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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

#ProjetoCasa - Parte II - Explicações

Oi, tudo bem?

Bom, todo mundo sabe que entramos de cabeça no #ProjetoCasa e #OperacaoCasamento desde o mês passado. As coisas estão evoluindo bem - com alguns chuviscos e trovoadas que estavam previsto -  e muita gente comentou no blog que queria saber mais sobre a compra da casa.

Bom, aqui vai a minha história...

Na verdade, parte da minha casa veio da herança que o pai de pappy deixou pra ele. Depois que os pais de pappy faleceram, foi feito inventário e tudo mais que a burocracia pede e os bens foram colocados à venda. A ideia inicial era dividir o total entre os irmãos e o valor que pappy receberia seria dividido novamente entre ele e eu. Com o valor estimado na época, daria pra comprar uma casa pronta, nova, dentro do padrão que eu queria tranquilamente - sem luxos, ok?!

Mas, durante o processo de vendas de bens, descobrimos que nem todo o dinheiro viria para gente por causa de impostos, processos e algumas coisas de "vovô" que nem tínhamos conhecimento. Tudo isso aconteceu antes do garoto entrar na história.

Quando ele apareceu e a ideia da #OperacaoCasamento começou a tomar forma, resolvemos ir atrás de outras opções para conseguir o nosso cafofo. Casa pronta? O garoto ficava colocando um monte de defeito, queria detalhes demais das obras e o valor do financiamento ficava muito alto e a entrada que tinha que ser dada era maior ao valor que tínhamos disponível (e a minha parte era para ser só metade, mesmo com pappy insistindo que isso não teria problema).

Depois, pappy ficou desempregado e começou a correr atrás das imobiliárias para gente. Até que apareceu um negócio bom e barato para construir nossa casa de forma bem simples e que ficaria no custo da minha parte da herança. Mas, para que isso acontecesse, o terreno em questão tinha que ser desmembrado para que a gente conseguisse emitir a escritura da casa. Depois de seis meses de muita enrolação, nada feito e o negócio foi cancelado.

Foi então que surgiu a luz.

Mammy viu umas casas sendo construídas aqui perto de onde a gente mora e foi se informar, mas as casas já estavam todas vendidas. Deixei até o meu nome e telefone para contato para que eles me ligassem se surgisse um negócio parecido. Nesse meio tempo, o negócio não surgiu mas eu e o garoto vimos um terreno do nosso gosto, em um bairro ótimo, que pappy e mammy gostaram e que estava sendo vendido exatamente pelo preço da minha parte da herança. A coisa fluiu tão bem - #maodeDeus - que fechamos negócio em menos de uma semana.

Com o terreno em mãos, sabíamos que a melhor alternativa era ou construir bem devagarzinho ou financiar a construção. Daí, eu voltei na construtora das casas que mammy tinha visto e daí começou o processo.

Na Internet, tem vários links sobre financiamento de construção. Na época, eu olhei esse, esse aqui e esse aqui também. No meu caso, o processo foi menos trabalhoso porque fechamos com uma construtora que já tem arquiteto para assinar a obra, equipe para trabalhar e já faz todo o custo da obra para você antes de dar entrada na papelada. Depois de uns dois meses de negociação, demos entrada na CEF para o pedido do financiamento: daí, mesmo que você já tem conta lá, eles abrem conta corrente, conta poupança, te mandam cartão de crédito, tudo novinho.

Eles deram entrada com os documentos na CEF e foi pedido aquela listinha tradicional de RG, CPF, comprovante de endereço, comprovante de renda (que tive que atualizar duas vezes durante o processo... aviso aos navegantes: não é bom ter aumento salarial ou promoção durante o processo de aprovação, porque você pode correr o risco de não conseguir se encaixar na margem de financiamento que deseja e pagar muito juros pelo mesmo imóvel), carteira de trabalho, certidão de nascimento e declaração de IR. Ah, isso tudo do comprador e do vendedor. Tudo tem que estar em ordem, tipo, ninguém pode ter restrição de crédito ou débito com o governo.

Daí, um engenheiro designado pela CEF vai avaliar o projeto e ver se o valores que foram colocados lá estão de acordo com o mercado imobiliário da cidade. Passado isso, o processo vai para CEF para aprovar o financiamento. Bom, no meu caso, o engenheiro aprovou tudo mas o processo ficou parado quase seis meses por causa de pendências do antigo dono - é, eles puxaram a ficha do cara também porque a compra do terreno tinha sido feita à menos de um ano.

Depois de muita novela, os problemas foram resolvidos e o processo foi pra frente e, graças a Deus, foi aprovado dentro da margem do Minha Casa, Minha Vida. 

Nessa etapa, o contrato do financiamento foi enviado para a construtora para assinatura. Foram quase cem páginas em quatro vias de assinaturas, rubricas e vistos. Com isso, a gente pagou mais ou menos uns R$ 1 mil de taxas para registro da escritura e outras taxas de cartório que eu não sei direito quais eram.

Com nove dias depois da assinatura do contrato, a construção começou aqui. Agora, a cada etapa da construção, tem a vistoria do engenheiro da CEF para acompanhamento do cronograma da obra. Até a entrega da casa, a parcela que iremos pagar é bem pequena e vai crescendo conforme o andamento da obra. Junto com a parcela, também teremos a taxa da vistoria do engenheiro que ainda não sei o valor, mas pelas pesquisas no Google e em blogs amigos, talvez gire em torno de R$ 150,00 cada. Depois que a casa for entregue, pagaremos o valor cheio da parcela e ele vai caindo mais ou menos R$ 1,00 todo mês, durante os próximos 30 anos.

Bom, espero que se tiver alguém do outro lado interessado nesse processo, o post tenha servido. Dúvidas, se eu puder ajudar, estou a disposição.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

#ProjetoCasa - Parte I Oficial

Oi, tudo bem?

A todos os amigos que estão por aqui há muito tempo, hoje começaremos uma nova saga.

Aos novos amigos, os links estão aí para ajudar a acompanharem a evolução da história... sejam bem-vindos!

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Depois de quase três anos juntos, o garoto e eu oficializamos o relacionamento que começou "sem compromisso" e ficamos noivos aqui.

E, a partir disso, o Projeto Casa e a Operação Casamento começaram a tomar forma aqui... bem, na verdade, não foi bem aí. 

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Porque vimos muitas casas, muitos terrenos, muitas construções, opções de casa pronta, casa pela metade, casa na planta. Construções por conta, construções financiadas, obras inteiras financiadas, obras financiadas pela metade. Fazer por conta, loteamentos de prefeitura, financiamentos particulares... enfim, muita coisa mesmo!

A novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Tudo começou a muito tempo atrás...aqui. Posso garantir que pappy conhece praticamente todas as imobiliárias da cidade por causa de ajudar a procurar a melhor opção pra gente no #ProjetoCasa.

Depois de muito procurar, pappy comprou o terreno. E decidimos construir. E resolvemos que nossa melhor opção seria buscar uma construtora e um financiamento. E tudo estava fluindo muito bem.... até a documentação ser barrada por causa de um problema do antigo dono do terreno.

E a novela foi longa, cansativa e só Deus pra resolver.

Teve de tudo: choro, raiva, pânico, alegria, tristeza, expectativa. Até semana de oração teve para entregar o problema nas mãos de Deus. E não pensem que Ele resolveu em dois minutos como a gente queria: Ele tinha o tempo DEle para resolver tudo, da melhor forma possível. Como é bom olhar pra trás e ver, mais uma vez, o agir DEle em todo o tempo, organizando as situações da vida como num gigante quebra-cabeça para que o resultado final fosse o que a gente queria, mesmo que o percurso não tivesse sido tão fácil como esperávamos.

Agora, o garoto tem seu negócio próprio e tempo suficiente para lidar com a obra. Pappy já aceitou - eu acho - que a filha vai casar e vai se virar sozinha. Mammy está lidando super bem com tudo, como sempre - ou ela disfarça muito bem porque sabe que eu surto se ela me der o menor sinal para eu não fazer isso.

E eu...

Bem, eu sei que não consigo viver sem o garoto; aprendi a compartilhar quase tudo com ele e ele já faz parte da família. Ele foi o presente que Deus tinha preparado pra mim lá atrás e eu nem desconfiava - ou esperava. Isso não diminui meu pânico em casar ou minhas inseguranças em relação ao futuro. Mas me faz confiar mais em Deus e saber que, de um jeito ou de outro, Ele vai ajeitar tudo pra gente. Basta confiar e ser fiel à Ele.

E depois de uma novela longa e cansativa, só Deus pra resolver e dar início a nova saga do blog: #ProjetoCasa começa hoje - dia 1 da construção do nosso futuro cafofo!






quarta-feira, 7 de maio de 2014

Aprendendo o Não

Oi, tudo bem?

Confesso que nem ia passar por aqui essa semana porque não tenho nada muito assim para contar.

Até andaram acontecendo algumas coisas bem legais em relação a Operação Casa e ao Projeto Casamento, mas como tudo está ainda bem no comecinho, eu prefiro contar depois que tudo estiver mais encaminhado. Sem ressentimentos, né?!

Como passou o feriado? Espero que bem. Eu tive um feriado delicioso! Super tranquilo, sem nenhuma grande viagem ou nada muito diferente do convencional. Mas sabe aqueles dias que te deixam com aquela sensação gostosa de que podiam voltar? Os meus dias de feriado foram assim.

Acho que é porque estou aprendendo a falar não. Achou estranho? Na vida, a gente sempre acha que precisa falar sim, sim, sim. Sim, senhor para tudo. Mas tem hora que a gente precisa falar não. E eu falei alguns nãos nesse feriado e tive dias inesquecíveis.

Falei não para dormir um pouquinho além do horário... e consegui caminhar com mammy todos os dias pela manhã e colocar o papo em dia, ir ver o nosso terreno - onde vamos construir a minha casa e a área de lazer deles - e aprendi alguns novos roteiros de caminhada para variar a minha caminhada matinal.

Falei não para ficar sem fazer nada o dia todo... e consegui montar uma lista (claro que elas tinham que estar presentes para fazer meu feriado mais feliz, né?!) das coisas que eu queria fazer e consegui fazer tudinho, tudinho. Atualizei o blog com todas as postagens que estavam atrasadas, visitei todos os blogs amigos, organizei os arquivos no micro, dei uma conferida nas roupas que estão pedindo por uma costureira, terminei meu 10º livro do ano - o que me faz lembrar que preciso fazer uma resenha, ou melhor duas... lá vem post por aí rsrsrs.

Falei não para ficar neurótica com a história da nutricionista.... claro que me policiei, comi com cuidado e atenção mas não deixei de ir almoçar fora com mammy - se bem que deixei metade do prato e deu uma dó danada, mas foi porque acho que o organismo já acostumou com a pequena quantidade e não aguenta muito mais que o normal que tenho comido ultimamente -, não abri mão de comer a bolacha de nata que mammy fez, o pão de queijo que ela fez e de comer as coisas que me deram vontade no feriado. Só que comi com moderação, falando sim para vontades mas não para gulodice.

Falei não para ficar isolada do mundo com o garoto... e fomos visitar a igreja dos nossos amigos na sexta e no sábado. Tivemos a oportunidade de participar de um encontro de casais (eu? em um encontro de casais? dá para acreditar?!) super gostoso no qual a gente fez uma dinâmica sobre como resolver conflitos a dois... Acertamos 6 de 16 questões e foi só risada rsrsrs. Isso acabou fazendo muito bem para gente porque o clima estava meio pesado entre nós porque eu estou preocupada com o futuro profissional dele de novo: ele vai participar de duas provas de seleção e eu quero que ele estude e se dedique, mas ele não tem incentivo da família e sempre fica achando que não vai conseguir, fica duvidando do potencial que tem. Daí, com a minha santa paciência (estou sendo irônica, ok?!), a gente acaba discutindo. 

Mas, ao final do encontro, o pastor falou palavras tão sábias e bonitas que valeram toda a noite. Falou que a beleza vai passar, a barriguinha vai crescer rsrsrs, o pique vai diminuir, o carinho da mão pode mudar (ele até brincou com outro irmão da igreja porque os dois sofreram acidente de trabalho e perderam alguns dedos da mão e ele brincou que o carinho muda, às vezes até falta dedo para fazer carinho rsrs) mas que o amor que Deus derramou é o mais importante e que a gente devia olhar bem para quem estava do nosso lado porque não existia ninguém do mundo melhor para nos amar e nos aturar pro resto da vida. #fato

Por isso, eu estou tentando - dia após dia - ser mais paciente e mais companheira com ele. Não ser tão arrogante porque eu estudo mais, leio mais, gosto mais de coisas mais nerds do que ele. E estou tentando deixar ele seguir o caminho que quiser no tempo dele, orando a Deus para que o nosso caminho seja de paz, amor e estabilidade.

Sabe de uma coisa?! Relendo o post para ver se está compreensível, eu percebi que até que fiz bastante coisas no feriado... e até que tinha bastante coisa para contar aqui. Que bom que passei por aqui para falar com você!


segunda-feira, 10 de março de 2014

Pegando no tranco

Oi, tudo bem?

Bom, o Carnaval passou, meu aniversário passou e chegou a hora do Brasil pegar no tranco. Ou será melhor esperar passar a Copa do Mundo?

Depois que passamos dos 30 - pelo menos, eu - a comemoração do aniversário perde um pouco a graça. Pelo menos pra mim foi assim dessa vez. Eu não estava com a menor vontade de comemorar, de comprar ou ganhar presentes, de celebrar, fazer festinha no trabalho. Preferia que a data passasse em branco. 

Muito acharam o último post meio triste, melancólico, mas era exatamente como eu estava me sentindo no dia. Por fim, o garoto me deu um pen-drive que eu queria para colocar todas as minhas músicas no Toddynho e fez um bolo de chocolate pra mim - mesmo com o braço direito engessado até o ombro. Mammy me levou em uma livraria no sábado e eu fiz a feira e comprei mais 5 títulos; agora, eu estou proibida de comprar até terminar tudo hehehe. No trabalho, me deram uma roupa, uma caixa de bombom de supermercado e um bolo de padaria; só tinham os chefes para comemorar porque o bolo chegou na hora da saída e ninguém esperou para cantar parabéns... era de esperar porque, infelizmente, o clima de desunião anda reinando por lá.

No meu aniversário, fui jantar com o garoto em um rodízio de comida chinesa: devo admitir que não foi exatamente como eu esperava porque a comida é bem carregada, sabe?! Mas foi legal experimentar um lugar novo, para variar.

Depois do aniversário, veio o Carnaval. E o que vocês fizeram de bom? Eu, literalmente, não fiz nada! Fiquei enrolando o feriado todo, só vendo tv, ajudando mammy em casa, enrolando, enrolando, enrolando. Foi bom porque precisava mesmo dar essa descansada. Curti o garoto, meu sofá e até saímos com alguns amigos que não nos falávamos há tempos.

A volta a realidade não foi tão legal: 3 das meninas do trabalho estão afastadas por dengue, 2 estão de férias e 1 teve o funeral do sogro em seguida do retorno da lua de mel. Imagina o clima legal que está lá, né?!

Desculpem se o post não está aquela animação só, mas eu estou precisando fazer alguma coisa pra dar aquele up na minha vida, sabe?! Mudar alguma coisa, melhorar alguma coisa. Tenho um monte de livro e não consigo ler; tenho um monte de filme e não consigo ver; estou na academia, mas está difícil conseguir ir certinho todo dia porque sempre aparece algum problema de saúde - meu, da mammy ou do garoto - para resolver. Minha saúde não anda aquelas coisas de novo: enxaqueca, enxaqueca, enxaqueca. Enfim, estou meio sem assunto para colocar por aqui.

Mas prometo tentar não sumir.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ossos, casamentos e aventuras

Oi, tudo bem?

Querem alguém que entenda de raio-x, ortopedista, hospital e recuperação de acidentes com ossos? Soy jo.

Se não me bastasse o garoto - que, graças a Deus, está cada dia mais independente apesar do gesso, semana passada foi mammy que resolveu aterrisar na calçada e ficar dodói.

Ela caiu um tombo indo trabalhar e não quis saber de cuidados médicos na hora - foi trabalhar normal. No dia seguinte, a dor bateu e a gente conseguiu arrastar a mocinha pro ortopedista.

O problema foi que ele a afastou cinco dias do trampo e ainda pediu raio-x e passou dois remédios. E fomos pra casa com esse diagnóstico. Daí, eu fui "jantar" com o garoto no intervalo do trabalho e acabei deixando o celular na bolsa, decansada por sabia que pappy estaria em casa com mammy.

E, por isso, acabei não vendo ou ouvindo as dez ligações perdidas que ela fez pra mim depois que percebeu que o médico tinha anotado o nome errado no pedido de exame e no atestado, que ela teria que apresentar na empresa que ela trabalha na segunda de manhã. E isso era sexta à tarde.

Quando eu consegui falar com ela - ou melhor, ela conseguiu falar comigo - já era meio tarde porque o médico já tinha ido embora para cidade dele, que é perto daqui, e acabamos combinando de pappy pegar estrada na segunda de manhã para ir no outro consultório dele para pegar a receita e o o atestado certo.

Nesse meio todo, eu fiquei chateada porque mammy ficou brava comigo e até pareceu que ficou com ciúmes por eu ter saído com o garoto e não ter dado atenção para ela. E é claro que sobrou pro garoto porque eu fiquei muito brava porque ela ficou brava comigo e acabei nem querendo sair na sexta à noite para não estressar mais.

Sábadão chegou com uma chuvinha boa para lavar a alma e... mais um casamento! Pensaram que a saga dos casamentos tinha parado esse ano?! Que nada! Na semana passada, tivemos um casamento mas a gente acabou não indo porque o garoto tinha acabado de colocar o gesso e estava se queixando muito de dor e estava chovendo, frio e eu tive que trabalhar o sábado todo, o que significa que nem tive tempo para me preparar para o casório.

Mas esse fim de semana era o casamento de uma grande amiga do trabalho e era um evento esperado por todos há muito tempo. E eu fiz vários planos: comprei corpete, uma saia nova, adesivo para unhas, cílios postiços e peguei 2 vídeos na internet de maquiagem e cabelo para fazer no dia porque a minha cabeleireira é sogra da noiva e não ia trabalhar.

E acabei não fazendo nada do planejado.

Primeiro, porque mammy estava doente e não pôde me ajudar. Segundo, porque estava chovendo e eu fiquei com preguiça. Terceiro, porque eu bem que tentei uma vez cada coisa mas nada ficou como eu queria.

Então, eu fui com a saia nova, com uma blusa usada e com o cabelo e maquiagem de sempre. Assistimos à cerimônica católica, depois fomos para festa e ficamos lá por cerca de quatro horas. 

A mesa estava agradável, a comida boa, o garoto até dançou - é, ele dançou comigo a música Everthing do Michael Bublé...#perfeito. Mas, posso ser sincera? Sai de lá com uma sensação estranha.

Pode ser porque vi o pai do noivo que está bem velhinho e doente e estava lá, parado, preso em uma cadeira de rodas acompanhando tudo só com os olhos sem poder realmente aproveitar tudo e aquela imagem me impressionou. 

Pode ser porque a noiva veio me cumprimentar pra lá de "alta" - e você podem achar isso normal e natural, mas eu não consigo entender como a palavra aproveitar pode ser sinônimo de bebedeira pra muita gente. 

Pode ser porque terminei a noite em grande estilo empurrando o Toddynho garagem a dentro em cima de salto alto e saia longa, junto com meu garoto vestido à gala com um braço engessado e um papay caindo de sono que teve que acordar para nos ajudar. É minha gente! O Toddynho fez o favor de arriar as rodas - ou melhor o câmbio - na calçada da minha casa. E lá estávamos nós, à uma da manhã, manobrando o carro com quat... quer dizer, três braços.

É, o final de semana foi todo estranho mesmo!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ainda estou aqui...

Oi, tudo bem?

É, ainda estou aqui. Precisei me ausentar um pouquinho porque os dias foram meio tumultuados com o início do "tratamento" do garoto e a minha adequação ao novo ritmo da vida.

Não tem sido dias fáceis. Na maioria do tempo, eu sinceramente não sei o que quero da vida. Ele está em casa, de molho, pelos próximos 90 dias. Braço engessado até o ombro desde a semana passada, o início foi bem complicado porque ele reclamou de tudo: do banho, da comida, da troca de roupa, do calor, da coceira, do frio, da dor, do sono, da falta do sono, do tédio, dos filmes que tinha para ver, da internet... enfim, o mundo todo.

Daí, tem dias que ele está otimista: nos últimos tempos, ele tinha o trabalho oficial dele e uns serviços extras que ele fazia para juntar mais dinheiro para o Projeto Casa e a Operação Casamento. Como esse "pequeno" imprevisto, ele ficou preocupado se iria perde os "bicos", mas já arrumou um amigo - e esse é amigo com A maiúsculo - que tem ajudado a terminar os serviços pendentes: o garoto fala, ele faz e ganha parte da grana.

O problema maior com certeza tem sido comigo. Os primeiros dias foram difíceis para administrar porque voltei a ser a pilota principal e vou pra lá e pra cá com ele: buscar exame, pagar conta, levar no médico, trazer do médico, comprar remédios... enfim, quase tudo. Daí, tem momentos que ele reclama da mãe, do pai, da família, do mundo e eu tomo as dores. Depois, com calma, eu percebo que o drama não é tão grande assim e que eu estou errada em ficar do lado dele.

Tem coisas que eu queria que ele fizesse e ele não faz; tem coisas que ele faz e eu preferia que ele não fizesse. Resumindo, estou cada dia mais confusa. E tem sido assim: um dia bom, um dia mais-ou-menos.

No meio desse turbilhão de coisas, eu tenho tentado levar as outras partes da minha vida da forma mais normal possível: continuo na academia e tenho me policiado para conseguir ir o máximo de vezes possível na semana, mesmo com tantos novos compromissos no currículo. Tem as atividades de casa que eu não posso deixar de fazer para não prejudicar mammy e, aos poucos, estou conseguindo dar conta. Só acho que tenho me deixado de lado um pouco porque parei de ler e só consegui ver um filme novo até agora.

Pausa para parênteses.

Estou falando de Ela, do Spinke Jonze. Querem spoiler? De longe, o filme mais triste da minha vida. Eu adorei, eu juro. Mas ele é tão realista que chega a doer. 

Se você ler a sinopse do filme, pode até achar que ele está bem longe da nossa da nossa realidade. Mas não está: é só olhar do lado ou prestar atenção para si mesmo que você vai perceber que dedica muito mais do tempo ao virtual do que o real. Praticamente a mesma coisa que Theodore faz.

Mas não vou contar mais: para quem é fã de tecnologia e/ou um ótimo filme, #ficaadica para conferir. Vale o ingresso.

Fim do parênteses.

E hoje perdemos um membro da família. A pequena Maria, nossa calopsita que estava viúva do Kito há uns sete anos, partiu. Encontrei o corpinho dela na gaiola pela manhã. Confesso que chorei um pouquinho: ela era a única menina da casa, depois da Nina e eu me divertia com o jeitinho histérico dela toda vez que eu ia lavar a gaiola ou trocar a água. O enterro foi à tarde no vaso de jabuticaba de mammy. E não vamos repor ninguém lá, porque estamos tentando consertar os erros do passado: passarinho foi feito pra voar, e não pra ficar preso.

Vai com Deus, Maria!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Eita... lá vamos nós!

Oi, tudo bem?

O ano começou pra valer agora, né?! Depois de umas duas semanas entre o final de 2013 e início de 2014 que ficamos com feriados, emendas de feriados, recuperações das festas de natal e ano novo, agora é hora de pegar no batente para valer. Para alguns, pelo menos.

Eu tentei começar o ano com pique novo para cuidar da saúde. Comecei a fazer caminhada todo o dia com mammy - que está de férias - troquei o leite integral com achocolatado por suco verde, diminui a quantidade de comida no almoço e no jantar, parei de comer à noite e... uma semana depois, vi que engordei 300 gramas... olha que legal?!

Como o final de semana não é dia para fazer dieta, acabei relaxando de novo hehehe. Mas tenho motivo bom! Fui na minha primeira excursão com mammy! Dá para acreditar nisso?! A gente é super grudada desde sempre mas nós nunca tínhamos viajado juntas!

Fomos para Campinas fazer o passeio da Maria Fumaça e conhecer o Parque Dom Pedro. Mammy passou a semana passada inteira no dilema de que "com que roupa eu vou" e eu passei a semana toda tentando explicar para ela que, nesse tipo de viagem, o negócio é ir largado e bem confortável para aproveitar o passeio. Só vou de jeans, uma blusa bem fresquinha, tênis, óculos (porque não dá para dormir no busão de lente de contato). E depois de tanto enrolar, ela acabou comprado um pano super fresquinho e fazendo uma blusinha super linda para ir. Ai que inveja de quem sabe costurar!

Graças a Deus, nossa turminha de viagem foi muito legal porque praticamente só tinha mulher, poucas crianças e nenhum adolescente idiota para atrapalhar. A galera foi bem pontual nos horários e silenciosos no ônibus hehehe.

O Passeio da Maria Fumaça é bem conhecido e tem vários vídeos no Youtube para você ver - é só digitar passeio de Maria Fumaça Campinas ou Jaguariúna. O lugar já foi cenário para várias novelas e filmes de épocas e o "Maquinista" dá uma senhora aula de História antes de sair o passeio. Descobri que, antigamente, o banheiro feminino chamava Sala de Senhoras e os vagões do Trem são chamados de Carros de Passageiro (o termo vagão é só usado para carga). Em relação ao passeio propriamente dito, é muito legal e dá uns calafrios porque a gente passa em alguns lugares bem altos que dá para ver mesmo o quão longe do chão você está; nas curvas, a sensação que dá é que o carro vai destrilhar (principalmente para quem senta na janelinha feito eu hehehe) porque ele vai no balanço do trem. Só que várias passagens não dá para fotografar direito por causa do mato ou dos canaviais (tem algumas fazendas antigas, senzalas que ainda estão conservadas e foram cenário de novela que não dá tempo de ver direito por causa do mato, mato, mato, mato, mato que fica na beira do trilho do trem). Dica: a não ser que você queira gastar dinheiro e ajudar na manutenção do patrimônio histórico, não compre as lembrancinhas que eles vendem dentro do trem durante a viagem - na feira de Jaguariúna que fica no final da viagem tem as mesmas coisas por preços bem mais simpáticos! 

Durante a viagem, também temos a companhia do grupo Nostalgia - quatro velhinhos super simpáticos que vão cantando marchinhas de carnaval e músicas da época para alegrar o passeio. O guia do passeio também é uma piada a parte porque ele vai contando a história dos lugares junto com piadas da época... #muitobom

Além do passeio do trem, fomos conhecer o Parque Dom Pedro - maior shopping da América Latina. Sinceramente: não vi nada demais lá! O shopping é gigante, não dá tempo de ver tudo, o banheiro é imundo e tem cheiro de urina (por causa da água reutilizada #ecologicamentecorreto), as lojas de departamentos tem filas intermináveis nos poucos caixas disponíveis, as liquidações das outras lojas são preços de R$ 500,00 por R$ 250,00 reais e as sinalizações não são muito fáceis de achar. Graças a Deus, conseguimos chegar a tempo de pegar uma mesa bem na frente do restaurante que íamos comer - porque eu estava verde de fome às duas da tarde - e acabei comprando um corpete de festa em uma liquidação que achei.

No final da contas, o passeio valeu muito a pena pela oportunidade de passar um dia inteirinho com mammy, dar risada, distrair e conhecer mais dois lugares novos. Na volta, viemos assistindo o show Daniel  30 Anos - O Musical. Vale muito a pena!

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Retro 2013

Oi, tudo bem?

O ano está acabando e, como sempre, lá vou eu fazer minha retrospectiva... acho que esse ano o blog não está muito fiel a realidade porque aconteceu muita coisa que não deu tempo – ou vontade  - para colocar aqui. Mas, vamos lá!

Começamos o ano no sofá da sala porque ninguém foi na vigília da igreja. Tivemos o mês de janeiro recheado de casamentos – 3 para ser mais direta. Teve um super chique de uma menina que é irmã de uma amiga de infância que eu nem tenho mais contato, teve um casamento de um amigo do garoto que a gente foi de bicão na cerimônia e acabamos sendo convidados para festa na igreja pelo noivo rsrsrs – e o foi um dos melhores. E teve o casamento de uma amiga do trabalho que passou 2012 inteirinhooooo falando disso – e foi como se eu tivesse casado junto com ela hehehe.

Teve a tragédia de Santa Maria no mesmo dia do último casamento e todas as histórias daquela noite me deixaram muito mal – eu e todo o mundo, né?!

Fevereiro chegou em clima tenso porque pappy estava desempregado, mammy estava passando por mudanças drásticas no trabalho e eu estava...completando 30 primaveras!  Com todas as crises, neuras e felicidades que essa idade pode trazer.

Depois teve a dengue em março. Sete dias de molho com dor, febre e muito mal-estar. Gente, usem repelente, descartem acumuladores de água parada e cuidem para esse bichinho ficar bem longe de vocês!

Para recuperar do susto da dengue, nova vida chegou em abril: dieta, exames, vitaminas e hidroginástica. Mas só durou um mês porque não me dei bem com o professor e a grana ainda estava curta. Aproveitei as minhas primeiras férias do ano para me arriscar na cozinha – até que fui bem – e ganhei flores do garoto.

Para maio – comemoração dos dias das mamães – mammy fez sua primeira viagem sozinha de busão para fazer compras em Monte Sião e Serra Negra e eu fiquei super-hiper-mega-power-blaster-plus-advanced orgulhosa dela!

Junho não foi legal: mammy passou dezoito horas no hospital com cólica de rim.

Julho foi emocionante: viagem para o Zoo de SP com o garoto em um típico domingo de férias escolares. Resultado: crianças por todos os lados! Kkkkk.

Glória a Deus.... agosto chegou com o emprego novo de pappy aos 45 minutos do 2º tempo... Deus preparou na hora certa como sempre! Claro que também teve coisa chata porque o garoto sofreu um grave acidente de trabalho e teve que ficar de molho por quase uma semana e, mesmo assim, não aceitou minha ajuda para procurar um médico particular e não depender de SUS. E, até hoje, a patinha dele não está 100%.

Entramos em um processo de seleção interna no trabalho no final de agosto que passou setembro, outubro, novembro e dezembro até se resolver. E foram meses muitos tensos por causa disso.

Novas férias chegaram em outubro e consegui colocar Wi-Fi em casa e descansar mais um pouco...e fiquei NOIVA!

Chegou novembro e a vida, finalmente, parece que começou a entrar nos eixos bem no final do ano... Fizemos um exercício da brigada de incêndio no trabalho, levei o garoto na primeira cerimônia de casamento na minha igreja – para ele ver como é. Fomos no cinema na super estréia do EM CHAMAS. Eu e mammy tivemos uma experiência trágica de falta de educação em uma apresentação de ballet e depois tive uma experiência ótima de educação em uma audição de conservatório com o garoto.

Durante todo o ano, tivemos blogagens coletivas, posts de desabafos, crises existenciais, estresse, ansiedade, problemas com família, amigos e namorado... enfim, o ano foi muito animado fora da rede e, por isso, acho que fiquei devendo escrever bem mais aqui para vocês. E foi muito bom ver que não foi um ano fácil, mas Deus esteve presente operando com Seu sustento. Não livrou a gente da fornalha, mas passou bem juntinho. 

2014 já chegando com uma página totalmente branquinha para você reescrever sua história. Coloque Deus na frente e manda bala porque tudo vai sair da melhor forma possível. O passado passou, o futuro é mistério. O presente é hoje é por isso é um presente de Deus para desfrutarmos.

Como sempre, não se esqueçam... Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!





terça-feira, 18 de junho de 2013

Olha o SUS aí gente!

Oi, tudo bem?

Bom, estou escrevendo esse post bem depois do ocorrido, porque no dia do ocorrido não tinha condições físicas ou psciológicas de estacionar aqui para contar o que aconteceu. Foram 18 horas de pronto-socorro, médicos, exames e uma espera interminável em uma cadeira no corredor da Santa Casa. Mas não era eu que estava lá. Eram pappy e mammy.

De tempos em tempos - pelas nossas contas, a cada dez anos - mammy tem pedras no rim. E isso dá aquela cólicazinha básica que todo mundo conhece e já ouviu falar. Mas dessa vez, o bicho pegou. Ela foi trabalhar normal e até conseguimos dar uma corridinha no centro da cidade para comprar um casaquinho pra eu usar no dia seguinte no jantar de dia dos namorados que ia ter com o garoto.

Mas, depois de poucas horas, ela me ligou no trabalho para avisar que já estava em casa com cólica. Conseguimos "controlar" as dores até quase o meio da madrugada, na base de um monte de remédios e combinações malucas que não deram em nada. Eu sei, eu sei: todo mundo diz que auto-medicação é perigosa e que sempre devemos procurar um médico. Mas, cá entre nós, para quem conhece bem um pronto-socorro de SUS sabe que é melhor evitar aquilo a todo custo porque o estrago pode ser maior se você procurar um médico de lá. #ironia

Só que a dor chegou no limite extremo para mammy e, no meio da madrugada, depois de pappy sair correndo para comprar remédio na única drograria 24 horas da cidade, ela pediu pra ir pro pronto-socorro. Eu sugeri ligar para o SAMU porque todo mundo que chega de SAMU - mesmo que tenha apenas uma unha encravada - passa na frente e é atendido primeiro. Mas pappy não quis me ouvir e levou ela de carro mesmo.

E ficamos eu e a Nina em casa, orando pra dar tudo certo.

O primeiro atendimento foi imediato por causa do estado dela, graças a Deus. O médico deu soro, injeção, pediu ultrassom e pediu para ela ficar em observação. Detalhe 1: isso foi às 2h15 da madrugada e o atendimento do ultrassom só abria às 7h. Detalhe 2: não tinha leito disponível para internação e ela teve que ficar na maca no corredor mesmo.

Depois de momentos trágicos nos quais ela realmente pensou que ia morrer por causa das reações da cólica - e graças a Deus que isso não aconteceu, amém, aleluia, louvado seja Deus por isso - ela já estava se sentindo melhor e teve que "doar" a sua maca para outra paciente pior e passou o resto do tempo sentada em uma cadeira no corredor. #absurdo.

O ultrassom abriu às 7h, ela fez o exame e teve que esperar o médico vir conferir o exame para liberá-la para voltar para casa. 

E esperou. 

E esperou. 

E esperou.

Nesse período todo, pappy ficou com ela e se comportou como um marido. E eu nem acreditava nisso! Ele ficou lá, calmo, apoiando, fazendo tudo que estava ao alcance dele para garantir que a "estadia" dela lá fosse a mais tranquila possível. Para quem conhece o histórico de pappy, posso garantir que isso foi um milagre divino do qual eu precisava para descansar e poder pensar em casar porque agora sei que pappy vai cuidar bem dela. Na medida do possível porque a gente sempre fica um pouco incrédula com as coisas.

Enquanto isso, mammy esperou. E esperou. E esperou.

Com tudo isso acontecendo, ainda tive a visita do chefe na empresa e a organização da festa caipira que ia acontecer no sábado e o trabalho estava particularmente caótico aquele dia. Não foi fácil.

Enquanto isso, mammy esperou. E esperou. E esperou.

Depois de 18 horas - isso mesmo, 18 horas - o médico finalmente apareceu, avaliou os exames dela e deu alta. Passou os remédios para ela tomar em casa e pediu retorno no consultório dele depois de 2 semanas.

Essa semana ela voltou lá (escrevo isso em 2/7 mas a data do post vai aparecer mais trás porque tenho muitas atualizações pra fazer) e a abençoada da pedra não existe mais. E agora, ela vai seguir a vida tomando os cuidados necessários para evitar uma nova crise nefrética daqui..uns dez anos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fazer o quê?!

Oi pessoa, tudo bem?

Puxa, faz muito tempo que não passo por aqui, né?! E o pior é que tenho tanta coisa para contar. Esses dias atrás bateu uma sessão nostalgia e até voltei a ler meus antigos post no meu antigo cantinho - clica aqui ó - porque me deu a sensação de que nunca tinha vivido tanta coisa ao mesmo tempo. E sabe o que descobri?? Fiquei chocada por perceber que minha humilde vidinha de antes era até mais animada! Sim, porque antes pequenos acontecimentos viravam grandes histórias.

Bom, então eu vou tentar resumir tudo que aconteceu nos últimos meses - puxa, fiquei muito tempo fora, certo?! - para tentar te atualizar um pouco.

Infelizmente, desde o início do ano estamos passando por algumas dificuldades pessoais aqui em casa porque pappy está sem trampo oficial. Infelizmente, foi feita uma baita sacanagem na empresa que ele estava e o pessoal resolveu dispensá-lo sem maiores explicações, do nada. Isso porque ele até serviu para trabalhar nos feriados do final do ano, durante as férias dele. Mas, enfim... a vida não costuma ser muito justa, certo?! E, relendo os posts antigos, fico pensando se certas consequências não chegam pra gente uma hora ou outra da vida... #fato. Então, jogaram a culpa no pessoal do meu trabalho que deu atendimento lá para justificar a dispensa de pappy - e por isso, eu peguei implicância com algumas pessoas que não me esclareceram a verdade verdadeira da história - e agora pappy está full time em casa, fazendo cursos, concursos e tentando achar um novo trabalho bem ao estilo que ele fez da outra vez...leiam os posts e entendam :)

Na contramão disso aí, o garoto resolveu que vamos casar. E até resolveu por prazo para isso: 2015.

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momentodeengolirbemsecoeentrarem...PÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂNICO

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Ok, o momento passou. Mas, agora é sério. Ele realmente quer casar e, desde o início do ano - ou até uns meses antes disso - ele começou a falar disso e nossas conversas se resumem à cerimônia, construção, casa, terreno, financiamento, dinheiro, economia, casamento, casamento, casamento. Affffffff!!!

Só que aí temos um pequeno problema, coisa miníma quase sem importância: eu NÃO tenho certeza!

Horrível dizer isso, né?! O cara me ama, me trata super bem, não briga comigo por causa do meu gênio extremamente instável/explosivo/implicante/maníaco/etc e tem todas as qualidades que qualquer garota - digo QUALQUER mesmo - ora a Deus todos os dias para encontrar. Mas eu NÃO tenho certeza se é isso que eu quero.

E explico o porquê: eu sempre, sempre mesmo, imaginei minha vida de uma forma bem simples: carreira profissional, independência financeira e... SOLIDÃO. Eu nunca quis e nunca precisei de ninguém do meu lado pra nada; sempre fui de fazer tudo sozinha, no máximo com mammy junto e não consigo me ver passando o resto da vida com alguém. E nunca senti falta de ninguém, sempre achei super estranho quem diz que não consegue viver sozinho. Eu acho isso ótimo!

Eu sei que casamento tem as vantagens de estar com quem se ama, pro resto da vida, dividir as coisas, poder namorar até tarde sem horário, acabar com as "proibições" que existem na fase do namoro e curtir bastante. Mas também envolve muito dinheiro, envolve muitas responsabilidades. Eu, por exemplo, vou passar a dividir minhas contas, minha casa e minha cama com outra pessoa. Vou ter que cuidar da casa, dele, de mim e do meu trabalho. Ou seja, vou ganhar muito mais obrigações do que tenho hoje.

Fora que fico pensando em morar longe de mammy, não poder mais desfrutar da companhia dela todo santo dia e toda a santa hora.... nossa, só de pensar nisso já me dá um nó na garganta. É sério!

Mas, estamos chegando num ponto crítico, onde eu não consigo me imaginar casada, mas também não consigo me imaginar abrindo mão dele. Ele já faz parte da minha vida, ele é meu parceiro, meu amigo de todas as horas, meu amor, meu presente. 

Acho que vou precisar fazer análise para resolver isso.

Por todos esses motivos e outros ainda - que eu explico depois senão o post vai ficar gigante - eu me afastei daqui e dos meus antigos hábitos e estou tentando retomar todos eles essa semana para ver se me sinto melhor. Sim, porque passei o último domingo deitada o dia todo porque minha coluna travou...de nervoso!