Oi, tudo bem?
Será que 2020 merece uma retrospectiva?
Ano totalmente atípico, acho que ninguém vai sair dele sem uma lição aprendida.
Então, vamos aos acontecimentos do meu 2020:
Janeiro
Em Janeiro, comecei o ano com o
pé esquerdo por conta das crises horríveis de dor na cervical que me levaram
algumas vezes para o pronto socorro. Por conta disso, descobri que minha
pressão estava alta e que eu tenho um escorregamento na vértebra c4.
Fevereiro
O mês do meu aniversário passou rápido por entre os inúmeros exames e tratamentos que tive que fazer por conta das minhas “novas” doenças.
Tive treinamento na cidade vizinha com a minha chefa e enfrentamos um dilúvio que fez estrago no interior paulista.
Bem no dia do meu aniversário – último dia do
mês – comecei as minhas aulas de Pilates.
Março
O mês que estava muito bem, com o trabalho bombando e o pilates indo de vento em polpa, virou de ponta cabeça no dia 20.
Tudo fechado, o mundo acabando, tivemos que paralisar todas as aulas na escola, montar
esquema de home office entre a nossa
equipe e reaprender a trabalhar em tempos de pandemia.
Abril
O mês em que o pico da pandemia nunca chegava... Acompanhamos os embates entre Mandetta x Bolsonaro, Dória x Bolsonaro, Dória x prefeitos e começamos a ver pessoas próximas ficarem doentes. Começamos a sofrer para ir no mercado e a dar banho em pacote de arroz.
No trabalho, 90% da equipe ficou em férias coletivas, enquanto eu fui
incluída na galera que ficou trabalhando presencialmente para manter a unidade
em funcionamento. Com isso, minhas férias foram canceladas e remanejadas ad eternum.
Foi o mês que retomei as postagens aqui como forma de colocar os pensamentos em dia e compartilhar coisas que estavam me ajudando a enfrentar o isolamento, como livros, filmes e séries além das lives que pudemos acompanhar no conforto do lar.
O garoto ficou doente no final do
mês e tivemos que encarar o pronto socorro – minha 1ª ida no hospital durante a
pandemia. Fomos de madrugada, não pude entrar com ele e nem ficar na calçada do
hospital esperando, tamanha era a neura de contaminação (confesso ter saudades
de tempos onde o cuidado e preocupação com o próximo era maior). Graças a Deus,
contamos 14 dias, o garoto teve plena recuperação e ninguém pegou covid.
Maio
Em Maio, continuamos aguardando o pico da pandemia: o medo de ficar doente era cada vez maior e cada tossida era prenúncio para uma oração de “Senhor, receba minha alma”. A coleção de máscaras ia aumentando para combinar com as poucas roupas que usávamos, além dos pijamas.
Os colaboradores em
férias coletivas voltaram ao trabalho e retomamos o esquema de home office para garantir que não
houvesse aglomeração. Começaram os cortes: 3 demissões na nossa unidade e o
medo de ficar desempregada vinha misturado com o alívio de poder ficar em casa,
recebendo seguro desemprego.
Eu e o garoto sofremos para acessar o CAIXA TEM para receber auxílio dele, como qualquer brasileiro que passou por isso. O garoto, finalmente, se reconectou
com Deus e começou o discipulado em uma nova igreja. Com isso, começamos a
acompanhar os cultos online de lá e
até eu me senti mais próxima de Deus, podendo acompanhar os cultos durante a
semana – coisa que não fazia há 13 anos, a não ser no período as férias, porque
trabalho durante a noite.
Junho
Mês mais tenso do ano no
trabalho. No final do mês, com muito suspense, alguns colaboradores foram
colocados em suspensão de contrato e outros continuaram trabalhando (eu
inclusa). O clima ficou pesado, com aquela sensação ruim de competição porque
as mesmas pessoas que permaneceram trabalhando em abril, também permaneceram
trabalhando em junho.
A raiva com o resto do mundo crescia, à medida que víamos pessoas sem máscara, aglomerando e não seguindo as orientações para evitar a pandemia (mal sabia eu que isso era só o começo).
Para distrair do clima pesado, o
garoto e eu fizemos a loucura de pegar o carro e ir na cidade vizinha comer meu
querido risoto de camarão. Obviamente de marmita, dentro do carro e seguindo
todas as orientações de segurança e saúde da OMS hahaha.
Ligamos no restaurante,
confirmamos se eles estavam fazendo comida para entrega e fizemos o pedido para
ir buscar.
40 minutos depois, chegamos na
cidade e o garoto foi no restaurante. A gerente, toda fina, ficou toda
preocupada se o risoto estaria frio por conta da demora para buscar e daí o
garoto explicou que éramos de outra cidade e tínhamos ido lá só para comer o
risoto hahaha.
No carro, depois de desinfetar o
isopor e as latas de refrigerantes, paramos em frente a praça da cidade – que estava
interditada com a faixa da covid – e saboremos nosso querido risoto, meio frio
mesmo – com os talheres que levamos de casa devidamente desinfetados.
E continua a retro no próximo post...
3 comentários:
Realmente esse ano foi pesado para todos nós.
Feliz 2021, muita saúde e felicidade.
Big Beijos
www.luluonthesky.com
Pude relembrar várias coisas que você vivenciou esse ano porque eu vivenciei também.
Obrigado pela visita ao meu blog. Estarei por aqui agora. Esteja à vontade para sempre visitar o meu espaço também.
Feliz Ano Novo!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Ano tenso total.
Espero que esteja melhor da cervical.
Beijossssssss
┌──»ʍi૮ђα ツ
Postar um comentário