?! Pessoas que podem ser muito próximas hoje, amanhã podem se tornar meros conhecidos por causa das voltas malucas que a vida dá.

Ele também estranhou o ritual do casamento - ele é de outra igreja que é bem diferente desta igreja que eu frequentava quando era mais nova. Acabamos saindo cedo e fomos dar uma volta, curtir um tempinho só nosso.

O segundo casamento foi bem mais relax! Foi de um colega de trabalho que convidou a mim e a uma outra amiga nos 45 minutos do 2º tempo...kkkk. Mas, daí o garoto já estava mais familiarizado com festa, casamento, social...enfim, ele aproveitou muito mais. Como ele conhece o pessoal do meu trabalho, ele tinha muito mais ambiente, muito mais gente pra conversar e se divertiu muito mais também, por consequência. Durante a cerimônia - que foi numa igreja católica - ele ficava me perguntando como eu queria isso ou aquilo para nossa cerimônia. Ele se emocionou um pouco quando casal de velhinhos - não sei se eram avós do noivo ou da noiva - entraram com as alianças porque ele se lembrou do avô que faleceu a pouco tempo.

A festa foi maravilhosa, curtimos pra caramba e eu terminei de apresentá-lo pro resto da galera que faltava, principalmente para o meu ex chefe, marido da minha atual chefe (uma das...rsrsrs) que é praticamente um segundo pai pra mim. E ele adorou o garoto. E o garoto adorou ele. Perfeito!

Além disso, pra ter uma ideia, ele até dançou!!! Explico: ele não gosta, não sabe e nem pretende aprender a dançar. Mas eu sou muito festeira, daquelas que fica até o último segundo na pista de dança. E quando começou a tocar umas musiquinhas mais animadas, lá fui eu com a minhas amigas dançar de rodinha na pista. Ele não brigou nem reclamou, mas só ficou de longe olhando, olhando, olhando. Quando o pessoal começou a se pegar de casal pra dançar forró, eu fiquei de lado só balançando o vestido... até que alguém aperta a minha cintura e fala "vamô lá, como faz isso?!". Era ele!!! Só Deus sabe o sacríficio que ele deve ter feito de esconder a timidez e ir até lá na frente para arriscar uns passos comigo.

A volta pra casa teve um episódio a parte. O casamento e a festa foram em uma cidade vizinha e, na volta, vimos uma coisa muito esquisita no céu. O negócio aparecia e sumia, ficava mais iluminado, menos iluminado e parecia que estava seguindo a gente. Credo, que medo!!! Ele começou a tirar sarro de mim, dizendo que tinha um OVNI atrás da gente... mas sei lá, a gente vê cada coisa por aí. Só quando estávamos bem perto de casa que deu pra ver bem o que era: A LUA. Como a noite estava bem carregada de nuvens, às vezes as nuvens passavam por cima dela e ela ficava mais clara, mais escura, sumia, aparecida de novo... kkk... mas valeu a emoção!

A noite foi perfeita!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A saga dos casamentos - parte VIII

Oi, tudo bem?

Lá vamos nós para mais um capítulo desta saga que já rendeu ótimas histórias....

Bom, recebi um convite de casamento de uma grande amiga minha - que é amiga virtual e quase irmã na vida real - há umas duas semanas atrás.... Por causa dela, fiz minha primeira compra virtual porque a lista de casamento estava disponível apenas em dois sites.... Culpa do garoto que tem cartão de crédito e me ajudou nisso, senão estava ferrada...kkkk.

Mas é claro que a saga não poderia ser tão simples assim, certo?! Toda vez que tenho um casamento, o evento vira uma novela nos dias que se antecedem para eu escolher roupa, sapato, bijuteria, cabelo, maquiagem... enfim, desta vez, ainda tem o garoto que não tinha roupa adequada para ocasião e que encarou dois dias de bater-perna em lojas, boutiques, shopping pra gente escolher o look do casório.

E não é que ele é bom de compra? O gosto combina bastante comigo, com algumas ressalvas é claro, mas no geral nos demos muito bem fazendo compras juntos principalmente porque somos bem objetivos para escolher roupa, tecido, preço....gostei disso!

Mas, além do primeiro casamento já citado, temos mais um de um "amigo" do trabalho. Eu explico as aspas.... o casamento dele está marcado há muito tempo, muito mesmo. Todos os funcionários mais antigos da empresa já foram convidados, estão devidamente com presentes comprados, nomes confirmados pra festa... e eu e mais duas colegas estávamos certas que não seríamos convidadas pelo simples fato que não temos tanto contato com ele no dia-a-dia porque trabalhamos em setores diferentes.

Para minha surpresa e surpresa de uma outra colega, fomos convidadas aos 45 minutos do segundo tempo do jogo e ficamos em uma tremenda saia-justa porque só uma do nosso setor não foi convidada - Deus sabe o porquê. Então, lá vou eu pra mais um casamento no final do mês em outra cidade pela primeira vez na vida (teve um casamento de um colega de trabalho do meu pai quando eu era bem pequenininha, mas eu não lembro... então, não conta!).

Bom, o importante é que estamos com tudo acertado para o primeiro casamento e nada acertado para o segundo.... sabem como é mulher né?! Se der, queria comprar um novo vestido e caprichar no penteado para ficar bem bonitona....afinal, agora eu tenho companhia para festa né?!

Aproveitando a deixa, vou fazer um parênteses aqui para contar minha última semana: paciente com rinite alérgica que sou, quando chega essa época de seca, lá vou com nariz entupido, garganta seca e tosse, muita tosse... Na segunda feira passada, acabei indo parar no pronto-socorro porque estava com muita febre e dor no corpo e fiquei com medo da gripe A que voltou a atacar aqui por perto.

O garoto ainda estava de férias do trabalho.... e ficou super preocupado comigo... queria até ir junto no pronto socorro, o que nem precisava. Saí de lá depois de um exame e de uma injeção e vim direto para casa. E ele já estava no portão de casa, me esperando, com cocada caseira para eu comer.... e ficou até a hora da aula dele cuidando de mim.... e o resto da semana também foi assim: cheio de preocupação e cuidado, ele montou o final de semana inteirinho para gente ficar quentinho e quietinho em casa vendo filme e comendo lanche e pizza, só para eu não tomar sereno e piorar.... é, Deus caprichou mesmo!!!! Obrigada, Senhor.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Todas as coisas da vida

Oi, tudo bem?

E aí, gente boa? Como anda o mundo cibernético por aqui, hein?! Mais um longo período de hiatus no blog, sem postagens por causa das coisas que andam acontecendo do lado de cá da tela. Ainda bem que ainda estão acontecendo muitas coisas, certo?!

Eu não tenho férias de julho propriamente ditas porque meu trabalho me impedem de folgar neste período do ano, mas isso não me impede de passar por longas aventuras ao longo do período. A primeira aventura do mês foi por causa de pappy que resolveu bancar o "resgatador-de-cachorrinhas-indefesas".

Bem que poderia ter sido apenas um feriado prolongado, com folga da mammy e minha do trabalho e com tempo de sobra para adiantar os afazeres da casa. Mas pappy resolveu tirar o carro da garagem no meio da chuva e deu de cara com uma cadelinha de raça, branquinha, pequena, magra e indefesa tremendo de frio e medo na calçada debaixo da nossa casa. E não é que justo ele, que nunca foi tão apegado à bicho assim, resolveu pôr a bichinha para dentro de casa?!

Lógico que a pequena Nina não gostou nem um pouco disso e eu também fiz coro com ela. Primeiro, porque graças a Deus todos tem trabalho em casa e não temos mais tempo, grana ou espaço para manter mais de um cachorro. Segundo, porque a Nina é ciumenta e muito exclusivista. Terceiro porque, no final, acaba sobrando tudo para mammy que não merece mais coisas para se ocupar.

Enfim, depois de uma longa novela de busca por um abrigo, casa de adoção ou verdadeiro dono, a Fugi (como foi apelidada por ter FUGIdo de algum lugar), ganhou uma nova casa com uma senhora muito especial que tem mais 5 cachorrinhos e vive só para eles... Ufa, valeu o sufoco do feriado!

Nessas, eu acabei até estressando com o garoto que nem tinha culpa de nada, mas não demonstrou tanta preocupação com o caso como eu esperava que fosse acontecer. A justificativa dele foi que ele não queria ficar falando sobre um assunto que ele sabia que ia me estressar. Ainda estou avaliando se essa colou ou não.

Para ajudar na agitação do trabalho, tivemos mais 2 contratos novos firmados que me causaram 3 períodos de trabalho no mesmo dia e, por tabela, uma dor no braço esquerdo insuportável que se mostrou como tensão nervosa, segundo meu ortopedista. Ah claro, acrescentem à isso mais uma semana de auditoria financeira com duas auditoras bem casca-grossa do tipo que contam até tampa de caneta bic. Bom, já passei por isso antes e acho que está mais do que na hora de desapegar de tudo que me estressa e focar só nas coisas boas, certo?!

Coisas boas... como por exemplo, um convite de casamento que chegou em casa ontem da forma mais inusitada possível - diga-se de passagem que isso é bem a cara da noiva - que vai garantir que o garoto faz sua estréia no mundo das festas de casamento em grande estilo.

E lá vamos nós escolher presente, vestido, cabelo.....